Desenvolvimento de uma máscara facial contendo argila branca e avaliação de sua estabilidade

Autores

  • Larissa Costa Keles de Almeida Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Isabella Gomes de Sousa Dias Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Vinício da Silva Costa Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

argilas cosméticas, cosméticos faciais, estudo de estabilidade

Resumo

É de extrema importância o desenvolvimento de um cosmético para a melhoria do aspecto da pele e para a prevenção de danos que possam acelerar seus processos de envelhecimento. Nesse contexto, os objetivos principais das máscaras de argilas brancas são auxílio na regeneração, absorção de oleosidade, sujidades, cicatrização de acnes, devido ao seu alto teor de silício e alumínio, que reequilibra o organismo e proporciona maciez a pele (SOUZA, 2004; RIBEIRO, 2006; ZAGUE, 2007). A valorização de produtos estéticos para a melhoria do aspecto da pele e a prevenção de danos representam um importante ramo do mercado. As clínicas naturalistas utilizam as argilas cosméticas, de forma isolada ou associadas a outras técnicas terapêuticas, assim como os maiores e mais avançados centros estéticos do mundo. A pesquisa objetivou desenvolver e realizar estudo de estabilidade preliminar de uma máscara facial contendo argila branca. A formulação foi definida após revisão de literatura científica e foram produzidos lotes de bancada (FM1 e FM2) até ser obtido o produto com características desejadas. Foi realizado o estudo de estabilidade preliminar por meio de testes em triplicatas nas amostras: estresse térmico, centrifugação e ciclos de 24 horas a 40°C ± 2°C e 24 horas a 4°C ± 2° C durante 12 dias e realizados ensaios físico-químicos (pH, densidade, viscosidade e condutividade elétrica) e ANOVA. Após o teste de centrifugação, observou-se a separação de fases devido ao aumento da força exercida pela centrifuga em conjunto com a densidade da argila na formulação. No estresse térmico, após o arrefecimento das amostras à temperatura ambiente, analisou-se que, durante o banho-maria na temperatura de 40ºC, não houve instabilidade. Porém, durante os testes em banho-maria submetidos a temperaturas de 50, 60 e 70ºC, as amostras apresentaram separação de fases. De acordo com Cavalcanti (2006), a vitamina A mostra instabilidade em temperaturas acima de 40°C. Com base nesses resultados, sugere-se armazenar o produto em temperaturas abaixo de 40ºC, por exemplo, temperatura ambiente. Durante toda a análise estatística do estudo, a formulação final não apresentou diferenças estatisticamente significativas. Para se avaliar melhor a estabilidade e se estimar a validade do produto, sugere-se realizar a modificação da formulação, acrescentando um novo agente antioxidante, realizar o estudo de estabilidade acelerada, além de pesquisas de embalagens finais.

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Publicado

2019-04-25

Edição

Seção

Resumos