Avaliação de período de imersão em água como método para superação de dormência de sementes de Schizolobium parahyba (Vell.) Blake

Autores

  • Amanda Castro dos Santos Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Marília Braga Costa Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Junia Cristina Ferreira Sousa Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Ana Paula Ribeiro Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Vinicius de Morais Machado Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

embebição, germinação, guapuruvu, quebra de dormência

Resumo

O Schizolobium parahyba (Guapuruvu) é uma espécie pioneira pertencente à família das Leguminosas, indicada para plantios em áreas degradadas em razão do seu rápido crescimento. Suas sementes apresentam dormência devido à impermeabilidade do tegumento à água, dificultando o processo germinativo, ocasionando um atraso e desuniformidade na germinação, promovida pela presença de compostos fenólicos, que protegem a semente do estresse hídrico e do ataque de microrganismos. Nesse contexto, objetivou-se, no presente trabalho, avaliar a eficiência da superação de dormência de Schizolobium parahyba (Guapuruvu), por meio do método de imersão em água quente à 90ºC, variando-se o tempo de resfriamento à temperatura ambiente. Os experimentos foram conduzidos nos laboratórios do Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM, em Patos de Minas, Minas Gerais. As sementes foram distribuídas em quatro tratamentos contendo 25 repetições cada, sendo o tratamento 1 a testemunha (não foi aplicada nenhuma técnica de superação de dormência) e os tratamentos 2, 3 e 4, com tempo de resfriamento de 72, 48 e 24 horas, respectivamente. As avaliações foram feitas diariamente a partir do décimo dia e encerradas quando se completaram 50 dias após a primeira avaliação. Foram calculados os índices de velocidade de emergência (IVE) de cada tratamento, em que estima número médio de plântulas normais emergidas por dia. O número final de plântulas emersas foi transformado em percentagem e considerado percentagem de germinação (PG). Os resultados obtidos na porcentagem de germinação aos 50 dias (PG) evidenciaram que o tratamento 2 apresentou a maior porcentagem, com 52%. A menor porcentagem foi registrada no tratamento 1, com 24%. Os tratamentos 3 e 4 apresentaram os mesmos índices, com 48%. Na avaliação do IVE, o tratamento 4 foi superior aos demais, registrando o valor de 4,47. Entretanto, observou-se o menor valor do IVE nos tratamentos 1 e 2, com valores variando de 2,33 a 2,47. O teste de germinação para as sementes de Schizolobium parahyba (Guapuruvu) indica que a melhor técnica aplicada foi o tratamento 2, apesar de apresentar um menor IVE (2,47), obteve-se a maior PG (52%), considerando que quanto menor o valor obtido pela fórmula de velocidade de germinação ou emergência, tem-se lotes de sementes com maior potencial fisiológico.

Biografia do Autor

Amanda Castro dos Santos, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduanda em Engenharia Ambiental e Sanitária

Marília Braga Costa, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduanda em Engenharia Ambiental e Sanitária

Junia Cristina Ferreira Sousa, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduanda em Engenharia Ambiental e Sanitária

Ana Paula Ribeiro, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduanda em Engenharia Ambiental e Sanitária

Vinicius de Morais Machado, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professor orientador

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Publicado

2019-11-22