Julgamentos pelo STF

decisões constitucionais ou decisões políticas?

Autores

  • Anna Beatriz Sant’Ana Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Camila Faria Valadão Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Gabriel Rodrigues Marques Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Julia Luiza Ribeiro Caetano Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Rafaela Aguiar Lopes Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Tayllor William Alves Faria Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Thaís Verônica da Silva Alves Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Wania Alves Ferreira Fontes Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

Supremo Tribunal Federal, julgamentos em segunda instância, segurança jurídica, ativismo judicial, prisão em segunda instância

Resumo

O artigo faz uma análise da constitucionalidade e da influência política nos julgamentos feitos pelo STF no Brasil. Devido à importância do STF para a proteção da Constituição Federal e de todo o ordenamento jurídico, este estudo vem contribuir com futuras soluções de conflitos entre a justiça e o jogo político, de forma a garantir segurança jurídica aos cidadãos. As recentes decisões do STF têm causado espanto no meio jurídico e na sociedade, a exemplo da decisão sobre a prisão em Segunda Instância: de proibida passou a ser permitida e, em curto espaço de tempo, passou a ser proibida novamente. Este trabalho teve a intenção de responder a esta pergunta: as modificações de entendimento do STF sobre a prisão em Segunda Instância tem causado insegurança jurídica? O estudo objetivou analisar as recentes decisões do STF para verificar se causam insegurança jurídica ou se estão em conformidade com o papel que lhe atribuiu a Constituição da República Federativa do Brasil. O método utilizado foi o dedutivo-bibliográfico, utilizando a Constituição Federal de 1988, livros e artigos diversos. A pesquisa teve como finalidade contribuir para um melhor entendimento sobre as constantes mudanças de posicionamento do STF, principalmente nos últimos anos, em que se pode perceber que o Poder Judiciário tem assumido papel de Poder Executivo e de Poder Legislativo, parecendo ferir o princípio da autonomia e da independência dos poderes. Se verdadeira tal premissa, verifica-se a existência de um risco ao Estado Democrático de Direito. Concluiu-se que as recentes decisões têm sido baseadas em um jogo político e em decisões constitucionais. Mesmo quando o meio social pede por decisões políticas que dão um sentimento de punibilidade, é necessário respeitar os preceitos processuais da constituição, em especial, a teoria da presunção de inocência, um dos pilares dos Direitos Humanos.

Biografia do Autor

Anna Beatriz Sant’Ana, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Estudante de Direito

Camila Faria Valadão, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Estudante de Direito

Gabriel Rodrigues Marques, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Estudante de Direito

Julia Luiza Ribeiro Caetano, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Estudante de Direito

Rafaela Aguiar Lopes, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Estudante de Direito

Tayllor William Alves Faria, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Estudante de Direito

Thaís Verônica da Silva Alves, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Estudante de Direito

Wania Alves Ferreira Fontes, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professora orientadora

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Publicado

2023-02-14