Tratamento de sementes de milho com bioestimulantes

Autores

  • Eduarda Alves Zica Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Luís Henrique Soares Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

aminoácidos, extrato de algas, micronutrientes

Resumo

Na busca por alternativas eficientes para reduzir as perdas na cultura do milho, é fundamental avaliar os efeitos fisiológicos dos produtos estimulantes na diminuição dos danos e no aumento da produtividade. O presente estudo teve como objetivo avaliar o uso de diferentes bioestimulantes e suas combinações no aumento da massa das plantas, quantificando parâmetros como massa de raiz, caule e folhas, além da velocidade de emergência das sementes tratadas. O experimento foi conduzido em campo, em Brasilândia de Minas - MG, na rodovia 181, KM 120, a uma altitude de 520 m. Cada unidade experimental consistiu de um vaso de 11 litros, e para o plantio, utilizou-se a cultivar K9606VIP3, com dez sementes por vaso. O experimento foi implantado em 12 de julho e avaliado no estádio V6/7. Foram testados oito tratamentos com quatro repetições, totalizando 32 unidades experimentais, distribuídas conforme delineamento em blocos casualizados (DBC). Os tratamentos foram os seguintes: T1 - Controle; T2 - Extrato de algas (EA); T3 - Aminoácidos (Aa); T4 - Zn+Mo+Ni+Mn+B (Micro); T5 - EA+Aa; T6 - EA+Micro; T7 - Aa+Micro; T8 - EA+Aa+Micro. Foram coletadas quatro plantas em cada repetição para avaliação da massa fresca no estádio V6/7, com separação de folhas, caule e raiz, seguida de pesagem em balança digital. O índice de velocidade de emergência (IVE) foi contabilizado durante 7 dias após o plantio. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade de erro. Sob condições ideais de desenvolvimento, os bioestimulantes testados tiveram pouca influência no aumento dos parâmetros avaliados. No entanto, em condições adversas, observou-se um efeito positivo desses compostos. Conclui-se que, embora os bioestimulantes testados não tenham proporcionado efeitos positivos no aumento da massa fresca de raiz, caule e folha, assim como no IVE das sementes de milho K9606VIP3 em condições ideais, seu uso pode ser vantajoso em condições desfavoráveis de crescimento.

Biografia do Autor

Eduarda Alves Zica, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente de Agronomia

Luís Henrique Soares, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professor orientador

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Publicado

2024-10-25

Edição

Seção

Resumos - Agronomia