Tratamento medicamentoso e fisioterapêutico na osteoartrose de joelho

existe impacto na qualidade de vida?

Resumo

Introdução: A osteoartrose de joelho (OJ), também conhecida como osteoartrite ou artrose, é a mais predominante desordem articular crônica no mundo, associada a incapacidade, a risco de quedas, a fraturas e a diminuição da qualidade de vida. Objetivo: Analisar o impacto do tratamento fisioterapêutico e medicamentoso sobre a qualidade de vida de pacientes com OJ, além de listar os medicamentos e observar os tratamentos de fisioterapia mais utilizados. Métodos: Trata-se de uma pesquisa observacional transversal, realizada com 15 indivíduos com diagnóstico de OJ, matriculados no programa UNIPAM Sênior do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM. Os dados foram coletados entre agosto e setembro de 2018 após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa, sob o parecer 2.769.729 e CAAE 91941818.7.0000.5549, por meio de um questionário geral, com questões sociodemográficas e clínicas, e de um questionário de avaliação de qualidade de vida SF-36.  Resultados e discussão: A amostra foi constituída apenas pelo gênero feminino, tendo como média de idade de 67 ± 9 anos. Sobre a fisioterapia, constatou-se que as condutas mais utilizadas foram as seguintes: alongamento (100%), ADM (93,33%), crioterapia (86,66%), eletroterapia (73,33%) e fortalecimento muscular (73,33%). As classes de fármacos mais utilizadas foram os seguintes: analgésicos/anti-inflamatórios (16,66%), suplemento/vitamínico (12,12%) e antiartrósico (8,12%). Com relação aos domínios do questionário SF-36, o domínio mais comprometido foi o físico (45,66). Já o domínio menos comprometido foi o social (72,66). Conclusão: Notou-se um impacto negativo da OJ no domínio físico da qualidade de vida. Quanto ao tratamento mais utilizado, têm-se a cinesioterapia e a eletrotermofototerapia como recursos fisioterapêuticos e os anti-inflamatórios como classe de fármacos.