Uso de dietas hipercalóricas na indução de obesidade e esteatose hepática em ratos Wistar

Autores

  • Ana Lúcia da Silva Amaral Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Wilker Dias Silva Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Jessica Resende Ribeiro Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Lara Daiana Ribeiro de Proença Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

Palavras-chave: dietas hipercalóricas, esteatose hepática, obesidade

Resumo

A obesidade se tornou um grande problema para a população já que sua prevalência cresceu acentuadamente nas últimas décadas, principalmente nos países em desenvolvimento. Considerando a importância de estudos sobre o papel da alimentação no desenvolvimento e/ou prevenção da obesidade, este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da ingestão de dietas hipercalóricas na composição corporal e no fígado de ratos Wistar. O experimento teve duração de 21 dias, onde nove roedores, adultos jovens, foram separados em três grupos (n=3): Grupo Controle - foi submetido à dieta padrão (AIN-93G); Grupo Hipercalórico 1 - recebeu dieta constituída por 46% de ração (AIN-93G), 46% de leite condensado e 8% de óleo de soja; Grupo Hipercalórico 2 – foi alimentado com dieta contendo 40% de ração (AIN-93G), 40% de leite condensado e 20% de sacarose. Água e dieta foram ofertadas ad libitum a todos os grupos experimentais. O acompanhamento do crescimento ponderal foi realizado através da pesagem dos roedores a cada dois dias usando a balança semi analítica, também foi verificada a média de ingestão da ação dos animais. Na etapa final do experimento, após privação de água e ação durante 6 horas, foi realizada eutanásia em câmara de dióxido de carbono. Em seguida, foram feitas a coleta e a pesagem do fígado dos animais e observadas as possíveis mudanças morfológicas no órgão. O peso corporal, ganho de peso e peso do fígado foram comparados no software SigmaStat® 4.0, por meio da análise de variância (ANOVA) e pelo teste de Bonferroni, considerando P < 0,05. Os dados obtidos neste experimento não apresentaram diferença estatística entre si em relação ao peso final, ganho de peso, consumo alimentar e peso do fígado. Contudo foi possível observar o início de um quadro de esteatose hepática nos grupos Testes 1 e 2 indicando que mesmo que a ingestão hipercalórica, porum curto período, não seja capaz de influenciar diretamente no ganho de peso corporal de roedores esta, ainda assim, pode causar prejuízos no organismo.

Downloads

Publicado

2019-04-25

Edição

Seção

Resumos