Ventilação não invasiva (VNI) nas emergências cardiorrespiratórias e a atuação do fisioterapeuta
Palavras-chave:
cardiorrespiratória, emergências, fisioterapia, ventilação não invasivaResumo
Introdução: A atuação do fisioterapeuta no setor de urgências e emergências promove aos pacientes atendimentos mais rápidos e eficientes. Reduz o uso desnecessário de ventilação mecânica invasiva, intubações e complicações respiratórias. A ventilação não invasiva (VNI) é caracterizada pelo suporte ventilatório de pressão positiva realizado através das vias aéreas superiores aplicando-a por meio das interfaces (nasais, oronasais ou faciais totais); tem como objetivo o recrutamento alveolar para aumentar a complacência e também a capacidade residual funcional (CRF), dessa forma, reduz o Shunt intrapulmonar e o trabalho ventilatório, favorecendo na melhora da relação ventilação/perfusão. Objetivo: O objetivo geral deste estudo é revisar, de forma sistemática, os índices de sucesso e insucesso do uso de VNI nas emergências cardiorrespiratórias e a influência das intervenções fisioterapêuticas. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura que utilizou de pesquisas nas bases de dados SCIELO e GOOGLE ACADÊMICO, nas quais se aplicaram os descritores: “ventilação não-invasiva”, “emergências”, “cardiorrespiratórias” e “fisioterapeuta”. Foram consideradas apenas publicações nacionais, entre os anos de 2008 a 2018, sendo estes os critérios de inclusão. Resultados e discussão: Ao total foram encontrados vinte e um artigos, porém foram excluídos aqueles que não tinham como foco de estudo a VNI ou que não descreviam sobre patologias cardiorrespiratórias sendo estes sete artigos. Diante dos achados, as incidências associadas à utilização de VNI são patologias que geram deterioração das trocas gasosas. As variadas formas de intervenções fisioterapêuticas mostraram-se eficazes nas internações, porém não foram encontradas evidências de que sua atuação teria sido decisiva. Conclusão: A utilização criteriosa e correta da VNI, juntamente com a assistência fisioterapêutica, reduz a necessidade de intubação, os índices de mortalidade e o tempo de internação em pacientes que chegam às emergências com queixas cardiorrespiratórias.