Diástase abdominal e perfil de gestantes

Autores

  • Andressa Nogueira Paiva Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Lays Magalhães Braga Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

diástase, fisioterapia, gestação

Resumo

Introdução: Diversas adaptações fisiológicas acometem os sistemas respiratório, digestivo, nervoso, circulatório e urinário, além do músculo esquelético. As alterações provocadas pela progesterona, estrogênio e relaxina, associadas ao crescimento do útero podem ocasionar o estiramento dos músculos abdominais, principalmente no músculo reto do abdome. A diástase do músculo reto abdominal (DMRA), a qual consiste é o afastamento ou separação dessa musculatura ao longo da linha alba. Objetivo: avaliar o perfil epidemiológico das gestantes da população de Patos de Minas e a presença de diástase abdominal em gestantes. Método: é uma pesquisa de coorte transversal, com amostragem não probabilística por conveniência, contendo dezenove indivíduos, do sexo feminino, gestantes, com idade gestacional entre dezesseis e trinta semanas, residentes em Patos de Minas. A idade média entre elas foi de vinte e sete anos. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNIPAM e executado após aprovação do mesmo, com número de aprovação nº 3. 140. 701. Primeiramente, foi aplicado um questionário sócio-demográfico, após cada gestante assinou o termo de consentimento livre e esclarecido. Para avaliação da diástase, a gestante permaneceu em decúbito dorsal na maca, em seguida, com o auxílio de uma fita métrica foram coletadas as medidas das regiões umbilical, supra umbilical (4,5 cm acima da região umbilical) e infra umbilical (4,5 cm da abaixo da região umbilical). Posteriormente, cada local foi marcado com lápis dermatográfico, então, foi pedido que a gestante realizasse flexão de tronco e para medir a distância em cada região foi utilizando o paquímetro. Resultados: Os resultados revelaram que houve maior diástase na região umbilical, seguida da região supra umbilical e, em terceiro lugar, a região infra umbilical. Discussão: A DMRA é bastante comum na gravidez, sendo mais frequente na região umbilical, obtendo valor de 10, 3%. Conclusão: De acordo com os dados coletados neste estudo, foi possível concluir que a gestação causa diástase abdominal e as regiões mais acometidas foram principalmente a região umbilical, seguida da região supra umbilical e por último a região infra umbilical.

Biografia do Autor

Andressa Nogueira Paiva, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduanda do 10º período do curso de Fisioterapia – UNIPAM

Lays Magalhães Braga, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professora orientadora – UNIPAM

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Publicado

2020-11-26

Edição

Seção

Resumos