Desenvolvimento de um mix de produtos cosméticos para bebês desde a formulação até o lançamento do produto final

Autores

  • Ana Paula Nascentes de Deus Fonseca Siqueira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Bianca Steffani Araújo Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Poliane Elizabeth Silva Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Vinício da Silva Costa Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

estudo de estabilidade, mix de cosméticos para bebês, pele de bebês

Resumo

O segmento de cosméticos caracteriza-se como uma das áreas mais bem-sucedidas nos últimos tempos, sendo crescente a cada ano o consumo de produtos de higiene pessoal infantis. O presente trabalho teve como objetivo desenvolver e realizar o estudo de estabilidade preliminar de um mix de produtos cosméticos para bebês. Foram desenvolvidos uma loção hidratante (F1) e um sabonete líquido (F2) no laboratório de Farmacotécnica e Controle de Qualidade do UNIPAM, utilizando-se as Boas Práticas de Fabricação. As formulações foram definidas após pesquisas bibliográficas em literaturas científicas. Após a definição das formulações padrão, realizou-se o Estudo de Estabilidade Preliminar através de testes feitos em triplicata nas amostras: estresse térmico, centrifugação, ciclo gelo-degelo 24 horas a 40° ± 2°C e 24 horas a 4 ± 2° C durante 12 dias, teste este que está em andamento. No estudo de estabilidade, foram avaliadas as características organolépticas (aspecto, cor e odor) e ensaios físico-químicos (pH, condutividade elétrica, densidade e viscosidade). Para o preparo da F1, foram utilizados ativos com propriedades hidratantes e emolientes para a promoção da hidratação da pele do bebê. Para o preparo da F2, foram utilizados tensoativos suaves que provocam a mínima agressão à pele. Para ambas as formulações, foi utilizada como conservante uma mistura de fenoxietanol e isotiazolinona de modo a minimizar o risco de alergia local e a toxicidade à pele. A amostra F1 primeiramente apresentou processo de instabilidade e separação de fases nos testes de estresse térmico e centrifugação. Diante disso, a formulação foi repensada e foi adicionado como estabilizante o aristoflex AVL para se evitar a separação de fases da formulação. Os testes foram feitos novamente, e a amostra permaneceu inalterada, podendo, assim, seguir com a F2 para o ciclo gelo-degelo. Obtiveram-se formulações com aspecto liso, homogêneo, coloração característica, sem alterações organoléticas nos parâmetros físico-químicos analisados. Os resultados indicaram que a formulação cumpriu os parâmetros analisados. Estudos futuros de estabilidade acelerada e de longa duração devem ser realizados para se aperfeiçoar a estabilidade da formulação e se estimar a validade.

Downloads

Publicado

2019-04-25

Edição

Seção

Resumos