Uso de sementes de Luffa aegyptiaca (bucha vegetal) para tratamento de água de abastecimento humano

Autores

  • Larissa Cristina Ribeiro Porto Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Laís Ferreira Caixeta Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • André Luiz Ramos Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Débora Clarisa Teles Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Daniel Oliveira e Silva Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

coagulante alternativo, Luffa aegyptiaca, qualidade da água

Resumo

Os recursos hídricos têm grande importância para a sobrevivência dos seres vivos, principalmente do ser humano, sendo de extrema relevância que a água se enquadre nos parâmetros físicos e químicos da Portaria nº 5/2017 do Ministério da Saúde para ser utilizada no abastecimento humano após tratamento específico. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a viabilidade da biomassa obtida a partir de sementes da Luffa aegyptiaca (Bucha Vegetal) em diferentes granulometrias (1,0 g; 3,0 g; 5,0 g; 7,0 g e 9,0 g) como coagulante alternativo de água de abastecimento humano. O estudo foi conduzido nos laboratórios de Bromatologia e Monitoramento Ambiental do UNIPAM, onde foram produzidos vinte dois litros e meio de água sintética com turbidez e cor inicial subsequente de 500 UNT e 480 UC, respectivamente, a qual foi utilizada para a realização de cinco testes em triplicata. Para a realização dos testes, as biomassas da Bucha Vegetal (BSB) foram adicionadas à água em um Jar-Test ALFAKIT com uma rotação inicial de 120 rpm, tempo de mistura de 20 minutos e período de decantação de 60 minutos. Após a decantação, foram analisados os parâmetros pH, turbidez, cor e condutividade. Os resultados obtidos foram comparados com os valores máximos permitidos pela portaria vigente e, para a comparação de médias, foi empregado o teste estatístico de Tukey a 5%. De modo geral, a média de remoção foi satisfatória, sendo a massa de 1,0 g a que apresentou melhores resultados nos parâmetros analisados, removendo cerca de 40,11% da cor, com uma taxa de remoção de turbidez de 56,86 %. O pH (7,87) atendeu à portaria, já a condutividade (121,40 us/cma) não foi passível de comparação por não haver um valor pré-estabelecido na norma. Os resultados obtidos apresentaram atendimento para o pH e boas remoções percentuais nos demais parâmetros, aproximando-se das exigências da Portaria nº 5/2017, um indicativo de que a BSB apresenta potencial efetivo na remoção de impurezas da água, logo, novos estudos com quantidades diferentes do coagulante são pertinentes a fim de uma maior exploração da biomassa.

Biografia do Autor

Larissa Cristina Ribeiro Porto, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduanda em Engenharia Ambiental e Sanitária

Laís Ferreira Caixeta, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduanda em Engenharia Ambiental e Sanitária

André Luiz Ramos, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduando em Engenharia Ambiental e Sanitária

Débora Clarisa Teles, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduanda em Engenharia Ambiental e Sanitária

Daniel Oliveira e Silva, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professor orientador

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Publicado

2019-11-22