https://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/issue/feedAnais do COMED2025-04-08T13:16:20-03:00Dra. Kelen Cristina Estavanate de Castro[email protected]Open Journal Systems<p style="text-align: justify;">Os Anais do COMED são publicações resultantes do Congresso Mineiro de Medicina (COMED) do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), atividade de extensão nos moldes de um congresso científico, destinada aos acadêmicos do curso de Medicina do UNIPAM, com vista a construir espaços para ampliação do conhecimento científico, indispensável para a formação acadêmica do futuro médico. É um evento de ocorrência anual organizado pelo Diretório Acadêmico Doutor Fued Elias Ésper (DAFEE) do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM) e pelo NDE do curso de Medicina. Este ano, o COMED será desenvolvido em parceria com a Associação Médica Regional de Patos de Minas. Este evento apresentará três (3) dias de amplos estudos, de incentivo à pesquisa e à integração. A apresentação de trabalhos científicos é uma oportunidade de mostrar o conhecimento produzido no ambiente universitário e de promover o reconhecimento do acadêmico. Ademais, pretende-se alcançar o desenvolvimento integral dos alunos de maneira responsável, crítica e prazerosa, cultivando todas as suas potencialidades e dimensões. Podem participar do processo de submissão de trabalhos inéditos quaisquer acadêmicos do curso de Medicina do UNIPAM, além de estudantes de Medicina de faculdades autorizadas pelo Ministério da Educação, sob orientação de um pesquisador, médico e/ou professor universitário.</p>https://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4701A urgência das políticas de saúde mental2024-09-03T16:50:03-03:00Anna Jhuliah Santin Franzon[email protected]Julia de Oliveira Alves[email protected]Luiza Braga Marques[email protected]Melina Fonseca Maia Franca Coury Alves[email protected]Thiago de Deus Cunha[email protected]<p>O objetivo deste estudo é descrever o perfil epidemiológico da saúde mental na microrregião de Patos de Minas e identificar as principais urgências nessa área. Trata-se de uma pesquisa retrospectiva quantitativa, com dados obtidos no banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). O tratamento dos dados foi realizado por meio de planilhas e gráficos no <em>software</em> Microsoft Excel e do programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS). Entre 2020 e 2022, os gastos com internações por transtornos mentais na microrregião de Patos de Minas reduziram-se em 31%, mas apresentaram um aumento de 138% em 2023. A taxa de suicídio cresceu 61% no mesmo período, com maior incidência entre homens de 30 a 39 anos. Apesar da redução de 25% nos óbitos por transtornos mentais, homens de 50 a 59 anos continuam sendo os mais afetados. O número de internações por transtornos mentais aumentou 348%, com a esquizofrenia sendo a principal causa. Os procedimentos ambulatoriais mantiveram-se estáveis até 2023, quando houve um aumento significativo, tendência que se manteve no primeiro semestre de 2024. A variação nos gastos com saúde mental reflete uma resposta instável à demanda, sugerindo um possível agravamento do quadro epidemiológico ou mudanças na gestão dos recursos. O aumento expressivo na taxa de suicídio aponta para possíveis lacunas nas intervenções preventivas. Além disso, a elevação das internações e dos procedimentos ambulatoriais indica uma demanda crescente, possivelmente influenciada pela pandemia. Entre 2020 e 2024, Patos de Minas registrou um aumento significativo nas internações, nos gastos e nos casos de suicídio, evidenciando a necessidade de políticas públicas eficazes e de um monitoramento contínuo da saúde mental na região.</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4630Perfil epidemiológico da dengue em Patos de Minas2024-08-31T19:12:22-03:00Larissa de Oliveira Rocha[email protected]Alan Francisco Pereira Araújo[email protected]Luísa de Deus Castro[email protected]Marisa Costa e Peixoto[email protected]<p>A dengue é uma arbovirose transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, caracterizada por um quadro febril que pode variar de sintomas leves a manifestações graves. Trata-se de um problema de saúde pública devido à sua elevada incidência, especialmente em períodos quentes e chuvosos. Nesse contexto, a epidemiologia é fundamental para compreender a dinâmica da doença em determinada região. O objetivo deste estudo foi analisar o perfil epidemiológico da dengue no município de Patos de Minas no período de 2019 a 2024. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, observacional e retrospectivo. Os dados foram obtidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), considerando as seguintes variáveis: ano de notificação, faixa etária, sexo, evolução clínica e classificação final. Os resultados indicaram a notificação de 33.072 casos no período analisado, com uma redução dos registros durante a pandemia, sugerindo possíveis subnotificações. Houve predominância de casos no sexo feminino, e a faixa etária mais acometida foi a de 20 a 39 anos. A maioria dos casos foi classificada como dengue clássica, apresentando altas taxas de cura. Diante desses achados, destaca-se a importância da notificação adequada e completa para caracterizar a dinâmica da doença na região, possibilitando a implementação de políticas públicas mais eficazes. Além disso, conhecer o perfil da população afetada permite identificar vulnerabilidades e direcionar ações de conscientização e prevenção para as áreas mais necessitadas, contribuindo para a redução dos impactos da doença.</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4617Impacto da mecânica ventilatória no prognóstico de pacientes com covid-19 em UTI2024-08-29T16:48:31-03:00José Lucas Lopes Gonçalves[email protected]Gabriel Jose Tarcísio Rodrigues[email protected]Júlia de Fátima Martins Pereira[email protected]Francyele Dos Reis Amaral[email protected]Lucas Tadeu Andrade[email protected]Juliana Ribeiro Gouveia Reis[email protected]<p>Este estudo analisou a mecânica ventilatória de pacientes com COVID-19 internados em UTIs e submetidos à ventilação mecânica, correlacionando variáveis como PEEP (pressão expiratória final positiva), VC (volume corrente) e SAT (saturação de oxigênio) com o tempo de internação. Trata-se de um estudo retrospectivo, realizado a partir da análise de prontuários de pacientes entre abril de 2021 e abril de 2022. A coleta de dados ocorreu no 1º e 5º dias de ventilação mecânica. Para a análise estatística, foram utilizados os testes de Wilcoxon e a correlação de Spearman. Dos 20 prontuários analisados, a maioria dos pacientes era do sexo feminino (57,16%) e apresentava comorbidades (60%). Observou-se poucas variações em VC e PEEP, mas uma alteração significativa na SAT ao longo da internação. A forte correlação entre o tempo de intubação e o tempo total de internação sugere um prolongamento associado. Os resultados enfatizam a relevância de intervenções específicas para pacientes graves de COVID-19 em UTIs, considerando a relação entre a melhora parcial da SAT e os desfechos desfavoráveis relacionados ao tempo prolongado de ventilação mecânica e internação.</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4682Lesão renal aguda induzida por picadas de abelha2024-09-03T11:25:23-03:00Maria Fernanda Londe de Lima[email protected]Bianca Cândido Araújo[email protected]Cassio Rafael Moreira Albino[email protected]<p>A lesão renal aguda (LRA) induzida por picadas de abelha é uma das complicações mais graves descritas na literatura. Este estudo tem como objetivo relatar o caso de um paciente que desenvolveu LRA secundária a nefrite intersticial aguda (NIA) após múltiplas picadas de abelha. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo e analítico, configurando-se como um relato de caso. A LRA é uma das principais causas de internação hospitalar, podendo prolongar o tempo de hospitalização. A NIA, por sua vez, representa uma causa relevante de LRA e pode estar associada a fatores como uso de medicamentos, infecções, doenças autoimunes e, raramente, picadas de insetos. Dentre essas, destaca-se a síndrome do envenenamento por picadas de insetos da ordem <em>Hymenoptera</em>, incluindo as abelhas, que requer intervenção precoce para evitar complicações. O presente estudo reforça a importância do desenvolvimento de critérios diagnósticos e estratégias de manejo adequadas para LRA induzida por picadas de abelha, a fim de garantir uma abordagem ágil nos casos graves e prevenir a progressão para doença renal crônica (DRC).</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4687Síndrome nefrótica secundária a amiloidose associada a mieloma múltiplo2024-09-03T12:12:18-03:00Bianca Cândido Araújo[email protected]Maria Fernanda Londe de Lima[email protected]Ana Carolina Gonçalves[email protected]<p>A síndrome nefrótica é uma condição clínica caracterizada por proteinúria superior a 3,5 g, hipoalbuminemia, edema e hipercolesterolemia, podendo estar associada à insuficiência renal progressiva. Este estudo, de caráter descritivo, narrativo e reflexivo, tem como objetivo descrever e compreender a complexidade da síndrome nefrótica associada à amiloidose, dada a raridade e gravidade dessa patologia, especialmente em adultos jovens. Apresentamos o relato de caso de uma paciente do sexo feminino, 44 anos, diagnosticada com amiloidose AL secundária a mieloma múltiplo, após manifestação clínica e investigação de síndrome nefrótica grave com proteinúria superior a 30 g, evoluindo com disfunção renal severa. A síndrome nefrótica pode ter causas primárias ou secundárias, sendo a amiloidose uma delas. Essa condição decorre da deposição extracelular de material proteico amiloide e, em alguns casos, está associada a doenças subjacentes, como o mieloma múltiplo. A descrição desse caso destaca-se pela gravidade e raridade da patologia, contribuindo para a disseminação do conhecimento no meio médico e para a realização de diagnósticos cada vez mais precoces e específicos, favorecendo o tratamento e a evolução dos pacientes.</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4736Impacto de modalidades dietéticas e modos de exercícios físicos em pessoas com esclerose lateral amiotrófica (ELA)2024-09-03T23:23:31-03:00Gabriela Luiza Nogueira Camargos[email protected]Thaís Allemagne Carvalho Vilarinho[email protected]Camila Mendes Silva[email protected]Amanda Alves Braga[email protected]Brenda Thaís Alves Cardoso[email protected]<p>A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa grave que compromete os neurônios motores, resultando em fraqueza muscular e perda de peso. Nesse contexto, a estabilização do peso e a preservação das funções físicas são fundamentais para a manutenção da autonomia dos indivíduos afetados. O objetivo deste estudo foi analisar, na literatura, as diferentes modalidades dietéticas e de exercícios físicos que possam contribuir para o aumento de peso e a melhoria da funcionalidade física em pacientes com ELA. Trata-se de uma revisão sistemática, registrada no PROSPERO (CRD42024552104) e conduzida de acordo com as diretrizes do PRISMA. As buscas foram realizadas de forma independente por quatro pesquisadores nas bases de dados Medline/PubMed, SciELO e Cochrane, utilizando a estratégia PICOT. A qualidade das evidências foi avaliada por meio da escala PEDro. Foram analisadas variáveis como tipo de dieta, regime de exercícios, momento de intervenção, características, duração e eficácia. Os resultados indicaram uma eficácia significativa das intervenções dietéticas hipercalóricas e dos exercícios físicos combinados no manejo da ELA. A manutenção do peso corporal e da função física esteve associada à adoção de dietas hipercalóricas e regimes combinados de exercícios. A abordagem integrada dessas intervenções demonstrou-se mais promissora do que sua aplicação isolada. Embora fatores individuais devam ser considerados na definição do plano alimentar, a dieta hipercalórica destacou-se por reduzir significativamente a perda de massa corporal. Além disso, os exercícios físicos combinados apresentaram impacto positivo na funcionalidade física dos pacientes.</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4724Estudo das alterações viscerais em fetos de ratas wistar tratadas com liraglutida2024-09-03T23:47:55-03:00Hugo Ribeiro Vinhal de Sena[email protected]Henrique Normandia Castro[email protected]Rodrigo Juliano Oliveira[email protected]Guilherme Nascimento Cunha[email protected]Rosiane Gomes Silva Oliveira[email protected]<p>A Liraglutida é um fármaco que tem se destacado como opção terapêutica para a obesidade, especialmente em razão da escassez de estudos que avaliam seu efeito teratogênico e de seu potencial para aumentar a fertilidade em pacientes com síndrome dos ovários policísticos. Diante disso, este estudo teve como objetivo avaliar o desenvolvimento embriofetal em ratas gestantes da linhagem <em>Wistar</em>, bem como analisar se a dose convertida da Liraglutida para o tratamento da obesidade apresenta toxicidade para o desenvolvimento visceral dos fetos. Para tanto, foram utilizadas 40 fêmeas gestantes, divididas em quatro grupos experimentais: o grupo controle (G0), que recebeu solução fisiológica a 0,9%, e três grupos experimentais tratados com Liraglutida em diferentes concentrações (G1: 0,007 mg/mL/dia; G2: 0,07 mg/mL/dia; G3: 0,7 mg/mL/dia), administradas via subcutânea do dia 0 ao dia 21 da gestação. Os resultados indicaram redução no peso dos fetos, sem alterações viscerais significativas. Em síntese, os achados deste estudo sugerem efeitos deletérios da Liraglutida, porém as doses testadas não foram suficientes para evidenciar efeitos teratogênicos durante a gestação das ratas.