Efeitos do treinamento de hidroginástica sobre a pressão arterial e frequência cardíaca em mulheres adultas

Autores

  • Gilson Caixeta Borges Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Letícia Boaventura Basílio Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Elaine Silvia Carvalho Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Bryan Teixeira Coelho Dias Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Ana Caroline Cornelio de Meneses Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

pressão arterial, frequência cardíaca, hidroginástica

Resumo

Introdução: Fatores hemodinâmicos, como a pressão arterial e a frequência cardíaca, impactam diretamente e indiretamente na qualidade de vida e na saúde das pessoas. O exercício físico tem demonstrado controlar e reduzir a morbimortalidade cardiovascular. Objetivo: Verificar os efeitos do treinamento de hidroginástica na pressão arterial e na frequência cardíaca em mulheres adultas. Materiais e Métodos: Participaram do estudo 60 mulheres, com idade entre 50 e 60 anos, 30 do grupo controle (GC), com idade média de 56 + 3,1 anos, e 30 do grupo hidroginástica (GH), com média de 56 + 2,8 anos. O GH fez 30 sessões de 50 minutos de exercícios localizados, três vezes/semana, e o GC não fez nenhuma atividade regular no período. As medidas de pressão arterial (PA) e de frequência cardíaca (FC) foram aferidas após 5 minutos de repouso, segundo recomendações da American Heart Association (2015). Aprovação CAAE 75797317.1.0000.5549. Resultados e Discussão: O GC obteve médias de FC de 80,91 + 11,22 e 79,43 + 9,52 bpm, enquanto o GH obteve, respectivamente, médias de 82,81 + 10,44 e 86,57 + 11,14 bpm nas avaliações pré e pós-treinamento, com diferença estatística significativa intragrupo apenas no GH.  Quando comparados os grupos GH e GC, antes e depois, pode-se observar que os dois grupos eram estatisticamente diferentes nos dois momentos. Quanto à PA sistólica, o GC obteve, respectivamente, médias de 123,08 + 14,84 e 121,71 + 18,89 mmHg, e o GH obteve, respectivamente, 122,73 + 14,78 e 117,85 + 14,14 mmHg, nas avaliações pré e pós-treinamento,  com  diferença estatística intragrupo apenas para o GH. Quando comparados os dois grupos, GC e GH, antes e depois do treinamento, pode-se observar que houve diferença estatística entre os grupos apenas após o treinamento. Quanto à PA diastólica, o grupo GC obteve médias de 81,93 + 13,86 e 78,68 + 9,09 mmHg, e o GH obteve, respectivamente, 79,74 + 10,27 e 75,68 + 9,73 mmHg, nas avaliações pré e pós-treinamento, com diferença estatística entre o antes e o depois para os dois grupos. Quando comparados os dois grupos, GC e GH, observou-se que os dois grupos eram estatisticamente diferentes antes e depois do treinamento. Conclusão: Pode-se concluir, pelo presente estudo, que o treinamento de hidroginástica foi uma variável importante para reduzir a PA sistólica, mas não a PA diastólica, e que a FC não se mostrou influenciada pelo treinamento de hidroginástica.

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Publicado

2019-04-25

Edição

Seção

Resumos