Avaliação da capacidade cognitiva e incidência de incontinência urinária em idosos institucionalizados e não institucionalizados

Autores

  • Karen Stéfany Santos Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Kelly Christina de Faria Nunes Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

envelhecimento cognitivo, idosos, incontinência urinária

Resumo

Introdução: O processo de envelhecimento é acompanhado pelo declínio em algumas habilidades cognitivas. Entre os idosos, é comum encontrar Incontinência Urinária (IU), fator este que implica problemas psicológicos e sociais para os pacientes e familiares. As incapacidades funcionais ou mentais influenciam na dependência do idoso no ambiente familiar, gerando uma busca pelas instituições de longa permanência (ILPI’s). Objetivo: Avaliar a capacidade cognitiva e a incidência de incontinência urinária em idosos institucionalizados e não institucionalizados. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo de caráter descritivo, transversal, de natureza quantitativa. A amostra foi composta por dois grupos: 18 idosos institucionalizados, moradores de instituições de longa permanência, e outro com 18 idosos não institucionalizados, selecionados aleatoriamente, buscando uma homogeneidade quanto ao sexo em ambos os grupos. A investigação da incontinência urinária foi realizada através do instrumento International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ – SF). Já a avaliação da função cognitiva foi mensurada por meio do Mini Exame do Estado Mental (MEEM). Resultados: Foram encontrados os maiores escores do ICIQ-SF entre os idosos institucionalizados, demonstrando diferença estatisticamente significante entre os dois grupos (p= 0,011). De acordo com o comprometimento cognitivo, foi observado que os idosos não institucionalizados não apresentaram este comprometimento (26,78 ± 2,36), enquanto os institucionalizados apresentaram comprometimento leve (22,83 ± 5,87), demonstrando diferença estatisticamente significante entre os dois grupos (p= 0,020). Conclusão: Concluiu-se com o presente estudo que os idosos institucionalizados apresentaram maior incidência de incontinência urinária e um comprometimento cognitivo leve demonstrando que esta disfunção pode ser considerada um fator de risco para a IU. É importante ressaltar a importância dos exercícios fisioterapêuticos no desempenho das aptidões cognitivas e funcionais.

Biografia do Autor

Karen Stéfany Santos, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduanda do 10º período do curso de Fisioterapia – UNIPAM

Kelly Christina de Faria Nunes, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professora orientadora – UNIPAM

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Publicado

2020-11-26

Edição

Seção

Resumos