</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4670Zumbido intermitente2024-09-02T22:28:06-03:00Jorge Vieira Mesquita[email protected]Fernanda Sousa Simões[email protected]Henrique Hatanaka Lemos[email protected]Marcela Lima Silva[email protected]<p>O zumbido, ou tinnitus, é uma percepção auditiva sem estímulo sonoro externo, caracterizando-se por sua localização, intensidade, frequência e timbre. Essa sensação pode indicar alterações no funcionamento do sistema auditivo e/ou de outras estruturas associadas, sendo uma condição de etiologia multifatorial. Este relato de caso descreve um paciente com zumbido unilateral que foi submetido a uma investigação sequencial, levando à identificação de uma alteração anatômica incomum, embora já descrita, como possível desencadeante de sintomas vestibulococleares. O paciente apresentou zumbido intermitente em orelha direita, do tipo chiado e pulsátil, com início há seis meses, ocasionalmente associado a otalgia e odinofagia. A coleta de dados foi realizada por meio de anamnese, aplicação de escores, exame físico, observação direta e análise de prontuário médico. Ao exame físico, a otoscopia revelou a presença de crosta na região epitimpânica direita, sem perfuração ou retração da membrana timpânica. O exame otoneurológico não apresentou alterações. A análise de imagem evidenciou um tecido de características sugestivas de partes moles, adjacente à estrutura do cabo do martelo, semelhante a um colesteatoma, porém sem o quadro clínico típico da patologia. Este estudo ilustra a relação entre zumbido e colesteatoma, destacando a complexidade do diagnóstico e do manejo dessas condições. Embora a associação entre essas patologias não seja completamente elucidada, a presença de colesteatoma pode exacerbar ou precipitar o zumbido por mecanismos mecânicos, inflamatórios ou neurotóxicos</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4675Aumento da prevalência da síndrome de burnout durante a pandemia do covid-192024-09-03T21:46:29-03:00Paula Ferreira Braga[email protected]Tânia Aparecida de Araújo[email protected]Ulisses Rezende Brandão[email protected]Aline Cardoso de Paiva[email protected]<p>A rotina de trabalho, associada a condições prejudiciais, impacta a saúde mental dos indivíduos. Durante a pandemia de COVID-19, profissionais, especialmente aqueles da área da saúde, enfrentaram exaustão, esgotamento mental e estresse, fatores que contribuíram para o agravamento ou surgimento da Síndrome de Burnout (SB). Diante desse cenário, o presente estudo teve como objetivo avaliar o perfil epidemiológico da SB no Brasil durante a pandemia. Para isso, foi realizado um estudo transversal, retrospectivo, de natureza descritivo-analítica e abordagem quantitativa, no período de 2019 a 2022, com informações coletadas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), disponível no site do DATASUS/MS. Os resultados indicaram um aumento expressivo nos casos de SB em 2021 e 2022, principalmente no período pós-pandemia (após 2020). Observou-se maior notificação de casos entre indivíduos autodeclarados brancos, com escolaridade de nível superior e do sexo feminino. Conclui-se que a SB apresenta alta prevalência entre trabalhadores brasileiros, sendo sua incidência potencializada pelos impactos da pandemia. Diante disso, destaca-se a importância de estratégias para a promoção da saúde mental desses profissionais, especialmente no período pós-pandêmico, visto que essa síndrome gera repercussões significativas tanto na esfera pessoal quanto no ambiente de trabalho, afetando a qualidade de vida e o bem-estar da população trabalhadora.</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4703A influência do movimento antivacina no reaparecimento de doenças antes erradicadas2024-09-03T17:41:51-03:00Fernanda Borges de Carvalho[email protected]Clara Carvalho Peixoto[email protected]Rafaela Elias Assis Leite[email protected]Bethânia Cristhine de Araújo[email protected]<p>Com o avanço das campanhas de imunização, diversas patologias apresentaram significativa redução no Brasil, além da erradicação de doenças como a varíola e o sarampo. A vacinação contra o sarampo, por exemplo, resultou em uma redução de 80% no número de óbitos entre 2000 e 2017. No entanto, desde 2018, novos casos da doença têm sido registrados. Nesse contexto, o presente estudo trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva e transversal, realizada por meio de levantamento de dados nas bases do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), com foco nas imunizações em território brasileiro. Foram coletados dados referentes à cobertura vacinal, número de doses aplicadas e taxa de abandono da imunização, com o objetivo de compreender os fatores que contribuem para o ressurgimento de doenças anteriormente erradicadas. A disseminação de notícias falsas que relacionam a vacinação ao desenvolvimento de transtornos, como o autismo, e outras complicações tem contribuído para o aumento da taxa de abandono vacinal e para o fortalecimento do movimento antivacina. Diante desse cenário, este estudo busca proporcionar maior visibilidade e entendimento sobre a relevância da imunização na prevenção de doenças e na proteção coletiva.</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4685Comparando inibidores do cotransportador de sódio-glicose 2 em pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada2024-09-03T13:16:40-03:00Marcos Aurélio de Oliveira[email protected]Ana Flávia Silva Alves[email protected]Alessandro Reis[email protected]<p>A insuficiência cardíaca, cuja prevalência vem aumentando globalmente devido ao envelhecimento populacional e ao crescimento das comorbidades, demanda novas abordagens terapêuticas, especialmente para casos de fração de ejeção preservada (ICFEP). Os inibidores do cotransportador de sódio-glicose tipo 2 (SGLT2), como dapagliflozina e empagliflozina, foram inicialmente desenvolvidos para o tratamento do diabetes tipo 2, mas também demonstraram benefícios cardiovasculares, reduzindo a sobrecarga cardíaca. Este estudo tem como objetivo identificar qual dessas gliflozinas apresenta melhor efeito terapêutico em pacientes com ICFEP. Trata-se de uma revisão integrativa que investiga a eficácia dos inibidores de SGLT2 em pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada, utilizando a estratégia PICO para orientar a busca de artigos publicados entre 2020 e 2024 em bases de dados relevantes. Os resultados indicam que tanto dapagliflozina quanto empagliflozina proporcionam benefícios significativos a pacientes com insuficiência cardíaca, independentemente da presença de diabetes, com evidências de redução nas hospitalizações e na mortalidade cardiovascular. No entanto, a eficácia comparativa entre esses fármacos ainda não apresenta uma diferença clara, sugerindo um possível efeito de classe. Estudos adicionais são necessários para esclarecer essa questão</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4634Impressão tridimensional (3D) de estruturas cardiovasculares2024-08-31T22:40:35-03:00Geovana Franklim Gomes e Silva[email protected]Alessandro Reis[email protected]Kariny Cristina Pires Corrêa[email protected]Mikaely Vieira Melo[email protected]<p>A impressão tridimensional (3D) surge como uma tecnologia avançada que converte imagens digitais em modelos físicos, permitindo a replicação precisa de estruturas anatômicas, especialmente no campo cardiovascular. Este estudo tem como objetivo analisar as aplicações da impressão 3D na cardiologia, com foco no aprimoramento diagnóstico, no planejamento cirúrgico e na educação médica. Foi realizada uma revisão integrativa de literatura fundamentada, baseada na estratégia PICO, com pesquisas nas bases de dados BVS, SciELO, PubMed e EBSCO, abrangendo publicações de janeiro de 2020 a julho de 2024, nos idiomas português, inglês e espanhol. A amostra final incluiu 17 estudos relevantes para o tema. Os resultados demonstraram que a impressão 3D é uma ferramenta essencial no planejamento e na execução de procedimentos cirúrgicos complexos, como a correção de malformações congênitas e a implantação de dispositivos de assistência ventricular, proporcionando uma visualização detalhada das estruturas cardiovasculares e potencializando a eficácia de intervenções minimamente invasivas. Adicionalmente, os modelos tridimensionais contribuem significativamente para o treinamento cirúrgico e para a comunicação médico-paciente, melhorando a compreensão das condições clínicas e das estratégias terapêuticas. Todavia, a tecnologia enfrenta desafios, como os custos elevados, o tempo necessário para a produção dos modelos e as limitações na replicação das propriedades biomecânicas dos tecidos. Conclui-se que a impressão 3D possui um potencial transformador na prática cardiológica, promovendo avanços clínicos e cirúrgicos significativos. No entanto, a consolidação de seu valor na medicina cardíaca demanda investigações adicionais e colaborações interdisciplinares que possam mitigar suas limitações e ampliar sua aplicabilidade.</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4614Inibidores sglt-2 no tratamento da insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida2024-08-28T12:32:59-03:00Anderson Henrique do Couto Filho[email protected]<p>A insuficiência cardíaca (IC) é uma das principais causas de morbimortalidade global, representando um desafio significativo para a saúde pública e gerando um elevado impacto econômico e social. Os inibidores do cotransportador de sódio-glicose 2 (iSGLT2) emergem como uma classe terapêutica inovadora, demonstrando benefícios relevantes no manejo da IC. Estudos clínicos indicam que esses fármacos podem reduzir as hospitalizações por IC, melhorar a função cardíaca e diminuir a mortalidade dos pacientes. O mecanismo de ação dos iSGLT2 baseia-se na inibição da reabsorção de glicose no túbulo contorcido proximal dos néfrons, promovendo glicosúria e redução dos níveis séricos de glicose. Ademais, esses fármacos contribuem para a redução da tensão parietal do ventrículo esquerdo por meio da diminuição da pré e pós-carga, resultando em menor frequência cardíaca e pressão arterial, o que reduz o estresse miocárdico. Os achados deste estudo sugerem que o uso dos iSGLT2 está associado a melhores desfechos clínicos em pacientes com IC. Dessa forma, recomenda-se que pesquisas futuras investiguem com maior profundidade os efeitos desses fármacos na insuficiência cardíaca aguda e crônica, visando elucidar suas repercussões a longo prazo e aprimorar a segurança e a acessibilidade desse tratamento</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4730A utilização do ultrassom point-of-care (pocus) em diversos cenários clínicos2024-09-03T23:24:12-03:00João Danúsio Andrade Filho[email protected]Barbara Dayane Ribeiro[email protected]Débora Rocha Lemos Silva[email protected]Alanna Simão Gomes Saturnino[email protected]<p>O objetivo deste trabalho foi analisar, por meio de uma revisão sistemática, a utilização do ultrassom point-of-care (POCUS) em diferentes contextos clínicos. Para isso, estabeleceu-se como objetivo principal a identificação dos benefícios, desafios e do impacto dessa tecnologia na prática médica atual. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, cuja finalidade foi compreender o uso do POCUS como ferramenta diagnóstica em diversos cenários médicos e os desafios à sua implementação. A pesquisa foi realizada por meio de consulta online às bases de dados Google Scholar, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e National Library of Medicine (PubMed/MEDLINE), entre julho e agosto de 2024. O POCUS demonstra ser uma ferramenta valiosa em diferentes condições clínicas, permitindo a detecção rápida de anomalias que poderiam passar despercebidas no exame físico convencional, reduzindo o tempo de diagnóstico e a mortalidade em pacientes críticos. Um dos principais desafios para sua implementação na prática médica é a falta de experiência dos profissionais e estudantes de medicina, o que dificulta o aprendizado e a incorporação dessa tecnologia no cotidiano clínico. Apesar de sua alta eficácia no manejo de diversas situações, sua principal limitação é a dependência do operador, tornando essencial o treinamento específico. Diante disso, torna-se fundamental que escolas médicas e instituições de saúde invistam na qualificação de profissionais e acadêmicos, a fim de otimizar o atendimento médico e ampliar o uso do POCUS de forma eficaz. </p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4624Análise comparativa de terapias inibidoras da inflamação da gota aguda2024-08-30T20:24:35-03:00Edivaldo Guimarães Neri Junior[email protected]Elcio Moreira Alves[email protected]<p>A gota é uma doença inflamatória causada por níveis elevados de ácido úrico sérico, levando à deposição de cristais de urato monossódico nas articulações e outros tecidos, resultando em artrite inflamatória recorrente e formação de tofos. Este estudo analisou a eficácia e a segurança de tratamentos convencionais e emergentes para a inflamação associada à gota aguda, destacando inovações terapêuticas e combinações de tratamento que possam representar alternativas eficazes para os pacientes. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com busca realizada nas bases de dados PubMed, SciELO, Google Scholar e BVS durante julho e agosto de 2024. Foram selecionados 10 artigos publicados nos últimos dez anos, em português, inglês e espanhol. Os resultados indicaram que terapias como a decocção de <em>Karapxa</em> e o extrato de resíduos de jabuticaba apresentaram efeitos positivos na redução dos níveis de ácido úrico. No entanto, inibidores da xantina oxidase, como alopurinol e febuxostate, continuam sendo a primeira linha de tratamento, enquanto novos agentes, como lesinurad e tigulixostat, demonstraram eficácia na redução dos níveis de urato. A discussão aponta que, apesar dos avanços terapêuticos, os tratamentos atuais ainda apresentam limitações, incluindo efeitos adversos significativos. Conclui-se que, embora novas abordagens ofereçam perspectivas promissoras, nenhum tratamento disponível é considerado definitivo, ressaltando a necessidade de pesquisas contínuas para o desenvolvimento de terapias mais eficazes e seguras.</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4742Rabdomiólise por miosite viral na dengue2024-09-04T00:03:26-03:00Bernardo Augusto Silveira Corrêa[email protected]Gabrielle Rodrigues Caixeta[email protected]Yasmin Justine Borges[email protected]<p>Este estudo relata um caso de miosite viral seguida de rabdomiólise em um paciente com infecção por dengue, destacando a importância do diagnóstico precoce e do manejo adequado para prevenir complicações graves, como a insuficiência renal aguda. Trata-se de um estudo de caso de um paciente de 14 anos diagnosticado com miosite viral e rabdomiólise associadas à dengue. Os dados foram coletados a partir de prontuários médicos e exames laboratoriais, e uma revisão da literatura foi realizada para comparação com outros casos documentados em bases de dados como PubMed e SciELO. O paciente apresentou fraqueza muscular intensa e elevação significativa da creatina quinase (CK). A intervenção precoce com hidratação intensiva mostrou-se eficaz na prevenção da progressão para insuficiência renal aguda. O caso reforça a necessidade de diagnóstico rápido e manejo imediato para evitar complicações graves. A literatura indica que, embora raros, casos de rabdomiólise associada à dengue podem ocorrer, tornando o reconhecimento precoce essencial para o sucesso do tratamento. Este relato de caso evidencia a miosite viral seguida de rabdomiólise como uma complicação rara, porém potencialmente grave da dengue. A experiência reforça a importância da vigilância clínica rigorosa, do diagnóstico precoce e de intervenções terapêuticas adequadas para otimizar os desfechos dos pacientes. São necessárias mais pesquisas para aprofundar o conhecimento sobre os mecanismos envolvidos e aprimorar as estratégias de tratamento, especialmente em regiões endêmicas de dengue.</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4610Suplementação indiscriminada de vitamina D2024-08-27T21:20:37-03:00Luíza Braga Marques[email protected]Arthur Moura de Matos[email protected]Ayrton Soares Melo Neto[email protected]Ricardo Borges e Silva[email protected]<p>A vitamina D é convertida em suas formas ativas, ergocalciferol e colecalciferol, para calcitriol (1,25-hidroxivitamina D), a molécula metabolicamente ativa responsável pelo aumento da absorção intestinal de cálcio, mobilização óssea na presença do paratormônio (PTH) e redução da excreção renal de cálcio. Nos últimos anos, a suplementação indiscriminada de vitamina D, com ou sem supervisão médica, tem resultado em um aumento dos casos de intoxicação. Este estudo tem como objetivo analisar a produção científica nacional e internacional acerca dos impactos da suplementação excessiva de vitamina D no metabolismo do cálcio. