Eficiência de atrativos em armadilhas no monitoramento de broca-do-café
Palavras-chave:
Coffea, controle, Hypothenemus hampeiResumo
O café desempenha um papel de suma importância no cenário do agronegócio brasileiro, sendo um dos principais produtos de exportação do país. No entanto, a cultura do café enfrenta diversos desafios, e um deles é a presença constante da broca-do-café (Hypothenemus hampei). Essa praga ataca os frutos do café, causando perdas quantitativas e qualitativas na produção. Isso ocorre, pois, a broca-do-café perfura o grão, oviposita e, quando as larvas eclodem, se alimentam do endosperma, resultando na destruição total ou parcial do grão. Diante desse cenário, o objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia de diferentes atrativos e modelos de armadilhas no monitoramento da broca-do-café. O experimento foi realizado na fazenda Aragão, localizada no município de Patos de Minas, MG, em julho de 2023, em uma área cultivada com a variedade Catucaí Vermelho. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, com os tratamentos distribuídos em um esquema fatorial 5 x 2. Os fatores analisados foram cinco combinações de atrativos (água, metanol + etanol, metanol + etanol + café, café + vinagre de maçã, café + vinagre de vinho tinto) e dois modelos de armadilhas (IAPAR e GENEB), distribuídos em três blocos. As armadilhas foram instaladas no terço médio das plantas e foram submetidas a avaliações semanais. Posteriormente, os dados coletados foram encaminhados para análise no Laboratório de Genética e Biotecnologia da UNIPAM. Os dados obtidos com as avaliações foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas ao Teste de Tukey a nível de 5% de significância, utilizando o software SISVAR. Os resultados das análises de identificação e contagem revelaram diferenças significativas entre os atrativos. No entanto, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas em relação às armadilhas, aos blocos e a interação entre atrativos e armadilhas.