Avaliação da qualidade de vida e força da musculatura respiratória em pacientes com insuficiência cardíaca

Autores

  • Lara Deoclides daCosta Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Lara Luiza Magalhães Caixeta Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Kelly Cristina Faria Nunes Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Lays Magalhães Braga Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

insuficiência cardíaca, força muscular respiratória, qualidade de vida

Resumo

Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica via final comum de diversas doenças cardíacas. A IC é decorrente de qualquer condição cardíaca que reduza a eficácia do bombeamento sanguíneo pelo coração e cursa com sintomas como fadiga muscular, dispneia e redução da qualidade de vida. Objetivos: O presente estudo teve como objetivo avaliar a força da musculatura respiratória em pacientes com IC classe funcional New York Heart Association (NYHA) I e II através do aparelho manovacuômetro e avaliar a qualidade de vida destes indivíduos por meio do questionário validado SF-36. Métodos: Trata-se de uma pesquisa do tipo transversal, realizada com pacientes que estão em acompanhamento no ambulatório de cardiologia no Centro Clínico de Especialidades Médicas de Patos de Minas. Os dados foram coletados na Clínica de Fisioterapia do UNIPAM entre agosto e setembro de 2018, após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa. A análise estatística foi realizada por meio do programa SPSS Statistics 23. A amostra foi constituída por 15 participantes de ambos os sexos, feminino (60%) e masculino (40%), com média de idade 55±10 anos. Resultados: Os resultados mostraram uma redução significativa da pressão inspiratória máxima obtida (63,7± 19,3 cmH2O) em relação ao valor predito (128,9±59,2 cmH2O) (p=0,001) e da pressão expiratória máxima do valor obtido (68,7±26,3 cmH2O) em relação ao predito (168,40±29,3 cmH2O) (p=0,001). Em relação a avaliação da qualidade de vida, o domínio mais comprometido foi o da limitação por aspectos físicos (33,3±32,2) e o menos comprometido o da limitação por aspectos sociais (60,53±28,2). Conclusão: Com base nesses resultados, conclui-se que a IC acomete as pressões inspiratórias e expiratórias máximas e gera um impacto negativo sobre a qualidade de vida destes pacientes, com maior comprometimento do aspectos físico.

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Publicado

2019-04-25

Edição

Seção

Resumos