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, baseada na estratégia PICO, que avaliou artigos publicados nos últimos 10 anos, em português e inglês, disponíveis integralmente nas bases de dados BVS e SciELO. A intoxicação por vitamina D tem se tornado cada vez mais frequente no século XXI, seja por erros na formulação ou prescrição médica, seja pelo consumo inadvertido sem acompanhamento profissional. O aumento dos níveis séricos de vitamina D impacta diretamente o metabolismo do cálcio, resultando em hipercalcemia, que pode desencadear manifestações clínicas em sistemas como o neurológico, cardiovascular, gastrointestinal e renal. Embora a intoxicação sintomática por vitamina D ainda seja uma causa rara de hipercalcemia, ela deve ser considerada um diagnóstico diferencial relevante. Medidas de saúde pública são necessárias para reforçar a regulamentação e restringir a venda indiscriminada de vitamina D, prevenindo o uso inadequado e seus potenciais efeitos adversos</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4727Tomografia computadorizada2024-09-03T22:18:20-03:00Chrystian Silva Pereira[email protected]Danyane Simão Gomes[email protected]Alanna Simão Gomes Saturnino[email protected]<p>A distribuição desigual de recursos de saúde é um desafio persistente em países em desenvolvimento, como o Brasil. No contexto da tomografia computadorizada (TC), uma tecnologia diagnóstica essencial, essa desigualdade torna-se particularmente evidente. O objetivo deste estudo é analisar a quantidade de tomógrafos e exames de tomografia realizados no Brasil, considerando a distribuição dos equipamentos radiológicos e o volume de exames na esfera pública e privada nas cinco regiões do país entre 2017 e 2021. Trata-se de um estudo descritivo baseado em dados secundários do DATASUS. Observou-se um aumento contínuo no número de tomógrafos disponíveis no Brasil ao longo do período analisado, com um crescimento de 46% entre 2017 e 2021. No entanto, verificou-se uma distribuição desigual dos equipamentos, com maior concentração na região Sudeste, refletindo-se também no maior número de exames realizados nessa região em comparação com as demais. Os achados indicam um aumento no investimento em tecnologias diagnósticas, como a tomografia computadorizada, porém, as disparidades regionais evidenciam dificuldades de acesso aos serviços de saúde. A inclusão equitativa de tecnologias de diagnóstico, como a tomografia computadorizada, é essencial para garantir um sistema de saúde mais justo e eficiente em todo o Brasil.</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4643Comparação entre o tratamento domiciliar e hospitalar em cuidados paliativos exclusivos2024-09-01T23:29:55-03:00Mariane Alves Vieira[email protected]Elcio Moreira Alves[email protected]<p>O Cuidado Paliativo é uma abordagem da medicina voltada para a mitigação do sofrimento causado por doenças que ameaçam a vida, garantindo dignidade, autonomia e bem-estar ao paciente e seus familiares. O objetivo deste estudo é comparar os benefícios e desafios das diferentes modalidades de CP praticadas no Brasil. Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura publicada entre 2019 e 2023. Os resultados evidenciam que tanto o CP domiciliar quanto o CP hospitalar apresentam vantagens e limitações, exigindo uma análise individualizada conforme a realidade de cada paciente. Além disso, observa-se uma carência de pesquisas, investimentos e adesão a essa modalidade de cuidado no Brasil. O CP tem como propósito a preservação da integridade humana ao longo do curso da doença, no fim da vida, na morte e no luto. Dessa forma, seu desenvolvimento adequado deve considerar a singularidade de cada indivíduo, assegurando um suporte abrangente e humanizado.</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4664A relação entre o consumo de álcool e o desenvolvimento de pancreatopatias2024-09-02T21:14:38-03:00Clara Carvalho Peixoto[email protected]Kamila Rocha Ribeiro de Oliveira[email protected]Nayara Francielle de Castro[email protected]Rafaela Elias Assis Leite [email protected]Bethânia Cristhine de Araújo[email protected]<p>O abuso de álcool apresenta aspectos complexos e exerce diversos efeitos sobre os sistemas corporais. O consumo contínuo e excessivo dessa substância pode desencadear alterações morfológicas e enzimáticas em vários órgãos, incluindo o pâncreas. Este estudo consiste em uma revisão narrativa da literatura e tem como objetivo analisar a relação entre o consumo de álcool e o desenvolvimento de pancreatopatias, além de investigar os efeitos citotóxicos dessa substância sobre o órgão. Foram selecionadas publicações dos últimos seis anos nas bases de dados Google Acadêmico, SciELO, PubMed, EbscoHost e BVS, resultando na inclusão de 20 artigos após a aplicação de operadores booleanos para a combinação dos termos de pesquisa. A literatura evidencia que o metabolismo do etanol e seus produtos de oxidação geram metabólitos tóxicos, como o acetaldeído e as espécies reativas de oxigênio, os quais desempenham um papel central na patogênese das pancreatopatias. No entanto, ainda existem divergências quanto à relação dose-resposta, o que demanda investigações adicionais. Os efeitos patogênicos e cancerígenos do álcool sobre o pâncreas resultam de sua toxicidade celular e das múltiplas disfunções no funcionamento pancreático, tornando-se mais evidentes diante do consumo crônico e abusivo.</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4695Agonista de GLP-1 auxiliando na remissão da diabetes em um paciente idoso com nódulos de tireoide2024-09-03T14:25:23-03:00Letícia Ferreira Santos[email protected]Matheus Lacerda Viana[email protected]Julia Pereira Rodovalho[email protected]Karina Alvarenga Ribeiro[email protected]<p>A Diabetes Mellitus (DM) é uma condição crônica e multifatorial caracterizada por hiperglicemia persistente, podendo resultar em complicações cardiovasculares, renais e neuropáticas. O manejo adequado da DM é essencial para prevenir essas complicações, especialmente considerando que a doença afeta aproximadamente 537 milhões de pessoas no mundo, com predominância da diabetes tipo 2 (DM2). Essa forma da doença está frequentemente associada ao sedentarismo, à obesidade e à predisposição genética, sendo caracterizada por resistência à insulina e/ou disfunção na sua secreção. Este estudo de caso demonstra a eficácia do tratamento da DM2 com um agonista do receptor do GLP-1, a dulaglutida, em uma paciente idosa. Diagnosticada precocemente, a paciente iniciou o tratamento com dulaglutida, associado a mudanças significativas no estilo de vida, incluindo perda de peso, dieta balanceada e prática regular de exercícios físicos. Após 18 meses de tratamento, a paciente atingiu a remissão da doença, mantendo-se sem necessidade de medicação antidiabética por nove meses. Embora os agonistas do GLP-1 apresentem potencial significativo para o controle glicêmico e a remissão da DM2, especialmente quando combinados com modificações no estilo de vida, ainda há divergências na literatura quanto à sua eficácia a longo prazo. Dessa forma, a abordagem mais eficaz para o manejo da DM2 consiste na associação de terapia farmacológica e mudanças no estilo de vida, visando melhores desfechos metabólicos e maior qualidade de vida para os pacientes.</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4600Associação entre a síndrome de cushing e o risco de câncer2024-08-14T13:11:21-03:00João Pedro Arruda Pessoa[email protected]Milleny Soares[email protected]Karina Alvarenga Ribeiro[email protected]<p>A Síndrome de Cushing resulta da exposição prolongada a níveis elevados de cortisol e está associada a um maior risco de câncer, devido aos efeitos catabólicos, inflamatórios e imunossupressores desse hormônio. Este estudo teve como objetivo investigar a relação entre a Síndrome de Cushing e o risco de câncer por meio de uma revisão da literatura, analisando artigos e livros publicados entre 2013 e 2024, em inglês ou português. A busca foi realizada nas bases PubMed (MEDLINE), SciELO, Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services, entre junho e agosto de 2024, utilizando os descritores “Cushing Syndrome”, “Cancer”, “Complications” e “Epidemiology”. Após a triagem e análise crítica, 18 estudos foram incluídos na revisão. Os achados indicam que a Síndrome de Cushing provoca alterações metabólicas significativas, como resistência insulínica, dislipidemia e obesidade, que aumentam o risco de Diabetes Mellitus tipo 2 e hipertensão arterial sistêmica, contribuindo para a síndrome cardio-renal-metabólica. Essas condições criam um ambiente pró-inflamatório e pró-tumorigênico, favorecendo a transformação neoplásica. O aumento dos níveis do fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF-1) estimula a proliferação celular e inibe a apoptose, mecanismos envolvidos na carcinogênese. Foi identificada uma maior prevalência de câncer em pacientes com Síndrome de Cushing, embora os tipos tumorais variem entre os estudos, reforçando a necessidade de investigações adicionais para esclarecer essa associação. O presente estudo contribui para a literatura ao consolidar mecanismos metabólicos e imunológicos que associam a Síndrome de Cushing como um fator de risco para o câncer, além de apontar lacunas para pesquisas futuras</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4698Baixa estatura no paciente pediátrico com hipotireoidismo2024-09-03T15:39:21-03:00Cecília Pereira Silva[email protected]Francyele dos Reis Amaral [email protected]José Lucas Lopes Gonçalves[email protected]João Andréa Molinero Neto[email protected]Rômulo Vinícius Guidorizzi[email protected]Claudine de Carvalho Barros[email protected]<p>A avaliação do crescimento infantil é fundamental para a detecção precoce de condições patológicas que possam comprometer o desenvolvimento. O hipotireoidismo, caracterizado pela deficiência na produção de hormônios tireoidianos, pode levar à desaceleração metabólica, baixa estatura e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. Sem diagnóstico e tratamento precoces, crianças com essa condição enfrentam complicações significativas no crescimento. Este estudo consiste em uma revisão integrativa da literatura, baseada na estratégia PICO, com o objetivo de investigar a relação entre baixa estatura e baixos níveis de T4. O hipotireoidismo, tanto em sua forma congênita quanto adquirida, pode ser um fator determinante para a baixa estatura, devido à redução do ritmo metabólico e à alteração na maturação óssea. No hipotireoidismo congênito, a baixa estatura é um dos primeiros sinais clínicos e torna-se mais pronunciada quando o tratamento não é iniciado precocemente. No hipotireoidismo adquirido, como na tireoidite de Hashimoto, a baixa estatura também é um achado comum, podendo ser o único sintoma clínico. A terapia de reposição com levotiroxina pode promover crescimento compensatório, porém, quando iniciada tardiamente, pode comprometer o alcance da altura final estimada. O hipotireoidismo mal controlado na infância é uma das principais endocrinopatias associadas à baixa estatura final. Dessa forma, a triagem neonatal e a intervenção precoce são fundamentais para o diagnóstico e tratamento adequados, permitindo que a maioria das crianças atinja seu potencial de crescimento</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4699Benefícios da terapia de reposição de testosterona para a diminuição dos sintomas da andropausa 2024-09-03T15:44:47-03:00André Santana Boaventura[email protected]Alexandre Resende Rosa[email protected]Natália Filardi Tafuri[email protected]<p>A andropausa, ou distúrbio androgênico do envelhecimento masculino (DAEM), é um distúrbio sintomático causado pelo decréscimo dos níveis de testosterona dos homens idosos. Nesse sentido, a terapia de reposição de testosterona (TRT) avulta-se como possível alternativa terapêutica para o DAEM, devido à relação entre os níveis séricos desse hormônio e os sintomas desse distúrbio. Considerando isso, este estudo buscou avaliar as repercussões, positivas e negativas, do uso da terapia de reposição hormonal para o DAEM. A busca bibliográfica foi realizada nas bases de dados Bireme, EbscoHost, Google Scholar, Scielo e Pubmed com os seguintes descritores: “Andropausa”; “Andropause”; “Testosterona”; “Testosterone”; “Terapia de reposição hormonal” e “Hormone replacement therapy” e se restringiu aos idiomas português, inglês e espanhol e artigos publicados entre 2018 e 2023. Identificaram-se 25 artigos que se enquadravam nos parâmetros pré-estabelecidos. Constatou-se que, associada a mudanças no estilo de vida, a TRT apresenta grande efeito positivo, especialmente sobre o aumento e manutenção da massa magra e a função sexual. Entretanto, mesmo que de forma inconclusiva, foi identificada uma provável relação da TRT com o câncer de próstata e eventos cardiovasculares e tromboembólicos. Dessa forma, é importante ressaltar a necessidade de novos estudos acerca do tema, haja visto que poucos estudos experimentais e prospectivos foram realizados.</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4660Eficácia dos tratamentos farmacológicos e não farmacológicos na obesidade2024-09-03T11:54:00-03:00Camilla Vinhal Melo[email protected]Maria Luiza Fiuza [email protected]Ana Beatriz Trindade Sousa[email protected]Luiz Henrique Santos[email protected]<p>A obesidade é uma condição crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, estando associada a complicações metabólicas como hipertensão arterial e resistência à insulina. Embora mudanças no estilo de vida, incluindo dieta balanceada e prática regular de exercícios físicos, sejam fundamentais para o manejo da obesidade, muitas vezes não são suficientes para promover a perda de peso sustentável. Nesse contexto, o tratamento farmacológico, quando associado a intervenções não farmacológicas, pode ser uma estratégia eficaz, embora exija cautela devido aos possíveis efeitos adversos. Este estudo teve como objetivo avaliar a eficácia dos fármacos no tratamento da obesidade em comparação com métodos não farmacológicos. Para isso, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, utilizando a estratégia PICO, a partir de pesquisas nas bases BVS, PubMed, SciELO, EBSCOHost, Google Scholar e Cochrane Database of Systematic Reviews. Foram selecionados 10 artigos publicados entre 2020 e 2023. Os resultados indicaram que medicamentos como sibutramina, liraglutida e semaglutida demonstraram eficácia na redução do peso corporal e na melhora da saúde metabólica. A sibutramina atua como inibidor da recaptação de serotonina e noradrenalina, promovendo saciedade e menor ingestão calórica. A liraglutida, um agonista do receptor do GLP-1, melhora a função das células beta pancreáticas e reduz a gordura corporal. Já a semaglutida, outro agonista do GLP-1, auxilia na redução do apetite e na melhoria dos perfis lipídicos. Os achados sugerem que o tratamento farmacológico, quando combinado a métodos não farmacológicos, potencializa os resultados na perda de peso e no controle das complicações metabólicas. Conclui-se que a abordagem personalizada do tratamento é essencial para maximizar benefícios e minimizar riscos, reforçando a importância da integração entre terapias farmacológicas e mudanças no estilo de vida</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4696Novo critério diagnóstico para diabetes mellitus: aplicabilidades do uso do teste de tolerância à glicose por via oral (TTGO) de 1 hora2024-09-03T15:09:16-03:00Giovanna Ribeiro Amaral de Carvalho[email protected]Ana Carolina Nakao e Borges[email protected]Lucas Luís Thiago [email protected]<p>Diabetes Mellitus (DM) é uma condição caracterizada por hiperglicemia resultante da secreção insuficiente de insulina pelas células beta pancreáticas, resistência periférica à insulina ou ambos os fatores. Suas principais etiologias incluem diabetes mellitus tipo 1 (DM1), diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e diabetes mellitus gestacional (DMG). O diagnóstico é realizado por meio da glicemia plasmática de jejum (GJ), do teste oral de tolerância à glicose (TTGO) e da hemoglobina glicada (HbA1c), sendo o TTGO-1h um novo critério recentemente estabelecido. Este estudo tem como objetivo verificar as aplicações do TTGO-1h, demonstrando sua inclusão no fluxograma diagnóstico e de rastreamento da DM, bem como suas vantagens e indicações. