A contribuição das suplementações e da prática de exercícios físicos no tratamento de pacientes com esclerose lateral amiotrófica (ELA)

uma revisão sistemática

Autores

  • Camila Mendes Silva Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM
  • Amanda Alves Braga Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM
  • Gabriela Luiza Nogueira Camargos Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM
  • Thaís Allemagne Carvalho Vilarinho Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM
  • Brenda Thais Alves Cardoso Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Palavras-chave:

Esclerose Lateral , Amiotrófica , exercício físico , suplementação

Resumo

A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta os neurônios motores superiores e inferiores, levando à perda de força e funcionalidade. A redução do déficit motor e a manutenção das habilidades dos pacientes impactam diretamente sua qualidade de vida e sobrevida. Este estudo tem como objetivo identificar e sintetizar, com base em evidências da literatura científica, informações sobre o papel da suplementação e da prática de exercícios físicos no tratamento da ELA. Trata-se de uma revisão sistemática registrada no PROSPERO (CRD42024552104) e conduzida conforme as diretrizes do PRISMA. As buscas foram realizadas de forma independente por quatro pesquisadores nas bases de dados Medline/PubMed, SciELO e Cochrane, empregando a estratégia PICOT (P: paciente; I: intervenção; C: comparação; O: desfechos; T: tempo). A qualidade das evidências foi avaliada pela escala PEDro, e os dados foram analisados por meio de estratégias de avaliação e agrupamento dos resultados. Os achados indicam que a suplementação com vitamina E, metilcobalamina e acetil-L-carnitina, bem como a prática de exercícios físicos (força, flexibilidade, resistência e fisioterapêuticos), apresentam benefícios para pacientes com ELA. A suplementação demonstrou associação com a manutenção da força muscular, funcionalidade e aumento da sobrevida, enquanto os exercícios físicos reduziram efeitos adversos, como quedas, e contribuíram para a diminuição da degeneração dos neurônios motores. Conclui-se que, embora as intervenções devam ser individualizadas, tanto a suplementação quanto a prática de exercícios físicos mostram-se promissoras na melhoria da funcionalidade e qualidade de vida dos indivíduos com ELA

Biografia do Autor

Camila Mendes Silva, Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Discente do Curso de Medicina

Amanda Alves Braga, Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Discente do Curso de Medicina

Gabriela Luiza Nogueira Camargos, Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Discente do Curso de Medicina

Thaís Allemagne Carvalho Vilarinho, Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Discente do Curso de Medicina

Brenda Thais Alves Cardoso, Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Docente do Curso de Medicina

Publicado

2025-04-08

Edição

Seção

Resumos