Papel da hemotransfusão no tratamento do choque hemorrágico nos dias atuais
Palavras-chave:
choque hemorrágico, hemotransfusão, traumaResumo
Introdução: O Choque hemorrágico (CH) é a forma de choque hipovolêmico na qual uma grande perda sanguínea leva a um déficit na oxigenação celular, responsável por cerca de 30%-40% da mortalidade precoce no trauma. A ressuscitação volêmica no CH é motivo de debate: volume, tipo de fluido e as metas a serem atingidas. Objetivos: Revisar as bases teóricas da abordagem terapêutica voltada para a ressuscitação volêmica do paciente em choque, dando ênfase na atualização do papel da hemotransfusão. Metodologia de busca: Revisão sistemática de artigos científicos originais, incluindo ensaios clínicos e revisões, nas bases de dados Medline, BVMS/BIREME, Scielo e EBSCO. Ao enfatizar os termos “choque”, “hemotransfusão” e “trauma”, foram selecionados 18 artigos. Discussão:A decisão de iniciar a transfusão baseia-se, principalmente, na resposta do doente, sendo resposta transitória ou mínima, sem resposta e aqueles com hemorragia classe III ou IV - necessitarão de sangue e derivados como parte precoce de sua reanimação. Diante disso, o reconhecimento instantâneo do CH e o estancamento do sangramento são táticas para salvar vidas. Nos casos de transfusão maciça é importante administrar precocemente os produtos do sangue - hemácias, plasma e plaquetas - em uma razão que tende a ser de 1:1:1 e não mais a reposição de 3:1, representando uma melhora dos pacientes. Considerações finais: A partir desse estudo, considera-se que embora a terapêutica ideal de abordagem do choque hemorrágico não esteja plenamente acordada, a rapidez no controle da hemorragia, a restauração do volume intravascular, resgate perfusional é imprescindível.