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura baseada na Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes de 2024 e em artigos indexados na National Library of Medicine (PubMed MEDLINE). Os resultados indicam que, quando há indicação para o uso do TTGO, a versão de 1 hora é preferível para o diagnóstico de DM2 e a detecção de pré-diabetes, em comparação ao TTGO-2h, devido à sua maior praticidade e superioridade diagnóstica. O TTGO-1h permite a identificação precoce de indivíduos com função reduzida das células β pancreáticas antes da progressão para pré-diabetes e diabetes, sendo altamente preditivo em relação à HbA1c e ao TTGO-2h. Dessa forma, o TTGO-1h se apresenta como uma ferramenta superior ao TTGO-2h, contribuindo para o diagnóstico precoce da DM e do pré-diabetes e auxiliando na prevenção de complicações associadas à doença.</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4692O uso de semaglutida para emagrecimento2024-09-03T13:15:01-03:00Ana Carolina Nakao e Borges[email protected]Giovanna Ribeiro Amaral de Carvalho[email protected]Dulcídio de Barros Moreira Junior[email protected]<p>A obesidade é uma epidemia global influenciada por fatores genéticos, estilo de vida e condições emocionais. A semaglutida tem se destacado como a principal medicação utilizada para o tratamento dessa condição, promovendo uma redução média de aproximadamente 15% do peso corporal ao ano. No entanto, o uso indiscriminado desse fármaco tem se tornado uma preocupação crescente, uma vez que pode acarretar efeitos colaterais em indivíduos previamente saudáveis. Analisar os benefícios do uso da semaglutida pela população geral com a finalidade de emagrecimento e avaliar os riscos decorrentes de seu uso indiscriminado. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura de caráter exploratório. Foram consultadas as bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e National Library of Medicine (PubMed), considerando artigos publicados entre 2019 e 2024, nos idiomas português, inglês e espanhol. A semaglutida tem recebido ampla atenção da mídia devido ao seu potencial de emagrecimento. Originalmente indicada para o tratamento do diabetes mellitus tipo 2, sua ação ocorre por meio da ativação do receptor do peptídeo 1 semelhante ao glucagon (GLP-1), promovendo atraso no esvaziamento gástrico, déficit calórico e redução do apetite. Ensaios clínicos randomizados demonstraram que o medicamento é eficaz na perda de peso, com uma redução média de 11,85%. No entanto, seu uso pode estar associado a efeitos adversos, como náuseas, vômitos, diarreia e constipação. Em casos raros, podem ocorrer complicações mais graves, incluindo pancreatite aguda, colelitíase, neoplasias e neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica (NOIA-NA). A semaglutida mostrou-se altamente eficaz na redução de peso. Contudo, é fundamental que seu uso seja criteriosamente avaliado, considerando os riscos e benefícios, e sempre sob orientação de um profissional de saúde</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4709Obesidade como doença crônica2024-09-03T19:53:21-03:00Maria Júlia Caixeta de Lima[email protected]Maria Eduarda Araújo Reis[email protected]Ravena Telles Queiroz[email protected]Karina Alvarenga Ribeiro[email protected]<p>A obesidade é definida como uma doença crônica e complexa caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, identificado pelo Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou superior a 30 kg/m². Esse estudo tem como objetivo investigar a necessidade da reavaliação das práticas de diagnóstico e estadiamento da obesidade. Nessa revisão de literatura foram analisados 15 artigos selecionados a partir de uma busca bibliográfica nas bases de dados da Bireme, EbscoHost, Google Scholar, Scielo e Pubmed. Os resultados revelaram que a utilização do IMC para diagnosticar tem limitações e não corresponde com a real composição corporal do paciente, logo, deve-se incorporar novas ferramentas antropométricas para avaliar de maneira fidedigna o paciente. Assim, a utilização desses instrumentos possibilita a promoção de um manejo mais individualizado e precoce da obesidade</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4691Obesidade, uma doença multifacetada2024-09-03T12:59:13-03:00Lenilla Carolina Silva[email protected]Isabela Vieira Pereira Santos[email protected]Karina Alvarenga Ribeiro[email protected]<p>A obesidade é uma condição de saúde pública global em crescimento, caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal e associada a diversas comorbidades, como diabetes mellitus tipo 2, doenças cardiovasculares e hipertensão arterial. Este estudo realiza uma revisão integrativa da literatura com o objetivo de analisar os múltiplos fatores que contribuem para o desenvolvimento da obesidade e compreender suas implicações na saúde. A pesquisa explora a fisiopatologia da obesidade, destacando a interação entre predisposição genética, fatores metabólicos e comportamentais, como sedentarismo e consumo de alimentos ultraprocessados. Além disso, investiga-se a relação entre a obesidade e o aumento do risco de doenças crônicas não transmissíveis. Os resultados indicam que a obesidade é uma doença multifatorial que requer uma abordagem multidisciplinar para seu manejo, com ênfase em estratégias preventivas e no tratamento precoce. Compreender os fatores subjacentes à obesidade é essencial para a implementação de políticas de saúde pública eficazes, visando reduzir sua prevalência e minimizar seus impactos negativos na saúde individual e coletiva</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4609Perspectivas atuais sobre o tratamento com inibidores do cotransportador de sódio e glicose 2 em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2 e doença renal crônica2024-08-27T09:27:23-03:00Ranna Samara Fernandes de Resende[email protected]Jhonatas Emílio Ribeiro da Cruz[email protected]Karina Alvarenga Ribeiro[email protected]<p>Este estudo tem como objetivo apresentar as principais atualizações sobre os inibidores do co-transportador de sódio e glicose 2 (ISGLT2) em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e doença renal crônica (DRC). Para sua elaboração, foi realizada uma revisão integrativa de literatura baseada na estratégia PICO, com a seguinte questão norteadora: “Quais as consequências do uso prolongado de ISGLT2 em pacientes com DRC e DM2 em comparação àqueles que não utilizam esses fármacos?”. A pesquisa foi conduzida nas bases de dados PubMed e SciELO, abrangendo publicações de 2020 a 2024, nos idiomas inglês e português, utilizando os descritores "ISGLT2", "doença renal crônica", "diabetes mellitus tipo 2" e "complicações do tratamento a longo prazo". Inicialmente, foram identificados 3.592 artigos, dos quais 10 foram selecionados para a análise final. Os resultados indicam que a DRC isoladamente já representa um fator de risco para doenças cardiovasculares e que, embora a terapêutica com ISGLT2 apresente benefícios, como nefroproteção e melhora dos desfechos em insuficiência cardíaca, seu impacto se estende também a casos de DRC não decorrente do diabetes. No entanto, foram observados efeitos adversos, como aumento do risco de amputações de membros inferiores, redução da densidade mineral óssea e maior incidência de fraturas. Conclui-se que, apesar dos benefícios cardiovasculares e renais, o uso prolongado de ISGLT2 exige monitoramento cuidadoso para minimizar potenciais complicações</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4608Sulfoniluréias no tratamento do diabetes mellitus tipo 22024-08-24T15:43:26-03:00Joao Pedro de Miranda Carvalho[email protected]Karina Alvarenga Ribeiro[email protected]Karine Soares Ferreira[email protected]<p>O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença crônica prevalente, afetando entre 7% e 13% da população brasileira. Seu tratamento visa o controle glicêmico adequado por meio de intervenções dietéticas, atividade física e terapias farmacológicas, incluindo insulinas e hipoglicemiantes orais, como as sulfonilureias (SUs). Este estudo analisou a relevância, indicações, benefícios e efeitos colaterais das SUs no tratamento do DM2 em comparação com as opções terapêuticas mais recentes. Para isso, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, com busca em bases de dados científicas e seleção de artigos publicados entre 2018 e 2024. Apesar de serem uma das classes terapêuticas mais antigas e acessíveis, o uso das SUs tem diminuído com o advento de novas terapias que apresentam melhor perfil de segurança e benefícios adicionais. Evidências indicam que esses medicamentos não aumentam o risco de desfechos cardiovasculares adversos, porém estão associados a maior incidência de hipoglicemia e ganho de peso, especialmente em idosos. Novas classes terapêuticas, como os inibidores de SGLT2, inibidores de DPP-4 e agonistas de GLP-1, são preferidas devido à redução ou neutralidade no peso, menor risco de hipoglicemia e benefícios adicionais na prevenção de comorbidades associadas ao DM2. Conclui-se que, embora as SUs ainda sejam uma opção válida e economicamente acessível, seu uso deve ser cuidadosamente avaliado em função das vantagens oferecidas pelos novos agentes terapêuticos, priorizando uma abordagem individualizada conforme as diretrizes atuais para o manejo do DM2.</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4666Atualizações no manejo da doença do refluxo gastroesofágico2024-09-02T21:58:35-03:00Nícolas Oliveira Camargos[email protected]Bianca Zanardi Melo[email protected]Paula Marynella Alves Pereira Lima[email protected]<p>No esôfago encontramos dois esfíncteres; o esfíncter esofagiano superior e inferior. A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) se desenvolve quando o conteúdo duodenogástrico flui para o esôfago devido ao enfraquecimento ou disfunção do esfíncter esofagiano inferior. A DGRE causa sintomas incomodativos, afetando negativamente a qualidade de vida dos pacientes. Diante disso, o objetivo deste estudo foi analisar as tendências atuais e futuras no manejo da DRGE. O presente estudo consiste em uma revisão exploratória integrativa de literatura. Realizou-se um levantamento bibliográfico por meio de buscas eletrônicas em bases de dados, sendo selecionados, por meio de critérios de exclusão, 21 artigos para análise final e construção da revisão. Globalmente, a DRGE é altamente prevalente na prática médica, especialmente nos países ocidentais, onde pode afetar até 20% da população. A doença apresenta sintomas típicos, como pirose e regurgitação e atípicos, como sintomas esofágicos e extra-esofágicos. O diagnóstico precoce da DRGE é crucial para iniciar o tratamento e prevenir complicações, podendo ser feito clinicamente por meio de exames como a endoscopia digestiva alta (EDA). Quanto ao tratamento, ele é dividido em clínico, com modalidades farmacológicas ou não, além do tratamento cirúrgico. Apesar dos avanços no diagnóstico e no tratamento da DRGE, é necessário destacar a importância da busca por novas abordagens terapêuticas e medidas de prevenção mais eficazes, visto que a doença ainda representa um desafio significativo para a saúde pública</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4708Insuficiência familiar na pessoa idosa2024-09-03T19:01:35-03:00Ludmila de Melo Lima[email protected]Letícia Ferreira Santos[email protected]Luciano Rezende dos Santos[email protected]<p>As mudanças na estrutura etária mundial rumo ao envelhecimento populacional trazem preocupações relacionadas à capacidade de as atuais estruturas familiares garantirem cuidados adequados às pessoas idosas. Nesse contexto, faz-se necessário o conhecimento das consequências que a insuficiência familiar pode trazer para a vida desses indivíduos. A fim de obter tal informação, foi feita a revisão exploratória integrativa da literatura por meio da busca em bases de dados eletrônicas e seleção de 20 trabalhos científicos. Observou-se que a insatisfação com a relação familiar, os sentimentos de abandono, de solidão e de ressentimento, bem como a depressão são frequentes entre os indivíduos que não recebem apoio familiar e social suficiente. Além disso, foi notório o prejuízo causado à independência e à autonomia dos idosos. Em relação aos aspectos de saúde, houve piora da qualidade de vida, aumento da morbidade e da mortalidade desses sujeitos. No âmbito social, percebe-se a possibilidade de sobrecarga do sistema público de saúde, principalmente da atenção básica, devido à maior dependência assistencial desses usuários. Por fim, há impacto na vida do cuidador, o qual vivencia a sobrecarga do cuidado exclusivo e tem como consequência o estresse e o esgotamento. Dessa forma, foram identificadas diversas implicações da disfuncionalidade familiar na vida da população com idade avançada e evidenciou-se a necessidade da busca de possíveis soluções para este cenário</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4659O impacto dos hábitos saudáveis na prevenção da senilidade prematura2024-09-02T19:31:47-03:00Giovanna Gonçalves Moreira[email protected]Laís Gonçalves Silva[email protected]Layla Gabriela Kamouh Sainça[email protected]Priscila Capelari Orsolin[email protected]<p>A qualidade de vida está diretamente relacionada aos hábitos adotados ao longo da vida, os quais influenciam o processo de envelhecimento. Este estudo tem como objetivo esclarecer de que maneira hábitos saudáveis, desenvolvidos ao longo dos anos, contribuem para a prevenção da senilidade prematura. