Prevalência de sintomas musculoesqueléticos em docentes do ensino superior

Autores

  • J. F. M. Pereira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • C. A. Garcia Meneguci Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • R. C. Faria Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

docentes, fisioterapia, dor musculoesquelética

Resumo

Introdução: Os problemas musculoesqueléticos englobam diversas condições degenerativas e inflamatórias, podendo vir a ocasionar problemas nos músculos, nas articulações, nos nervos periféricos, nos tendões e nos vasos. Nas classes trabalhadoras, incluindo a profissão dos docentes, é evidente o número de registros de distúrbios musculoesqueléticos. Diante desse contexto, faz-se necessária a identificação dos sintomas musculoesqueléticos como forma de aprimorar a investigação dos problemas de saúde resultantes das atividades dos docentes. Objetivo: Verificar a prevalência de sintomas musculoesqueléticos em docentes do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM). Materiais e Métodos: Tratou-se de um estudo observacional, com delineamento transversal e de caráter quantitativo. Foi realizado após a aprovação do CEP do Centro Universitário de Patos de Minas, sob o número 2.664.477. Utilizou-se um questionário envolvendo aspectos gerais, de trabalho e de saúde (sexo, idade, jornada de trabalho), e o questionário nórdico de sintomas osteomusculares (dor em quais regiões pré-determinadas) aplicado a partir do Google Forms. A análise dos dados foi realizada por meio de estatística descritiva. Resultados e Discussão: Dos docentes pesquisados, 68,8% são mulheres, 54,2% possuem entre 5 e 15 anos de docência, 79,2% dormem menos de 8 horas por dia e 60,4% apresentam excesso de peso. O seguimento corporal com maior comprometimento nos últimos 12 meses foi o pescoço (54,2%), seguido da parte superior das costas (45,8%), das partes inferiores das costas (43,8%) e dos ombros (41,7%). Dos pesquisados, 22,9% mostraram ter problemas na região do pescoço nos últimos 7 dias. Esses fatores influenciam diretamente a saúde dos docentes, o que é confirmado por Lima Jr e Silva (2014), que consideram os professores uma das classes mais suscetíveis a esses problemas, pois há uma grande sobrecarga da jornada de trabalho, tensão e alterações na qualidade de vida. Conclusão: Verificou-se que os docentes sofrem alguma alteração musculoesquelética, principalmente na região do pescoço. Nesse sentido, é necessário que os fisioterapeutas criem estratégias para atuarem na prevenção e na reabilitação dessa população, a fim de se diminuírem os sintomas.

Downloads

Publicado

2019-04-25

Edição

Seção

Resumos