Funcionalidade dos membros superiores de indivíduos ativos após protocolo de fadiga muscular

Autores

  • K. O. Gabriel Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • D. S. Gomes Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

teste funcional, baecke, indivíduos ativos, CKCUEST, UQYBT

Resumo

Introdução: Os testes funcionais são uma ferramenta de avaliação que tem como objetivo nivelar uma determinada atividade ou esporte, identificando os indivíduos com risco de lesões em determinadas situações e economizando a realização de exames mais invasivos ou demorados. Os testes são dinâmicos e realizados em cadeia cinética fechada, permitindo a identificação de déficits de força, potência muscular, além de avaliar a propriocepção e o controle motor. Objetivo: Verificou-se a interferência da fadiga muscular na funcionalidade dos membros superiores das pessoas ativas. Metodologia: Este trabalho foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética com o seguinte parecer 91012418.6.0000.5549. A amostra deste estudo foi construída por 15 indivíduos ativos, com faixa etária entre 20 a 40 anos. Os indivíduos foram submetidos a dois testes funcionais, o Closed Kinetic Chain Upper Extremity Stability Test (CKCUEST) e o Upper Quarter Y-Balance Test (UQYBT). Na sequência, os indivíduos foram submetidos a um protocolo de fadiga muscular dos membros superiores. Após a realização desse protocolo, eles foram reavaliados, por meio dos testes funcionais CKUEST e UQYBT. Para a análise estatística, utilizou-se o software Statistical Package for the Social Science (SPSS). Para a comparação dos testes pré e pós fadiga, utilizou-se o teste t-Student pareando (dados normais) ou o teste de Wilcoxon (dados não-normais), o nível de significância estabelecido foi de 0,05. Resultados: O teste CKUEST esquerdo obteve p=0.0019, e o direito p=0.0008, constatando que o desempenho físico pós fadiga aumentou em relação ao desempenho pré fadiga. O teste UQYBT com direção látero-inferior direito obteve p=0.04 e medial direito obteve p=0.0218. Somente estes tiveram valores significativos, estatisticamente, de aumento de desempenho físico pós fadiga em relação ao pré fadiga, enquanto que, nos de direção látero-superior direito e esquerdo, medial esquerdo e látero-inferior esquerdo não se observou valores significativos, estatisticamente, entre pré e pós fadiga muscular. Conclusão: Embora não tenha modificado o desempenho funcional em todos os testes utilizados no estudo, os resultados sugerem que o desempenho nos indivíduos ativos pós fadiga muscular é melhor que no desempenho pré fadiga muscular. Assim, exercícios de cadeia cinética fechada de extremidade superior devem ser adicionados em avaliação dos indivíduos para que possam ter uma melhor avaliação do seu desempenho funcional.

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Publicado

2019-04-25

Edição

Seção

Resumos