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, na qual foram selecionados oito artigos publicados entre 2023 e 2024, por meio de buscas em bases de dados como Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Google Scholar, Latindex, U. S. National Library of Medicine (PubMed) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). A literatura aponta que, para alcançar um envelhecimento saudável, mesmo diante dos desgastes naturais do organismo decorrentes de fatores intrínsecos e extrínsecos, é fundamental a adoção de boas práticas, como a prática regular de atividade física, uma alimentação equilibrada e a redução do consumo de álcool e tabaco. Além disso, o avanço da idade contribui para o desenvolvimento da Síndrome Metabólica (SM), condição associada a complicações severas, cuja ocorrência está diretamente relacionada aos hábitos de vida. Assim, hábitos inadequados podem favorecer a senilidade precoce. Para prevenir patologias que comprometem a funcionalidade do organismo e retardar o envelhecimento, é essencial que a população adote medidas de promoção da saúde, que não apenas melhoram a qualidade de vida, mas também aumentam a longevidade</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4704Depressão gestacional, os fatores de riscos e os impactos no feto2024-09-03T18:02:42-03:00Henrique Pereira Pessoa Mota[email protected]Lorena Marques Heck de Piau Vieira[email protected]Natália de Fátima Gonçalves Amâncio[email protected]Juliana Lilis da Silva[email protected]<p>Durante a gravidez, a mulher passa por diversas mudanças fisiológicas e psicológicas, incluindo o possível desenvolvimento ou agravamento de transtornos mentais, como a depressão gestacional. Este estudo tem como objetivo analisar os principais fatores de risco associados à depressão durante a gestação e os impactos dessa condição na saúde infantil. Trata-se de uma revisão exploratória integrativa da literatura, na qual foram identificados os principais fatores de risco para a depressão gestacional e suas repercussões no desenvolvimento fetal. A busca por artigos foi realizada nas bases de dados SciELO, BVS, PubMed, EbscoHost e ScienceDirect, utilizando os descritores “Depressão Gestacional”, “Fatores de Risco”, “Impactos na Saúde Materno-Infantil” e “Pós-Parto”. Após a aplicação de rigorosos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 20 artigos. Os resultados indicam que a depressão gestacional possui uma etiologia multifatorial, sendo influenciada por fatores biológicos, psicológicos e sociais. Além disso, há evidências de sua associação com alterações genéticas e complicações neonatais, afetando diretamente o desenvolvimento do feto. Assim, este estudo destaca a complexidade dos fatores de risco associados à depressão gestacional e seus impactos na saúde infantil, reforçando a importância de intervenções específicas para a saúde mental durante a gravidez</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4654Fatores perinatais e modulação epigenética2024-09-02T17:41:33-03:00Rayane Cristina Cardoso[email protected]Larissa Kaylane dos Reis[email protected]Yeza Figueiredo[email protected]Joyce Ferreira Pinheiro[email protected]Paula Marynella Alves Pereira Lima[email protected]<p>A epigenética é um campo da biologia molecular que investiga como fatores intrínsecos e extrínsecos modulam a expressão gênica sem alterar a sequência do DNA. Esse processo ocorre ao longo de toda a vida, desde o período pré-concepcional até a senescência, sendo influenciado por diversas condições ambientais e biológicas. O presente estudo tem como objetivo identificar os principais fatores que modulam os mecanismos epigenéticos durante os períodos pré e perinatal e analisar seus impactos na saúde e no desenvolvimento humano ao longo da vida. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, abrangendo publicações de 2012 a 2024. A pesquisa foi conduzida nas bases de dados Google Acadêmico, EBSCO e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando os descritores "<em>epigenetics</em>", "<em>postpartum</em>" e "<em>pregnancy</em>". Foram inicialmente selecionados 45 artigos, dos quais 34 foram incluídos após a aplicação de critérios de exclusão, como duplicidade e irrelevância ao tema. Os estudos analisados indicam que a exposição materna ao álcool pode alterar padrões de metilação do DNA, resultando em malformações fetais e comprometimento neurológico. Além disso, fatores como estresse materno e exposição a toxinas ambientais estão associados a um maior risco de transtornos neuropsiquiátricos. Evidências também sugerem que desreguladores endócrinos podem induzir efeitos epigenéticos transgeracionais. Por outro lado, intervenções como a suplementação com ácido fólico demonstram efeitos protetores, contribuindo para um melhor desenvolvimento cognitivo. Dessa forma, a compreensão dos mecanismos epigenéticos é essencial para a formulação de estratégias preventivas e terapêuticas, reforçando a importância de um ambiente saudável desde os estágios iniciais da vida</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4625Futuro in vitro - avanços, implicações e impactos da tecnologia time-lapse imaging no sucesso da fertilização in vitro (FIV)2024-08-31T08:30:42-03:00Kariny Cristina Pires Corrêa[email protected]Geovana Franklim Gomes e Silva[email protected]João Victor Dornelas[email protected]Mikaely Vieira Melo[email protected]Iris Isabela da Silva Medeiros Guimarães[email protected]Lorena Marques Heck de Piau Vieira[email protected]<p>A reprodução humana assistida compreende um conjunto de técnicas e procedimentos biotecnológicos que intervêm no processo reprodutivo humano, sendo a fertilização in vitro (FIV) a técnica mais amplamente utilizada na atualidade. Com os avanços científicos, a FIV tem passado por aprimoramentos significativos, entre os quais se destaca a tecnologia <em>time-lapse imaging</em>. O presente estudo tem como objetivo analisar os avanços, as implicações e os impactos do <em>time-lapse imaging</em> nas taxas de sucesso da FIV. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada entre julho e agosto de 2024, baseada na estratégia PICO. Foram incluídos 12 artigos completos, de acesso gratuito, disponíveis na íntegra, publicados até agosto de 2024, nos idiomas português e inglês, a partir das bases de dados Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), SciELO e PubMed. Os resultados indicam que a tecnologia <em>time-lapse</em> possibilita uma seleção embrionária não invasiva por meio da monitorização contínua, reduzindo a manipulação dos embriões e potencialmente aumentando sua viabilidade para implantação. No entanto, alguns estudos contestam seus benefícios, apontando que as taxas de sucesso obtidas são semelhantes às da técnica convencional. Assim, embora a tecnologia tenha impacto direto nas taxas de gravidez bem-sucedidas, ela apresenta desafios, como alto custo, riscos de fototoxicidade e a carência de evidências científicas robustas. Diante disso, mais estudos são necessários para validar sua eficácia na prática clínica</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4632Relação da terapia de reposição hormonal durante a menopausa e o risco cardiovascular2024-08-31T20:27:06-03:00Maria Eduarda Maffessoni Carvalho[email protected]Eduarda Gomes de Brito[email protected]Gabriella Gonçalves Caixeta[email protected]Iris Isabela da Silva Medeiros Guimarães[email protected]Lorena Marques Heck de Piau Vieira [email protected]<p>As doenças cardiovasculares (DCV) representam a principal causa de mortalidade entre homens e mulheres em nível global. Na menopausa, a terapia de reposição hormonal (TRH) é frequentemente utilizada para atenuar os sintomas característicos desse período e prevenir o desenvolvimento de condições patológicas, incluindo as DCV. O presente estudo tem como objetivo analisar o impacto da TRH na menopausa sobre o risco cardiovascular em mulheres. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, fundamentada na estratégia PICO, com busca realizada nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), SciELO, PubMed, EBSCO e Google Scholar, abrangendo publicações no período de janeiro de 2020 a agosto de 2024, nos idiomas português e inglês. A amostra final incluiu 15 estudos considerados relevantes para a temática. Os resultados indicam que a redução dos níveis de estrogênio durante a menopausa contribui para um maior risco cardiovascular, favorecendo o desenvolvimento de hipertensão e aterosclerose. A TRH pode mitigar esses riscos ao melhorar a função endotelial, reduzir processos inflamatórios e otimizar o perfil lipídico. No entanto, sua eficácia é mais significativa quando iniciada precocemente, dentro da chamada "janela de oportunidade". Conclui-se que a relação entre TRH e risco cardiovascular é influenciada por múltiplos fatores, como o tempo de início do tratamento, a dosagem e a via de administração hormonal. Dessa forma, a decisão de iniciar a TRH deve ser individualizada e compartilhada entre médico e paciente, considerando os riscos, benefícios e preferências individuais</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4739Sífilis Gestacional:2024-09-03T23:37:27-03:00Milena Moura Stockler Barbosa[email protected]Sofia Fonseca Cunha Mattos[email protected]Sarah Victoria Oliveira[email protected]Iris Isabela da Silva Medeiros Guimarães[email protected]<p>A sífilis gestacional, causada pela bactéria <em>Treponema pallidum</em>, é uma infecção crônica frequentemente assintomática, podendo ser transmitida via placentária em qualquer fase da gestação. A testagem para sífilis é um componente essencial do acompanhamento pré-natal, pois, quando não diagnosticada e tratada, pode resultar em complicações materno-fetais, como abortamento, parto prematuro e alterações neurológicas e cardiovasculares. O tratamento com penicilina durante o pré-natal é fundamental para a prevenção dessas consequências, reforçando a importância do monitoramento e da intervenção precoce em gestantes. O objetivo deste estudo é analisar o perfil epidemiológico da sífilis gestacional, seus principais fatores de risco, os impactos materno-fetais decorrentes e as abordagens terapêuticas disponíveis. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, considerando artigos publicados entre 2017 e 2022, selecionados a partir das bases de dados <em>National Library of Medicine</em> (PubMed) e <em>Scientific Electronic Library Online</em> (SciELO), em agosto de 2024. Foram incluídos artigos originais sem restrições, desde que abordassem o tema proposto. A pesquisa evidencia que a sífilis gestacional (SG) e a sífilis congênita (SC) representam graves problemas de saúde pública no Brasil, com incidência crescente nos últimos anos. Fatores como baixa escolaridade, condições socioeconômicas precárias e acesso inadequado ao pré-natal aumentam o risco da infecção. O diagnóstico precoce e o tratamento com penicilina são essenciais para evitar complicações materno-fetais, como prematuridade e morte neonatal. Conclui-se que, apesar das estratégias de controle, as taxas de SG e SC continuam em ascensão no Brasil, exigindo maior capacitação dos profissionais de saúde e a ampliação do acesso ao pré-natal e ao tratamento adequado</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4650Avanços e desafios no diagnóstico da policitemia vera2024-09-02T13:48:20-03:00Ana Clara de Brito Moreira[email protected]Camila Adriane Almeida Silva[email protected]Adelina Feitosa Sousa Neta[email protected]Monique Danielle Magalhães[email protected]<p>Este estudo revisou os métodos atuais e as inovações no diagnóstico da policitemia vera (PV), uma neoplasia mieloproliferativa caracterizada pela proliferação anômala de células sanguíneas. O objetivo foi avaliar a eficácia dos critérios diagnósticos estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e identificar novas abordagens para aprimorar a precisão diagnóstica. A pesquisa foi conduzida por meio de uma revisão integrativa da literatura, considerando artigos publicados nos últimos cinco anos em bases de dados relevantes. Os resultados indicaram que os principais critérios diagnósticos incluem níveis elevados de hemoglobina, biópsia de medula óssea evidenciando panmielose e a detecção da mutação JAK2V617F. No entanto, desafios persistem, especialmente em casos assintomáticos ou com diagnóstico tardio. Avanços recentes, como a quantificação do receptor RFCI-1 e do fator FEN2, demonstraram potencial para aprimorar a detecção da PV, oferecendo métodos mais acessíveis e eficazes. Conclui-se que, apesar dos avanços nas técnicas diagnósticas, a identificação precoce da PV continua sendo um desafio crítico. Assim, a implementação de novas estratégias pode contribuir para um diagnóstico mais preciso e oportuno, reduzindo o risco de complicações graves associadas à doença</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4725Complicações da hemocromatose hereditária2024-09-03T22:22:13-03:00Lethícia Mendes Silva e Santos[email protected]Letícia Ferreira Santos[email protected]Monique Danielle Magalhães[email protected]<p>A hemocromatose hereditária é uma doença genética caracterizada por mutações no gene responsável pela homeostase do ferro, resultando em seu acúmulo progressivo no organismo. Este estudo teve como objetivo identificar as principais complicações associadas à patologia. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica com base em artigos publicados nos últimos seis anos, disponíveis integralmente e de forma gratuita em bases de dados eletrônicas. Os achados indicaram que a hemocromatose pode levar a complicações severas em diversos sistemas, incluindo hepatopatias, diabetes mellitus tipos 1 e 2, cardiomiopatias, degeneração retiniana, artropatia, maior suscetibilidade a infecções, disfunção sexual, colite e câncer colorretal. Assim, destaca-se a alta morbimortalidade da doença e a relevância do diagnóstico e tratamento precoces para minimizar seus impactos e melhorar a qualidade de vida dos pacientes</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4648Hemoglobinúria paroxística noturna2024-09-02T12:31:16-03:00Camila Adriane Almeida Silva[email protected]Ana Clara de Brito Moreira[email protected]Monique Danielle Magalhães [email protected]<p>A Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN) é uma doença hematológica rara caracterizada por hemólise intravascular e anemia, decorrente de uma mutação no gene <em>PIGA</em>, que resulta na deficiência de proteínas ancoradas ao glicofosfatidilinositol (GPI) nas células hematopoéticas. Este estudo revisa a evolução das técnicas diagnósticas, destacando a citometria de fluxo como o padrão-ouro para a detecção de células HPN. Além disso, discute os avanços terapêuticos, com ênfase no impacto dos inibidores do complemento, como eculizumabe e ravulizumabe, na redução de complicações clínicas e na melhora da qualidade de vida dos pacientes. Também são abordadas perspectivas futuras de tratamento, incluindo terapias emergentes que buscam superar as limitações das abordagens atuais. Conclui-se que os avanços diagnósticos e terapêuticos têm contribuído significativamente para a personalização do manejo da HPN, reduzindo sua morbidade e melhorando o prognóstico dos pacientes</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4710Trombose na covid-192024-09-03T19:56:05-03:00Luisa Diniz Napoleão[email protected]Matheus Lacerda Viana[email protected]Monique Danielle Magalhães[email protected]<p>Este estudo analisa as complicações tromboembólicas associadas à COVID-19, enfatizando a relação entre o vírus e o desenvolvimento de trombose, bem como as estratégias terapêuticas disponíveis. A infecção pelo SARS-CoV-2 está frequentemente associada a um estado de hipercoagulabilidade, exacerbado por danos endoteliais, inflamação sistêmica e alterações no sistema renina-angiotensina (SRA). Fatores como tempestades de citocinas e estresse oxidativo contribuem para a formação de coágulos e o aumento da mortalidade. