Perfil epidemiológico da hanseníase no brasil e sua correlação com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

Autores

  • Guilherme Rosa Marques Gomes Melo Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Tamiris Alves Menezes Bernardes Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Danilo Pereira Lima Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Mateus Lacerda Medeiros Silva Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Antônio Régis Gomes Guimarães Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Rafael Rosa Marques Gomes Melo Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • José de Paula Silva Universidade de Franca (UNIFRAN)
  • Natália de Fátima Gonçalves Amâncio Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

hanseníase, epidemiologia, índice de desenvolvimento humano

Resumo

A hanseníase é uma doença infecciosa crônica e não fatal causada pelo Mycobacterium leprae, cujas manifestações clínicas são principalmente restritas à pele e ao sistema nervoso periférico. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) visa medir o desenvolvimento a partir da realização de três dimensões: longevidade, saúde e renda. Objetivos: A fim de contribuir com ações de prevenção e controle da doença, objetivou-se caracterizar o seu perfil epidemiológico das regiões, relacionando com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Metodologia: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, realizada por meio de levantamento nas bases de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no período de 2005 a 2015, além da extração de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Resultados: Sob essa ótica, identificou- se o comportamento da hanseníase nas regiões do Brasil, bem como suas nuances. Os resultados evidenciam que entre 2005 a 2015 houve uma redução aproximada de 46,5%, 34,9%, 60%, 50% e 27% nos novos casos de hanseníase notificados nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste na devida ordem. Discussão: As regiões que obtiveram maior redução, Sul e Sudeste, detêm IDH de 0,756 e 0,753, respectivamente. As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, apresentaram redução inferior, ressaltando- se os valores de IDH de 0,681, 0,659 e 0,752, respectivamente. Conclusão: A partir da análise dos dados, firma- se que há uma relação do binômio IDH-hanseníase. Assim, é imprescindível que as ações de promoção de saúde para o controle da patologia sejam estruturadas com coesão e equidade.

Biografia do Autor

Guilherme Rosa Marques Gomes Melo, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Acadêmicos(as) de Medicina, Centro Universitário de Patos de Minas, Patos de Minas, MG-BR

Danilo Pereira Lima, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Acadêmicos(as) de Medicina, Centro Universitário de Patos de Minas, Patos de Minas, MG-BR

Mateus Lacerda Medeiros Silva, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Acadêmicos(as) de Medicina, Centro Universitário de Patos de Minas, Patos de Minas, MG-BR

Antônio Régis Gomes Guimarães, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Acadêmicos(as) de Medicina, Centro Universitário de Patos de Minas, Patos de Minas, MG-BR

Rafael Rosa Marques Gomes Melo, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Acadêmicos(as) de Medicina, Centro Universitário de Patos de Minas, Patos de Minas, MG-BR

José de Paula Silva, Universidade de Franca (UNIFRAN)

Farmacêutico, Doutor em Promoção de Saúde pela Universidade de Franca- UNIFRAN

Natália de Fátima Gonçalves Amâncio, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Fisioterapeuta, Centro Universitário de Patos de Minas, Patos de Minas, MG-BR

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Publicado

2018-08-10

Edição

Seção

Resumos