Avaliação da qualidade de vida em mulheres acometidas por fibroedema geloide (FEG)

Autores

  • Tauyene Aparecida Oliveira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Lays Magalhães Braga Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

fibroedema geloide, estética, mulheres, qualidade de vida

Resumo

Introdução: O FEG é uma das disfunções estéticas que mais atingem a população feminina, gerando um impacto na estética e na qualidade de vida (QV). Objetivo: Verificar a QV de mulheres submetidas a protocolo fisioterapêutico para tratamento do FEG. Material e Métodos: Estudo do tipo ensaio clínico, descritivo e longitudinal. Critérios de exclusão: alunas que estivessem em tratamento estético ou realizando algum tipo de atividade física, que apresentassem patologias que pudessem comprometer o tratamento e pacientes que não apresentassem pontuação maior que 18 pontos no Mini Exame do Estado Metal. Critérios de inclusão: idade entre 20 e 35 anos, que apresentassem queixas de FEG e que aceitassem participar do estudo e assinassem o Termo e Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). O estudo foi realizado na Clínica de Fisioterapia do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), após aprovação prévia do Comitê de Ética e Pesquisa do UNIPAM, parecer nº 3.304.501. A amostragem foi do tipo não probabilística por conveniência. Após inclusão das voluntárias no protocolo, elas responderam ao questionário validado Quality of Life Measurement for Patients With Cellulite (CELLUQOL). Em seguida, o procedimento terapêutico foi iniciado com a assepsia da pele com álcool 70%, logo após foi aplicado gel aquoso para o uso do Ultrassom Terapêutico marca Sonopuls. Para a realização da Endermoterapia, utilizou-se óleo de amêndoas e o aparelho Beauty Dermo. Cada paciente realizou 10 atendimentos, com horário marcado e previamente agendado pelas pesquisadoras. Houve um intervalo de um dia entre um atendimento e outro. A análise estatística foi realizada por meio do programa estatístico SPSS Statistic 23. As variáveis são apresentadas como média ± desvio padrão ou números absolutos e frequência (%) quando apropriado. A comparação entre os dados antes e após o tratamento foi realizada por meio do Test T Student com um nível de significância de p<0,05. Resultados e Discussão: Foram atendidas cinco voluntárias, com média de idade de 23,6 ± 3,5. Na avaliação pré-tratamento, houve uma média de 51,8 e desvio padrão de 15,4 dos scores estabelecidos, indicando que o FEG afeta pouco na vida das voluntárias. Após o tratamento, a média foi de 36,0 e desvio padrão de 11,4, ou seja, o FEG já não afeta na QV dessas voluntárias. O teste-t pareado revelou diferença significativa (p<0.02) entre os dados avaliados iniciais e finais do tratamento, comprovando estatisticamente a eficácia do protocolo. Santana e Uchôa (2015) relacionaram os fatores de risco com os dados sociodemográficos e constataram a complexidade do FEG; relataram ainda que o mesmo deve ser compreendido como um agravante de saúde, deixando de ser apenas uma preocupação de estética, já que pode afetar na funcionalidade do indivíduo. Conclusão: O protocolo fisioterapêutico proposto mostrou-se eficaz na melhora da QV das mulheres acometidas por FEG.

Biografia do Autor

Tauyene Aparecida Oliveira, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduanda do 10º período do curso de Fisioterapia – UNIPAM

Lays Magalhães Braga, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professora orientadora – UNIPAM

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Publicado

2020-11-26

Edição

Seção

RESUMOS - EDUCAÇÃO FÍSICA