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, conduzida com base na metodologia PICO para a formulação da pergunta norteadora. Foram selecionados 24 artigos científicos, conforme critérios de inclusão e exclusão, a partir das bases de dados SciELO, PubMed e Google Scholar. Os resultados evidenciaram diversos mecanismos fisiopatológicos pelos quais a inflamação severa induzida pelo SARS-CoV-2 influencia a coagulação, sendo a disfunção endotelial, a ativação plaquetária e o impacto dos inflamassomas os principais contribuintes para o desenvolvimento de trombose. Quanto às abordagens terapêuticas, a profilaxia com heparina e outros anticoagulantes é amplamente utilizada, porém as taxas de eventos trombóticos permanecem elevadas, sugerindo a necessidade de estratégias complementares. A revisão indica que a intensificação da resposta imune pode desempenhar um papel mais relevante na trombose do que a infecção viral propriamente dita. Estudos recentes sugerem que inibidores da disfunção endotelial e anticoagulantes fisiológicos podem apresentar benefícios, embora sua eficácia ainda demande maior investigação</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4645Impactos no Brasil da substituição gradual da vacina oral contra poliovírus pela vacina inativada contra poliovírus2024-09-02T11:10:09-03:00João Andréa Molinero Neto[email protected]Amanda Alves Braga[email protected]Cecília Pereira Silva[email protected]Rômulo Vinícius Guidorizzi[email protected]Francis Jardim Pfeilsticker[email protected]Karine Cristine de Almeida[email protected]<p>A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente crianças, podendo causar paralisia. A prevenção é feita por meio da vacinação, com duas opções: a vacina oral (OPV) e a vacina inativada (IPV). Embora o Brasil tenha alcançado grandes avanços na eliminação da poliomielite, o risco de reintrodução permanece. O objetivo deste estudo foi analisar o impacto da substituição da vacina oral pela vacina inativada em crianças de até 5 anos no Brasil, além de identificar os fatores que atenuam essa mudança. A revisão de literatura foi realizada entre junho e agosto de 2024, utilizando a estratégia PICO. Foram selecionados artigos completos publicados nos idiomas português, inglês e espanhol. Os operadores booleanos “<em>and</em>”, “<em>or</em>” e “<em>not</em>” foram empregados nas bases de dados Google Scholar, BVS, SciELO, PubMed e EbscoHost. A maioria dos estudos analisados discute as características do poliovírus e das vacinas disponíveis, além das estratégias globais para erradicar a poliomielite. A vacina oral contra poliomielite utiliza o vírus atenuado, o que pode resultar em mutações e gerar vírus derivados do poliovírus (VDPV), capazes de causar surtos em áreas com baixa cobertura vacinal. Para mitigar esse risco, recomenda-se a substituição da OPV pela IPV, que utiliza o vírus inativado, eliminando o risco de mutações e oferecendo maior segurança na proteção. A troca da OPV pela IPV, contudo, levanta preocupações sobre a eficácia da prevenção, ressaltando a necessidade de mais investimentos em vacinas, programas de conscientização e melhorias no saneamento básico para garantir a proteção contínua contra o vírus</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4714Educação profissional sobre Alzheimer na atenção primária2024-09-03T21:17:13-03:00Isabella Basílio França[email protected]Paula Ferreira Braga[email protected]Thiago Ribeiro Novais[email protected]Mateus Lopes de Faria[email protected]<p>O envelhecimento da população brasileira é uma realidade e a tendência é de progressão da longevidade. Nesse sentido, a Doença de Alzheimer (DA) é uma das patologias mais comuns nessa fase, sendo um transtorno neurodegenerativo progressivo e irreversível, que degrada a capacidade cognitiva, afetando diversas esferas da vida. A educação profissional sobre DA é fundamental, mas atualmente, há limitação do conhecimento de profissionais, o que dificulta haver o cuidado eficaz para a qualidade de vida dos idosos, o que fere os princípios preconizados pela Atenção Básica no Brasil. O presente trabalho objetiva identificar as repercussões da educação em saúde acerca da DA e os cuidados ofertados pelos profissionais da atenção primária. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, a questão que orientou o estudo foi: “Quais as repercussões da educação profissional acerca da doença de Alzheimer na qualidade dos serviços ofertados pela atenção primária?”, com busca de artigos publicados de 2020 a 2024, no Google Scholar, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e National Library of Medicine (PubMed). Após a seleção, foram obtidos 18 artigos, e, observou-se que o treinamento e a educação em saúde para profissionais da Atenção Primária proporciona a oferta de cuidados humanizados e adequados, centrados no paciente com DA e sua família, fundamentais para o diagnóstico precoce e o êxito no apoio. Além disso, é necessário destacar que para enfrentar os desafios do envelhecimento populacional é importante investir em educação permanente e continuada dos profissionais de saúde</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4722Os desafios da utilização da desprescrição como estratégia de manejo da polifarmácia em idosos no contexto da atenção primária à saúde2024-09-03T21:57:36-03:00Joyce Ferreira Pinheiro[email protected]Maria Paula Farias Teixeira[email protected]Maura Regina Guimarães Rabelo[email protected]<p>O envelhecimento populacional no Brasil, aliado ao aumento da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, tem intensificado a prática da polifarmácia entre idosos, aumentando o risco de efeitos adversos e complicações clínicas. Nesse contexto, a desprescrição surge como uma estratégia essencial para o manejo da polifarmácia, visando a interrupção ou substituição segura de medicamentos, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos idosos e reduzir os efeitos iatrogênicos. Este estudo tem como objetivo investigar os desafios da implementação da desprescrição na atenção primária à saúde. Para isso, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, utilizando a estratégia PICO para avaliar os impactos da polifarmácia e identificar as principais barreiras à desprescrição. Os resultados evidenciaram que, apesar dos benefícios da desprescrição, como a redução de hospitalizações e a melhora na qualidade de vida, sua implementação enfrenta obstáculos significativos. As barreiras identificadas foram categorizadas em domínios culturais, organizacionais, interpessoais, individuais e emocionais, incluindo a resistência de pacientes e profissionais, a falta de diretrizes clínicas claras e as limitações de tempo durante as consultas médicas. Conclui-se que a superação desses desafios requer uma abordagem coordenada e individualizada entre profissionais de saúde e pacientes, ressaltando a importância de estratégias para sensibilização e capacitação, a fim de promover um envelhecimento mais saudável por meio da desprescrição</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4661Influência da alimentação na prevenção e no retardo da progressão da doença do Alzheimer2024-09-02T20:42:01-03:00Isabela Vieira Pereira Santos[email protected]Lenilla Carolina da Silva [email protected]Luiza Nascimento Pereira [email protected]Kelen Cristina Estavanate de Castro [email protected]<p>As doenças neurodegenerativas são distúrbios do sistema nervoso central que comprometem funções neurológicas essenciais, promovendo a perda progressiva da estrutura e do funcionamento dos neurônios por meio da apoptose celular. O presente estudo analisou a influência da alimentação na prevenção e no retardo da progressão da Doença de Alzheimer (DA). Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMed), EbscoHost (EBSCO) e Google Scholar, utilizando os descritores “Doença de Alzheimer”, “Alimentação”, “Prevenção” e “Progressão da doença” em português e inglês. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 10 artigos, cujos resultados indicaram que diversos nutrientes, como as vitaminas C, E e do complexo B, além de ácidos graxos e antioxidantes, podem proteger o cérebro e retardar a progressão da doença. Padrões alimentares saudáveis, como a dieta mediterrânea, a abordagem dietética para cessação da hipertensão (DASH), a dieta Mediterranean-DASH Intervention for Neurodegenerative Delay (MIND) e a dieta cetogênica, apresentam propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias e estão associadas a um menor risco de desenvolvimento da DA. A microbiota intestinal, modulada por esses padrões alimentares, também exerce um papel relevante na patogênese da doença. Os principais mecanismos de ação envolvem a supressão da deposição de beta-amilóide, a redução do estresse oxidativo e a diminuição da neuroinflamação. Conclui-se que a nutrição desempenha um papel fundamental na saúde cerebral e pode ser uma ferramenta valiosa na prevenção e no manejo da DA, especialmente quando incorporada às estratégias de orientação de pacientes em risco por profissionais de saúde.</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4716Diagnóstico diferencial em casos de envenenamento2024-09-03T21:20:18-03:00Igor Rodrigues Lima[email protected]Nicolas Oliveira Camargos[email protected]Mateus William Camilo[email protected]Natália Filardi Tafuri[email protected]<p>A tanatologia forense é um ramo da medicina legal que estuda a morte e suas implicações jurídicas, sendo fundamental para a realização de perícias que esclarecem as circunstâncias do óbito, consolidam provas e contribuem para a justiça. Este estudo teve como objetivo revisar a literatura dos últimos seis anos sobre os diagnósticos diferenciais em casos de envenenamento. Para a pesquisa, foram utilizados os descritores “tanatologia”, “diagnósticos”, “envenenamento” e “causa mortis” nas bases de dados Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e National Library of Medicine (PubMed). Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 17 artigos relevantes para a investigação. Os achados demonstram que a tanatologia forense desempenha um papel essencial na determinação do diagnóstico diferencial em casos de envenenamento, sendo a espectrometria de massa e a cromatografia líquida avanços tecnológicos que possibilitam análises mais rápidas e precisas. No entanto, destaca-se a necessidade de novos estudos sobre envenenamento na área forense, com o intuito de expandir o conhecimento científico e aprimorar as práticas periciais</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4662O manejo da mulher vítima de violência sexual2024-09-02T20:43:09-03:00Melina Fonseca Maia França Coury Alves[email protected]Anna Jhuliah Santin Franzon[email protected]Marilene Rivany Nunes[email protected]<p>O manejo da mulher vítima de violência sexual é um desafio para a Atenção Primária à Saúde e a medicina legal, uma vez que essa violência representa um grave problema de saúde pública no Brasil, ainda subnotificado e marcado por barreiras sociais e institucionais. A adequada documentação do crime é fundamental para garantir assistência eficaz e justiça às vítimas. Este estudo tem como objetivo analisar a violência sexual e seu manejo no sistema de saúde, abordando a legislação vigente, os protocolos clínicos aplicáveis e o papel da sexologia forense no atendimento às vítimas. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, baseada em artigos publicados nos últimos cinco anos, selecionados nas bases de dados <em>Biblioteca Virtual em Saúde</em> (BVS), <em>Scientific Electronic Library Online</em> (SciELO) e <em>National Library of Medicine</em> (PubMed), utilizando descritores em português e inglês. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 20 artigos foram analisados. Os achados indicam que a violência sexual se caracteriza pelo uso intencional de força, resultando em danos físicos e psicológicos, e que seu manejo adequado exige identificação de sinais clínicos, coleta de evidências forenses e encaminhamento para suporte psicológico e cuidados especializados. Destaca-se a importância de uma abordagem empática pelos profissionais de saúde, seguindo protocolos específicos para preservar evidências e garantir atendimento humanizado. Além disso, é essencial que a Equipe de Saúde da Família esteja capacitada para acolher e encaminhar as vítimas conforme a necessidade. Conclui-se que investimentos em capacitação técnica e no aprimoramento da sexologia forense são necessários para melhorar a assistência e a proteção às vítimas, assegurando cuidados físicos e psicológicos adequados e suporte para ações legais futuras</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4733A contribuição das suplementações e da prática de exercícios físicos no tratamento de pacientes com esclerose lateral amiotrófica (ELA)2024-09-03T23:27:31-03:00Camila Mendes Silva[email protected]Amanda Alves Braga[email protected]Gabriela Luiza Nogueira Camargos[email protected]Thaís Allemagne Carvalho Vilarinho[email protected]Brenda Thais Alves Cardoso[email protected]<p>A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta os neurônios motores superiores e inferiores, levando à perda de força e funcionalidade. A redução do déficit motor e a manutenção das habilidades dos pacientes impactam diretamente sua qualidade de vida e sobrevida. Este estudo tem como objetivo identificar e sintetizar, com base em evidências da literatura científica, informações sobre o papel da suplementação e da prática de exercícios físicos no tratamento da ELA. Trata-se de uma revisão sistemática registrada no PROSPERO (CRD42024552104) e conduzida conforme as diretrizes do PRISMA. As buscas foram realizadas de forma independente por quatro pesquisadores nas bases de dados Medline/PubMed, SciELO e Cochrane, empregando a estratégia PICOT (<em>P</em>: paciente; <em>I</em>: intervenção; <em>C</em>: comparação; <em>O</em>: desfechos; <em>T</em>: tempo). A qualidade das evidências foi avaliada pela escala PEDro, e os dados foram analisados por meio de estratégias de avaliação e agrupamento dos resultados. Os achados indicam que a suplementação com vitamina E, metilcobalamina e acetil-L-carnitina, bem como a prática de exercícios físicos (força, flexibilidade, resistência e fisioterapêuticos), apresentam benefícios para pacientes com ELA. A suplementação demonstrou associação com a manutenção da força muscular, funcionalidade e aumento da sobrevida, enquanto os exercícios físicos reduziram efeitos adversos, como quedas, e contribuíram para a diminuição da degeneração dos neurônios motores. Conclui-se que, embora as intervenções devam ser individualizadas, tanto a suplementação quanto a prática de exercícios físicos mostram-se promissoras na melhoria da funcionalidade e qualidade de vida dos indivíduos com ELA</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4741A influência da prática de exercícios físicos na prevenção e mitigação dos sintomas da doença de Alzheimer2024-09-03T23:33:19-03:00Júlia Vasconcelos Ribeiro[email protected]Guilherme Martins Bomtempo[email protected]Rodrigo Soares de Andrade[email protected]<p>A doença de Alzheimer (DA) é uma condição neurodegenerativa crônica, progressiva e irreversível, que se desenvolve de forma insidiosa e tem uma etiologia incerta, sendo o principal tipo de demência. A prática regular de exercícios físicos tem se revelado como uma alternativa eficaz de tratamento não farmacológico para a DA, uma vez que essa abordagem diminui as disfunções comportamentais e melhora o desempenho motor. Assim, o objetivo do presente estudo é avaliar os impactos da prática de exercícios físicos na prevenção e mitigação dos sintomas da DA. Este artigo consistiu em uma revisão integrativa da literatura de caráter básico, qualitativa, descritiva e teve como base as plataformas de pesquisa Google Scholar, BVS, SciELO e PubMed, explorando os termos Doença de Alzheimer e Exercícios Físicos. Foram incluídos artigos no intervalo de tempo de 2019 a 2024 na língua inglesa e portuguesa, resultando em 18 artigos. Os artigos selecionados demonstraram que os exercícios físicos, principalmente as atividades aeróbicas, contribuem para a prevenção e diminuição dos sintomas da DA, melhorando em geral o raciocínio e a qualidade de vida</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4680As perspectivas do uso de drogas antidiabéticas na prevenção e no tratamento da doença de Alzheimer:2024-09-03T09:49:14-03:00Francyele dos Reis Amaral[email protected]Cecília Pereira Silva[email protected]José Lucas Lopes Gonçalves[email protected]Paula Andrade Amorim Rodrigues[email protected]Mateus Lopes de Faria[email protected]<p>A Doença de Alzheimer (DA) é uma condição neurodegenerativa crônica e progressiva caracterizada pelo comprometimento da memória e das funções cognitivas, afetando o desempenho social e profissional do indivíduo. Uma das hipóteses fisiopatológicas sugere que a resistência insulínica cerebral contribui para o acúmulo de neurotoxinas, o estresse neuronal e, consequentemente, a neurodegeneração. Nesse contexto, investiga-se o potencial terapêutico de fármacos antidiabéticos que aumentam a sensibilidade à insulina para a prevenção e o tratamento da DA. Este estudo tem como objetivo analisar as evidências disponíveis sobre o uso desses medicamentos no manejo da doença. