Relação da terapia de reposição hormonal durante a menopausa e o risco cardiovascular

Autores

  • Maria Eduarda Maffessoni Carvalho Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM
  • Eduarda Gomes de Brito Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM
  • Gabriella Gonçalves Caixeta Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM
  • Iris Isabela da Silva Medeiros Guimarães Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM
  • Lorena Marques Heck de Piau Vieira Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Palavras-chave:

fatores de risco cardiovascular , terapia de reposição hormonal , menopausa

Resumo

As doenças cardiovasculares (DCV) representam a principal causa de mortalidade entre homens e mulheres em nível global. Na menopausa, a terapia de reposição hormonal (TRH) é frequentemente utilizada para atenuar os sintomas característicos desse período e prevenir o desenvolvimento de condições patológicas, incluindo as DCV. O presente estudo tem como objetivo analisar o impacto da TRH na menopausa sobre o risco cardiovascular em mulheres. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, fundamentada na estratégia PICO, com busca realizada nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), SciELO, PubMed, EBSCO e Google Scholar, abrangendo publicações no período de janeiro de 2020 a agosto de 2024, nos idiomas português e inglês. A amostra final incluiu 15 estudos considerados relevantes para a temática. Os resultados indicam que a redução dos níveis de estrogênio durante a menopausa contribui para um maior risco cardiovascular, favorecendo o desenvolvimento de hipertensão e aterosclerose. A TRH pode mitigar esses riscos ao melhorar a função endotelial, reduzir processos inflamatórios e otimizar o perfil lipídico. No entanto, sua eficácia é mais significativa quando iniciada precocemente, dentro da chamada "janela de oportunidade". Conclui-se que a relação entre TRH e risco cardiovascular é influenciada por múltiplos fatores, como o tempo de início do tratamento, a dosagem e a via de administração hormonal. Dessa forma, a decisão de iniciar a TRH deve ser individualizada e compartilhada entre médico e paciente, considerando os riscos, benefícios e preferências individuais

Biografia do Autor

Maria Eduarda Maffessoni Carvalho, Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Discente do Curso de Medicina

Eduarda Gomes de Brito, Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Discente do Curso de Medicina

Gabriella Gonçalves Caixeta, Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Discente do Curso de Medicina

Iris Isabela da Silva Medeiros Guimarães, Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Docente do Curso de Medicina

Lorena Marques Heck de Piau Vieira , Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Docente do Curso de Medicina

Publicado

2025-04-08

Edição

Seção

Resumos