Atualizações no manejo da doença do refluxo gastroesofágico
Palavras-chave:
Gastroenterologia, GERD, Inibidores da bomba de prótons, Refluxo gastroesofágicoResumo
No esôfago encontramos dois esfíncteres; o esfíncter esofagiano superior e inferior. A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) se desenvolve quando o conteúdo duodenogástrico flui para o esôfago devido ao enfraquecimento ou disfunção do esfíncter esofagiano inferior. A DGRE causa sintomas incomodativos, afetando negativamente a qualidade de vida dos pacientes. Diante disso, o objetivo deste estudo foi analisar as tendências atuais e futuras no manejo da DRGE. O presente estudo consiste em uma revisão exploratória integrativa de literatura. Realizou-se um levantamento bibliográfico por meio de buscas eletrônicas em bases de dados, sendo selecionados, por meio de critérios de exclusão, 21 artigos para análise final e construção da revisão. Globalmente, a DRGE é altamente prevalente na prática médica, especialmente nos países ocidentais, onde pode afetar até 20% da população. A doença apresenta sintomas típicos, como pirose e regurgitação e atípicos, como sintomas esofágicos e extra-esofágicos. O diagnóstico precoce da DRGE é crucial para iniciar o tratamento e prevenir complicações, podendo ser feito clinicamente por meio de exames como a endoscopia digestiva alta (EDA). Quanto ao tratamento, ele é dividido em clínico, com modalidades farmacológicas ou não, além do tratamento cirúrgico. Apesar dos avanços no diagnóstico e no tratamento da DRGE, é necessário destacar a importância da busca por novas abordagens terapêuticas e medidas de prevenção mais eficazes, visto que a doença ainda representa um desafio significativo para a saúde pública