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com seleção de estudos realizada até agosto de 2024. Foram considerados artigos em português, inglês e espanhol, disponíveis na íntegra, publicados nos últimos cinco anos e indexados nas bases de dados Medline, SciELO, Lilacs e EBSCOhost. A busca utilizou descritores organizados com operadores booleanos: <em>“Alzheimer’s Disease” OR “Dementia” OR “Neurodegenerative Diseases” AND “Hypoglycemic Agents” OR “Insulin” OR “Metformin”</em>. Os resultados evidenciaram que os fármacos antidiabéticos podem aumentar a sensibilidade à insulina cerebral ou imitar seus efeitos neuroprotetores. Os inibidores da dipeptidil peptidase-4 (iDPP-4), agonistas do peptídeo semelhante ao glucagon tipo 1 (aGLP-1) e inibidores do cotransportador sódio-glicose tipo 2 (iSGLT-2) demonstraram potencial na redução do risco de demência. Em contrapartida, sulfonilureias e tiazolidinedionas apresentaram maior incidência de efeitos adversos e risco de hipoglicemia. Já a metformina, por não possuir efeito hipoglicemiante, mostrou-se segura para uso em pacientes sem diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Além disso, a insulina intranasal surge como uma alternativa promissora para indivíduos com DM2 e DA, por melhorar a neuroplasticidade. Conclui-se que o uso de fármacos antidiabéticos no manejo da DA apresenta perspectivas terapêuticas promissoras, embora mais estudos sejam necessários para estabelecer protocolos clínicos eficazes</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4674Barreira hematoencefálica2024-09-02T23:08:26-03:00Isaac Bemfica Babilônia[email protected]Filipe Maia Barros[email protected]Enzo Merchiorato Faria Maia[email protected]Luca Di Donato Martini Reis [email protected]Priscila Capelari Orsolin[email protected]<p>A barreira hematoencefálica (BHE) é uma estrutura altamente especializada que atua como interface entre o sistema nervoso central e a circulação sanguínea, regulando a troca de substâncias e contribuindo para a homeostase cerebral. Sua morfologia e funcionalidade podem sofrer alterações em resposta a diferentes estímulos, influenciando o desenvolvimento e a progressão de diversas doenças. Este estudo tem como objetivo analisar como as modificações na BHE podem impactar processos fisiopatológicos. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, baseada na busca ativa de artigos nas bases de dados SciELO e PubMed. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados nove estudos para compor a análise final. A BHE é uma membrana semipermeável que permite a passagem seletiva de substâncias do sistema circulatório para o parênquima e o estroma cerebral, garantindo o suprimento energético e a comunicação cérebro-sistêmica. No entanto, alterações em sua estrutura e função podem comprometer a proteção do sistema nervoso central, resultando em desregulação homeostática e no agravamento de condições patológicas. Conclui-se que a integridade da BHE é essencial para a manutenção da homeostase e que suas disfunções estão associadas a diversas doenças, reforçando a necessidade de pesquisas que aprofundem a compreensão dos mecanismos envolvidos nessas alterações</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4677Machine learning e deep learning na ressonância magnética para diagnóstico de doença de Alzheimer2024-09-03T09:11:43-03:00Kalil Ribeiro Nunes[email protected]Humberto Braga Silva Filho[email protected]Paulo Henrique Silva[email protected]Marilene Rivany Nunes[email protected]<p>A Doença de Alzheimer (DA) é uma enfermidade neurodegenerativa progressiva, cujo diagnóstico é realizado por meio de avaliação cognitiva e exames de imagem complementares. A Inteligência Artificial (IA) tem demonstrado potencial para a detecção precoce da DA por meio da Imagem por Ressonância Magnética (IRM), permitindo a implementação de intervenções que retardam a progressão da doença. Este estudo tem como objetivo avaliar a acurácia diagnóstica da IRM associada ao Machine Learning (ML) e Deep Learning (DL) no diagnóstico da DA. Trata-se de uma revisão sistemática conduzida conforme as diretrizes do PRISMA, orientada pela pergunta: "Como o ML e o DL podem auxiliar no diagnóstico da DA por meio da IRM?". A pesquisa utilizou os descritores <em>Alzheimer’s disease</em>, <em>Artificial Intelligence</em>, <em>Deep Learning</em>, <em>Machine Learning</em>, <em>Magnetic Resonance Imaging</em>, <em>MRI</em> e <em>Diagnosis</em>, aplicados às bases de dados MEDLINE, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCOHost. Foram incluídos artigos publicados entre junho de 2019 e junho de 2024, em inglês. Inicialmente, 107 artigos foram identificados, dos quais 9 atenderam aos critérios de inclusão. Os resultados indicaram que a acurácia dos modelos de IA variou entre 84,2% e 98,0%, demonstrando sua efetividade na detecção da DA. Tanto os modelos baseados em DL quanto em ML apresentaram desempenho significativo no diagnóstico da doença por meio da IRM. Conclui-se que a IA, ao integrar técnicas de ML e DL, representa um avanço promissor no diagnóstico precoce da DA, permitindo prognósticos mais precisos e abordagens terapêuticas mais eficazes</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4637Neuroplasticidade em crianças com paralisia cerebral2024-09-02T09:10:09-03:00Aline Dornelas Silva[email protected]Francis Jardim Pfeilsticker[email protected]<p>A Paralisia Cerebral (PC) é uma condição neurológica não progressiva que se manifesta nos primeiros dois anos de vida, comprometendo funções motoras, cognitivas e a qualidade de vida do paciente. Este estudo teve como objetivo analisar novas técnicas de reabilitação motora e cognitiva baseadas em neuroplasticidade para crianças com PC. Para isso, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, utilizando a estratégia PICO para a formulação da questão norteadora. Foram selecionados 23 artigos nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed, EBSCOhost e Google Scholar. Os resultados indicaram que intervenções intensivas e precoces, como <em>Hand-Arm Bimanual Intensive Therapy Including Lower Extremities</em> (HABIT-ILE) e <em>Goals Activity Motor Enrichment</em> (GAME), promovem melhorias significativas na função motora e cognitiva de crianças com PC. Além disso, a terapia <em>Sense for Kids</em> demonstrou benefícios somatossensoriais, enquanto a técnica de estimulação cerebral não invasiva (<em>Non-Invasive Brain Stimulation</em> – NIBS) revelou-se eficaz, especialmente quando aplicada de forma complementar às terapias convencionais. Conclui-se que as abordagens baseadas em neuroplasticidade são promissoras para a reabilitação de crianças com PC, especialmente quando implementadas precocemente e adaptadas às necessidades individuais dos pacientes</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4604O potencial terapêutico dos canabinoides na Doença de Parkinson2024-08-20T11:45:25-03:00Emilayne Nicácio Dias Brito[email protected]Yasmin Justine Borges[email protected]<p>Este estudo tem como objetivo analisar a eficácia do canabidiol (CBD) na redução dos sintomas motores e não motores da Doença de Parkinson (DP), bem como sua potencial complementação ao tratamento convencional. Para isso, foi realizada uma revisão de literatura descritiva, considerando estudos publicados entre 2020 e 2024, em inglês e português, nas bases de dados PubMed, SciELO, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO. Os descritores utilizados foram: <em>canabidiol</em>, <em>canabinoides</em> e <em>Doença de Parkinson</em>. Os achados indicam que o CBD apresenta potencial para aliviar sintomas não motores da DP, como distúrbios do sono e ansiedade; no entanto, os efeitos sobre os sintomas motores foram menos consistentes, com melhorias significativas observadas apenas em alguns casos. Sugere-se que o CBD possa atuar na redução da neurodegeneração e do estresse oxidativo, embora sua eficácia nas fases avançadas da doença pareça ser limitada, e doses elevadas possam acarretar efeitos adversos. Além disso, a resposta ao placebo foi expressiva, com até 50% dos participantes demonstrando melhora nos sintomas motores durante o tratamento com placebo. Os efeitos do CBD variaram conforme a dose e a forma de administração, sem diferenças significativas entre o uso isolado e a combinação com THC na melhora dos sintomas. Conclui-se que, embora o CBD possa contribuir para a qualidade de vida de pacientes com DP, são necessárias mais pesquisas para confirmar sua eficácia, estabelecer protocolos de dosagem e compreender melhor seus efeitos adversos e interações terapêuticas</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4693Prognóstico da neuralgia do trigêmeo2024-09-03T13:21:42-03:00Sarah Victoria Oliveira[email protected]Igor Rabelo Silveira[email protected]Amanda Carolina Amorim Lacerda[email protected]Alexandre de Araújo Pereira[email protected]<p>A neuralgia do trigêmeo (NT) é uma condição neurológica rara e crônica, caracterizada por episódios intensos de dor facial que afetam áreas inervadas pelo nervo trigêmeo. Apesar dos avanços terapêuticos, o prognóstico da NT e sua abordagem clínica ainda representam desafios, exigindo o desenvolvimento contínuo de novas estratégias de tratamento. O objetivo deste estudo é analisar criticamente o prognóstico da NT com base nos novos tratamentos disponíveis. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, considerando artigos publicados entre 2014 e 2024, obtidos nas bases de dados <em>National Library of Medicine</em> (PubMed), <em>Cochrane Digital Library</em> e <em>Scientific Electronic Library Online</em> (SciELO), em agosto de 2024. Foram incluídos artigos originais, sem restrições de idioma ou localização, desde que abordassem a NT. Os resultados indicam que o prognóstico varia de acordo com a gravidade da condição e a eficácia do tratamento. Pacientes com crises frequentes e prolongadas tendem a apresentar pior prognóstico, especialmente na ausência de diagnóstico e manejo adequados, o que pode resultar em impactos psicológicos significativos, como ansiedade e depressão. Nesse contexto, a abordagem multidisciplinar, um diagnóstico preciso e a personalização do tratamento são essenciais para a efetividade terapêutica. As principais opções incluem o uso de medicamentos anticonvulsivantes, acupuntura como terapia complementar, descompressão microvascular e rizotomia por radiofrequência. Conclui-se que um tratamento eficaz, aliado a uma abordagem multidisciplinar, é fundamental para a melhora da qualidade de vida dos pacientes e um melhor prognóstico</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4700Relação entre a síndrome metabólica e a doença de Alzheimer2024-09-03T18:24:43-03:00Sara Claudino dos Santos[email protected]Camila Adriane Silva Almeida[email protected]Laura Santos Oliveira[email protected]Marcela Ribeiro Resende[email protected]Vitor Emanuel Gonçalves Braga[email protected]Tatiana Maciel[email protected]<p>A Síndrome Metabólica (SM) é um conjunto de fatores de risco, incluindo obesidade central, resistência à insulina, hipertensão arterial e dislipidemia, que está associado ao aumento do risco de desenvolvimento da Doença de Alzheimer (DA), a forma mais prevalente de demência. Evidências científicas indicam que a obesidade, especialmente a central, apresenta forte correlação com o risco elevado de DA. Além disso, mecanismos como inflamação crônica, estresse oxidativo e disfunções na vascularização cerebral são apontados como possíveis mediadores dessa relação. Este estudo tem como objetivo investigar e sintetizar as evidências científicas disponíveis sobre a relação entre SM e DA, analisando estudos publicados entre 2020 e 2024 por meio de uma revisão integrativa da literatura. Os achados indicam que os fatores de risco associados à SM podem desempenhar um papel fundamental na patogênese da DA, sugerindo que uma melhor compreensão dessa interconexão pode contribuir para o desenvolvimento de estratégias mais eficazes de prevenção e tratamento</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4702Uso de feixe de luz de baixa intensidade para reativação neuronal da face em casos de Paralisia facial de Bell2024-09-03T17:33:03-03:00Isabella Virgínia Dornelas[email protected]Letícia Maria Peres Silva[email protected]Ana Clara de Sousa Magalhães[email protected]Rodrigo Soares de Andrade[email protected]<p>A Paralisia de Bell (PB) é uma forma comum de paralisia facial periférica com caráter idiopático e reversível, causada por inflamação do nervo facial. Os tratamentos incluem exercícios faciais, medicamentos e terapias alternativas como a laserterapia. Trata-se de um estudo do tipo bibliográfico, descritivo-explicativo, com análise integrativa e qualitativa, de caráter básico sobre a eficácia da laserterapia de baixa potência (LLTT) na PB. Foram selecionados 10 artigos publicados nos últimos 5 anos que compararam LLTT com tratamentos convencionais. A revisão indicou que a LLTT é benéfica para pacientes com PB, mostrando melhora nos sintomas e aceleração da recuperação. Apesar de os protocolos variarem, a maioria dos estudos confirmou a eficácia da LLTT, destacando a ausência de efeitos colaterais significativos. A LLTT promove a regeneração celular, reduz inflamação e melhora a função muscular facial. Comparada a tratamentos convencionais, pode reduzir a necessidade de medicamentos e acelerar a recuperação. A terapia é considerada eficaz tanto sozinha quanto em combinação com outros métodos. A LLTT é uma abordagem terapêutica promissora para a Paralisia Facial de Bell, oferecendo benefícios tanto na eficácia quanto na redução de efeitos colaterais. No entanto, são necessárias mais pesquisas para padronizar protocolos e maximizar os resultados clínicos</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4729Avaliação do efeito anticarcinogênico da gestrinona2024-09-03T22:42:55-03:00Ana Flávia Silva Alves[email protected]Giovana Vilela Rocha[email protected]Carlos Eduardo Soares[email protected]Marcos Aurélio de Oliveira[email protected]Flávio Rocha Gil[email protected]Bethânia Cristhine de Araújo[email protected]<p>A gestrinona, um esteroide sintético com propriedades antiestrogênicas e androgênicas, tem sido utilizado no tratamento de condições ginecológicas como a endometriose e, mais recentemente, em aplicações estéticas e para manejo dos sintomas climatéricos. Estudos indicam que a gestrinona pode também desempenhar um papel na inibição do crescimento de células cancerígenas e na redução do risco de câncer ginecológico, mostrando potencial para futuras terapias direcionadas. O estudo é uma revisão narrativa de literatura sobre a gestrinona, evidenciando seu potencial anticarcinogênico com base em 12 artigos publicados entre 2012 e 2024 nas bases de dados Google Acadêmico, SciELO, PubMed e Lilacs, após aplicação dos operadores booleanos para combinar os termos de pesquisa. Embora os resultados sejam promissores e indiquem que a gestrinona pode inibir o crescimento de células tumorais e promover a apoptose, mais pesquisas são necessárias para confirmar totalmente seu potencial contra o câncer</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4615Os fatores de riscos associados ao câncer de pulmão2024-08-29T21:52:36-03:00Fernanda da Mata Martins[email protected]Eduarda Freitas Dias[email protected]Mateus Rodrigues de Deus[email protected]Camily Isadora Melo Gontijo[email protected]Juliana Ribeiro Gouveia Reis[email protected]<p>O objetivo deste estudo é analisar os principais fatores de risco associados ao câncer de pulmão. