Escala de coma de glasgow com resposta pupilar (ECG-P) e sua relação com o prognóstico de pacientes com TCE
uma revisão da literatura
Palavras-chave:
glasgow, pupila, traumatismoResumo
Introdução: Traumatismo crânio-encefálico (TCE) é uma das maiores causas de morte no mundo. Mais da metade dos traumatizados morrem nos primeiros momentos após o acidente. Contudo, a triagem inicial envolvendo a avaliação neurológica, pode interferir nesse prognóstico. Por isso existem várias escalas de avaliação de consciência, sendo a mais utilizada a Escala de Coma de Glasgow, que sofreu atualização em 2018, e se tornou a Escala de Coma de Glasgow com Resposta Pupilar (ECG-P). Objetivos: A fim de contribuir com a atualização dos profissionais de saúde, objetivou-se descrever a nova escala e a sua relação com o prognóstico do TCE. Metodologia de Busca: Trata-se de uma revisão da literatura. Consultando as bases Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Google Acadêmico, PubMed, Scielo, e o portal da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, com os descritores “glasgow”, “pupila” e “traumatismo”, nos idiomas inglês e português, foram selecionados 5 artigos científicos publicados entre os anos 2011 a 2018. Discussão: Os artigos trouxeram a nova Escala de Glasgow, que incluiu a Pontuação de Reatividade Pupilar (PRP). Ela foi modificada a partir da observação de que essa resposta à luz ajuda na estratificação de risco do paciente e consequentemente no seu prognóstico. No novo parâmetro, deve ser feita a subtração da PRP, e o escore vai de 1 a 15. Conclusão: A partir da análise, afirma-se a importância da atualização da Escala de Glasgow na relação com os desfechos de TCE. Por isso deve ser incentivado o conhecimento do assunto e a adesão de médicos e socorristas.