Impactos no Brasil da substituição gradual da vacina oral contra poliovírus pela vacina inativada contra poliovírus

Autores

  • João Andréa Molinero Neto Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM
  • Amanda Alves Braga Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM
  • Cecília Pereira Silva Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM
  • Rômulo Vinícius Guidorizzi Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM
  • Francis Jardim Pfeilsticker Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM
  • Karine Cristine de Almeida Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Palavras-chave:

poliomielite , poliovírus , vacina oral contra poliomielite , vacina inativada contra poliovírus

Resumo

A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente crianças, podendo causar paralisia. A prevenção é feita por meio da vacinação, com duas opções: a vacina oral (OPV) e a vacina inativada (IPV). Embora o Brasil tenha alcançado grandes avanços na eliminação da poliomielite, o risco de reintrodução permanece. O objetivo deste estudo foi analisar o impacto da substituição da vacina oral pela vacina inativada em crianças de até 5 anos no Brasil, além de identificar os fatores que atenuam essa mudança. A revisão de literatura foi realizada entre junho e agosto de 2024, utilizando a estratégia PICO. Foram selecionados artigos completos publicados nos idiomas português, inglês e espanhol. Os operadores booleanos “and”, “or” e “not” foram empregados nas bases de dados Google Scholar, BVS, SciELO, PubMed e EbscoHost. A maioria dos estudos analisados discute as características do poliovírus e das vacinas disponíveis, além das estratégias globais para erradicar a poliomielite. A vacina oral contra poliomielite utiliza o vírus atenuado, o que pode resultar em mutações e gerar vírus derivados do poliovírus (VDPV), capazes de causar surtos em áreas com baixa cobertura vacinal. Para mitigar esse risco, recomenda-se a substituição da OPV pela IPV, que utiliza o vírus inativado, eliminando o risco de mutações e oferecendo maior segurança na proteção. A troca da OPV pela IPV, contudo, levanta preocupações sobre a eficácia da prevenção, ressaltando a necessidade de mais investimentos em vacinas, programas de conscientização e melhorias no saneamento básico para garantir a proteção contínua contra o vírus

Biografia do Autor

João Andréa Molinero Neto, Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Discente do Curso de Medicina

Amanda Alves Braga, Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Discente do Curso de Medicina

Cecília Pereira Silva, Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Discente do Curso de Medicina

Rômulo Vinícius Guidorizzi, Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Discente do Curso de Medicina

Francis Jardim Pfeilsticker, Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Docente do Curso de Medicina

Karine Cristine de Almeida, Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Docente do Curso de Medicina

Publicado

2025-04-08

Edição

Seção

Resumos