Resposta do feijão carioca a doses de fertilizante potássico
Palavras-chave:
adubação, Phaseolus vulgaris, cloreto de potássioResumo
O feijoeiro é reconhecido como uma cultura que demanda uma considerável quantidade de nutrientes, especialmente devido ao seu ciclo curto e ao sistema radicular pouco desenvolvido. Entre esses nutrientes, destaca-se o potássio (K), essencial para o desenvolvimento adequado das plantas. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto de diferentes doses de fertilizante potássico no crescimento e na produtividade do feijão carioca na região do Alto Paranaíba, por meio da análise da matéria seca, do número médio de vagens por repetição, do diâmetro médio do caule, da altura das plantas e do volume radicular. O experimento foi conduzido em vasos na casa de vegetação do Centro Universitário de Patos de Minas, em Minas Gerais. Utilizou-se um delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições e cinco tratamentos correspondentes às diferentes doses de potássio: T1: 0, T2: 50, T3: 75, T4: 100, T5: 150kg ha-1 de K2O. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), e para a comparação entre tratamentos, aplicou-se o Teste de Tukey utilizando o software estatístico SISVAR versão 5.7. Embora os tratamentos não tenham apresentado diferenças significativas, observou-se que a matéria seca de todos os tratamentos foi maior do que a da testemunha a partir da dose de 75kg ha-1 de potássio. Apesar da falta de significância estatística, houve uma tendência de redução no número de vagens por planta e no volume radicular com o aumento das doses de potássio. Por outro lado, verificou-se uma tendência de aumento no diâmetro médio do caule e na altura das plantas com o aumento das doses de potássio. Portanto, nas condições em que o experimento foi realizado, o aumento das doses de potássio não influenciou significativamente os parâmetros analisados.