Cafeína e seus efeitos estimulatórios na memória

Autores

  • Leomar dos Santos Silva Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Vinícius Slonski Delboni Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Guilherme Nascimento Cunha Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

cafeína, memória, estimulação, rendimento, universidades

Resumo

A cafeína é um dos compostos mais abundantes de nossa alimentação, presente em uma diversa gama de alimentos como café, chás e refrigerantes, é consumida em grandes quantidades por boa parte da população. Em razão disso, seus efeitos sobre o organismo humano ganharam cada vez mais destaque, dentre eles, o mais estudado é a estimulação do sistema nervoso central. Essa capacidade de tornar as pessoas alertas e amplificar o rendimento, bem como o ânimo, popularizou a cafeína entre grupos como estudantes e caminhoneiros. Logo, estudos começaram a surgir, e comprovaram bioquimicamente tudo o que antes era experimentado na prática, além de descobrir novas aplicabilidades como a capacidade de potencializar os efeitos analgésicos. Em alguns estudos, a hipótese de o efeito da cafeína resultar em melhoras significativas do processo de memorização vem sendo elucidada, principalmente pela relação direta entre memorização e nível de cansaço. E esse é o objetivo do presente trabalho, que pretende analisar a relação da cafeína com a capacidade de armazenar conhecimentos. A relevância desse estudo, tem intima relação com o sentimento de capacidade e utilidade do indivíduo, sensação essa, que mantem ligações com a memorização e cognição. Sendo assim, a capacidade de guardar informações um processo fundamental para a definição da saúde dos indivíduos. Em relação a neurofisiologia, a cafeína é associada a alterações nos mecanismos de memorização e exaustão, por meio de seu efeito estimulatório que é contrário e compete com o efeito inibitório da adenosina. A cafeína, compete com a adenosina, sob forma de um antagonista, favorecendo assim a continuidade do processo sináptico, tendo efeito excitatório. Os receptores para adenosina, são purinérgicos acoplados a proteína G. O que se sabe de fato, é que a cafeína inibe o cansaço por meio dos fatores citados. Foi realizada a busca dos dados nas bases de dados Google Scholar, EBSCO, SCIELO e LILACS, em português e inglês, por meio dos seguintes descritores: Cafeína, Memoria, Estimulação, Rendimento, Universidades, combinados entre si.

Biografia do Autor

Leomar dos Santos Silva, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Acadêmicos do Curso de Medicina do Centro Universitário de Patos de Minas

Vinícius Slonski Delboni, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Acadêmicos do Curso de Medicina do Centro Universitário de Patos de Minas

Guilherme Nascimento Cunha, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Docente do Curso de Medicina do Centro Universitário de Patos de Minas

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Publicado

2020-06-24

Edição

Seção

Resumos