Ventilação não invasiva (VNI) nas emergências cardiorrespiratórias e a atuação do fisioterapeuta

Autores

  • Natalia Aparecida Lopes Souza Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Natália Messias Alves Vieira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Lays Magalhães Braga Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

cardiorrespiratória, emergências, fisioterapia, ventilação não invasiva

Resumo

Introdução: A atuação do fisioterapeuta no setor de urgências e emergências promove aos pacientes atendimentos mais rápidos e eficientes. Reduz o uso desnecessário de ventilação mecânica invasiva, intubações e complicações respiratórias. A ventilação não invasiva (VNI) é caracterizada pelo suporte ventilatório de pressão positiva realizado através das vias aéreas superiores aplicando-a por meio das interfaces (nasais, oronasais ou faciais totais); tem como objetivo o recrutamento alveolar para aumentar a complacência e também a capacidade residual funcional (CRF), dessa forma, reduz o Shunt intrapulmonar e o trabalho ventilatório, favorecendo na melhora da relação ventilação/perfusão. Objetivo: O objetivo geral deste estudo é revisar, de forma sistemática, os índices de sucesso e insucesso do uso de VNI nas emergências cardiorrespiratórias e a influência das intervenções fisioterapêuticas. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura que utilizou de pesquisas nas bases de dados SCIELO e GOOGLE ACADÊMICO, nas quais se aplicaram os descritores: “ventilação não-invasiva”, “emergências”, “cardiorrespiratórias” e “fisioterapeuta”. Foram consideradas apenas publicações nacionais, entre os anos de 2008 a 2018, sendo estes os critérios de inclusão. Resultados e discussão: Ao total foram encontrados vinte e um artigos, porém foram excluídos aqueles que não tinham como foco de estudo a VNI ou que não descreviam sobre patologias cardiorrespiratórias sendo estes sete artigos. Diante dos achados, as incidências associadas à utilização de VNI são patologias que geram deterioração das trocas gasosas. As variadas formas de intervenções fisioterapêuticas mostraram-se eficazes nas internações, porém não foram encontradas evidências de que sua atuação teria sido decisiva. Conclusão: A utilização criteriosa e correta da VNI, juntamente com a assistência fisioterapêutica, reduz a necessidade de intubação, os índices de mortalidade e o tempo de internação em pacientes que chegam às emergências com queixas cardiorrespiratórias.

Biografia do Autor

Natalia Aparecida Lopes Souza, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduanda do Curso de Fisioterapia – UNIPAM

Natália Messias Alves Vieira, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduanda do Curso de Fisioterapia – UNIPAM

Lays Magalhães Braga, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professora do Curso de Fisioterapia – UNIPAM

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Publicado

2020-11-26

Edição

Seção

Resumos