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura que identifica os fatores de risco mais relevantes para o desenvolvimento dessa doença. A busca foi realizada utilizando os descritores: “Câncer de Pulmão”, “Fatores de Risco” e “Mortalidade”, e a combinação dessas palavras-chave foi feita por meio dos operadores booleanos “and”, “or” e “not”. As buscas ocorreram nas bases de dados Google Scholar, SciELO e National Library of Medicine (PubMed MEDLINE). Como critérios de inclusão, foram considerados apenas artigos publicados nos últimos cinco anos. Inicialmente, 37 artigos foram selecionados; após a leitura do título e resumo e a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 16 artigos foram incluídos na análise. O tabagismo foi identificado como o principal fator de risco para o câncer de pulmão, afetando tanto fumantes ativos quanto passivos. A exposição prolongada a substâncias carcinogênicas, proveniente do fumo, ambientes de trabalho e práticas domésticas inadequadas, aumenta significativamente o risco de desenvolvimento do câncer pulmonar, especialmente em populações vulneráveis</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4621Alimentação: um pilar essencial na prevenção da sarcopenia2024-08-30T16:25:05-03:00João Victor Dornelas[email protected]Marcello Augusto Soares Cunha[email protected]Isadora Silva Fernandes[email protected]Renato Ventura[email protected]<p>A sarcopenia é um dos processos decorrentes do envelhecimento e desempenha um papel fundamental na determinação da qualidade de vida do idoso. Essa condição é caracterizada pela perda de massa muscular, que pode ser desencadeada por diversos fatores, destacando-se a inadequação nutricional e a ausência de atividade física regular. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, estima-se um aumento de 38% na população idosa nas próximas décadas, o que ressalta a importância de estabelecer recomendações eficazes para a prevenção da sarcopenia e de outras comorbidades associadas, contribuindo, assim, para a promoção de um envelhecimento saudável. O presente estudo consiste em uma revisão integrativa da literatura, realizada nos meses de junho, julho e agosto, baseada na estratégia PICO. Foram incluídos 15 artigos completos, de acesso gratuito, disponíveis na íntegra, nos idiomas português e inglês, extraídos das bases de dados Google Scholar, BVS, SciELO e PubMed. Os resultados evidenciaram a necessidade da suplementação proteica para a manutenção das fibras musculares em idosos. No entanto, não houve consenso quanto à quantidade ideal de consumo proteico para melhores resultados, indicando a necessidade de novos estudos sobre o tema. Conclui-se que uma alimentação equilibrada, associada à prática regular de exercícios físicos, é essencial para a prevenção da sarcopenia e para garantir um envelhecimento saudável</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4620Os impactos na qualidade de vida do paciente decorrentes da Rinossinusite (RS)2024-08-30T17:03:10-03:00Larissa Gomes Zica[email protected]Camilla Vinhal Melo[email protected]Eduarda Freitas Dias[email protected]Marcela Silva Lima[email protected]<p>A rinossinusite é uma inflamação dos seios paranasais, estruturas situadas ao redor do nariz e dos olhos, responsáveis pela umidificação e filtragem do ar. Sua etiologia pode estar relacionada a infecções virais, bacterianas, fúngicas, bem como a fatores alérgicos e irritantes ambientais. Clinicamente, é classificada em aguda (duração inferior a quatro semanas), subaguda (entre quatro e doze semanas) e crônica (superior a doze semanas). A rinossinusite crônica compromete significativamente a qualidade de vida dos pacientes, afetando o bem-estar físico, emocional e social, além de potencialmente agravar doenças respiratórias pré-existentes. O presente estudo tem como objetivo analisar e interpretar dados sobre os impactos da rinossinusite na qualidade de vida. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, conduzida por meio da identificação e definição do tema, estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão, e realização de buscas em bases de dados como Google Scholar, BVS, SciELO e PubMed, utilizando descritores relevantes. Foram incluídos artigos publicados nos últimos cinco anos, nos idiomas português e inglês, excluindo-se aqueles com metodologias inadequadas. Os achados indicam que os impactos da rinossinusite vão além do desconforto físico, influenciando negativamente a capacidade respiratória, a qualidade do sono e o desempenho nas atividades diárias. A compreensão desses efeitos é essencial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas mais eficazes, visando à melhoria da qualidade de vida dos pacientes</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4603A relação entre o desmame precoce e as alergias alimentares na primeira infância2024-08-19T11:33:48-03:00Tatiane Soares Silva[email protected]Larissa de Oliveira[email protected]Francis Jardim Pfeilsticker[email protected]<p>O aleitamento materno exclusivo (AME) deve ser realizado até os seis meses, visto que o leite materno (LM) é o alimento ideal para conferir nutrição, imunidade e desenvolvimento adequado para o bebê. Entretanto, quando esse período não é respeitado e outros alimentos são introduzidos ocorre o desmame precoce e possível risco de reações alérgicas. Esse estudo teve como objetivo analisar qual a relação entre os fatores: desmame e alergias. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, guiada pela pergunta: “Qual a relação entre o desmame precoce e alergias alimentares na primeira infância?”. Foram utilizados 20 artigos, publicados de 2019 a 2023 e encontrados nas bases: <em>Google Scholar, SciELO e Pub Med. </em>Os estudos apontaram que o aleitamento materno exclusivo deve ser realizado até seis meses, pois a pausa precoce desse processo associa-se a uma imaturidade do sistema imunológico, o que torna a criança mais exposta a reações de hipersensibilidade, manifestadas em urticárias, vômitos e diarreias. Alimentos potencialmente alergênicos envolvidos são leite de vaca, ovo, amendoim e frutos do mar. Portanto, as recomendações da idade do desmame devem ser seguidas a fim de assegurar os benefícios dessa prática e evitar os malefícios, como as alergias alimentares</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4717Diagnóstico e tratamento da esclerose múltipla pediátrica2024-09-03T22:30:38-03:00Yuri Pereira da Silva[email protected]Ana Laura Bugatti[email protected]Francis Jardim Pfeilsticker[email protected]<p>Este estudo tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre os atuais parâmetros diagnósticos e terapêuticos da Esclerose Múltipla Pediátrica (EMP). Foi conduzida uma revisão integrativa da literatura, abrangendo o período de 2019 a 2024, com buscas nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed) e Cochrane Library, utilizando os descritores "Esclerose Múltipla", "Pediatria", "Diagnóstico" e "Tratamento", bem como seus equivalentes em inglês. Foram identificados 516 artigos, dos quais, após leitura de títulos e resumos, 76 atenderam aos critérios de inclusão. Em seguida, após leitura integral e aplicação dos critérios de exclusão, 29 artigos foram selecionados para compor a revisão. Os achados indicam que a EMP apresenta manifestações clínicas atípicas que podem dificultar o diagnóstico. A ressonância magnética e a tomografia computadorizada são ferramentas importantes para a avaliação da doença, porém os achados imaginológicos podem ser confundidos com outras condições desmielinizantes. Dessa forma, ressalta-se a importância de uma análise clínica detalhada, baseada nas diretrizes e critérios diagnósticos estabelecidos. O tratamento tradicional utilizado para a Esclerose Múltipla em adultos continua sendo a principal abordagem na EMP; contudo, terapias alternativas têm demonstrado potencial para melhorar o prognóstico e reduzir a perda neuronal, especialmente em pacientes diagnosticados e tratados precocemente. A revisão evidencia a necessidade de um diagnóstico clínico e por imagem mais preciso e precoce, visando minimizar iatrogenias e preservar a qualidade de vida dos pacientes, além de aprimorar estratégias terapêuticas mais adequadas ao público pediátrico</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4689Esclerose múltipla pediátrica2024-09-03T13:36:12-03:00Ana Laura Clasen Pich[email protected]Larissa de Oliveira Rocha[email protected]Amanda Beatriz Ferreira Castro[email protected]Francis Jardim Pfeilsticker[email protected]<p>A esclerose múltipla é uma doença crônica caracterizada pela desmielinização dos neurônios, resultante de um processo inflamatório mediado pelo sistema imunológico. Quando acomete a população pediátrica, apresenta um quadro inflamatório mais intenso, com maior dano axonal e comprometimento do sistema nervoso central, o que pode levar a déficits cognitivos, motores e sensitivos. Este estudo teve como objetivo analisar as opções terapêuticas disponíveis, o prognóstico da doença e o impacto na qualidade de vida dessa população. Trata-se de uma revisão integrativa exploratória da literatura, baseada na análise de 32 artigos publicados entre 2015 e 2024, selecionados nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed), Cochrane Library, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e EbscoHost. Os descritores utilizados incluíram: esclerose múltipla, pediátrica, tratamento, prognóstico, qualidade de vida<em>, child, multiple sclerosis, treatment, pediatric, prognosis, pediatric-onset multiple sclerosis, quality of life</em>. Os resultados indicam que a população pediátrica é mais suscetível a déficits cognitivos, uma vez que a infância é um período crítico para o desenvolvimento do sistema nervoso central, reforçando a importância do diagnóstico precoce e de intervenções terapêuticas adequadas. Os tratamentos modificadores da doença (DMTs) são classificados em eficácia moderada (dimetil fumarato, teriflunomida, acetato de glatirâmer e interferons beta-1a e 1b) e alta eficácia (fingolimode, natalizumabe, alemtuzumabe e rituximabe), sendo o acetato de glatirâmer e os interferons beta-1a e 1b as opções de primeira linha. Conclui-se que um tratamento adequado pode retardar a progressão da doença e contribuir para a preservação da capacidade cognitiva, proporcionando um melhor prognóstico e maior qualidade de vida aos pacientes pediátricos</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4638A relação entre microbiota intestinal e a saúde mental2024-09-01T21:20:33-03:00Isadora Bernardes Melo[email protected]Isabelly Cristina Pereira da Silva[email protected]Mariane de Fátima Barcelos[email protected]Priscila Capelari Orsolin[email protected]<p>A microbiota intestinal é composta por um conjunto de microrganismos presentes no trato gastrointestinal, desempenhando um papel essencial na manutenção da homeostase do hospedeiro. Além de suas funções metabólicas e imunológicas, sua influência na saúde mental tem sido amplamente investigada, dada sua relação com diversas funções cerebrais. O objetivo deste estudo foi analisar e sintetizar as evidências científicas atuais sobre a influência da microbiota intestinal na saúde mental. Trata-se de uma pesquisa descritiva, do tipo revisão narrativa da literatura, baseada na análise de 13 artigos publicados entre 2019 e 2024, selecionados nas bases de dados Google Scholar, PubMed e SciELO. Os resultados indicam que a microbiota intestinal está associada à regulação da cognição, emoção e desenvolvimento cerebral, sendo que disfunções gastrointestinais têm sido correlacionadas a transtornos psiquiátricos. Ademais, considerando que a infância é um período crítico para a formação da microbiota, estudos sugerem que eventos nessa fase podem estar associados ao surgimento de distúrbios mentais na vida adulta. Além disso, desequilíbrios na microbiota podem desencadear respostas inflamatórias crônicas, comprometendo o sistema imunológico e aumentando a produção de espécies reativas de oxigênio, o que pode causar danos celulares. Nesse contexto, o uso de probióticos tem sido investigado como uma estratégia terapêutica potencial. Conclui-se que a relação entre microbiota intestinal e saúde mental é um campo de estudo em expansão, sendo essencial aprofundar as pesquisas sobre os mecanismos envolvidos e suas possíveis aplicações clínicas</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4611Burnout em profissionais da saúde que atuam em serviços de urgência e emergência2024-08-27T10:48:03-03:00Laís Gonçalves Silva[email protected]Layla Gabriela Kamouh Sainça[email protected]Giovanna Gonçalves Moreira[email protected]Ulisses Rezende Brandão[email protected]<p>O termo <em>burnout</em> refere-se a um distúrbio emocional caracterizado por exaustão extrema, estresse crônico e esgotamento físico, representando um desafio significativo para profissionais de saúde que atuam em serviços de urgência e emergência, devido às condições intensas e exigentes desses ambientes. Este estudo tem como objetivo analisar os fatores que contribuem para o desenvolvimento do <em>burnout</em> nesses profissionais e investigar seus impactos na vida pessoal e na qualidade do atendimento prestado aos pacientes. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, conduzida em seis etapas, incluindo a definição da questão central, a busca e seleção de artigos e a análise dos dados. Foram incluídos 20 estudos publicados nos últimos cinco anos, em português, inglês e espanhol, disponíveis nas bases de dados Google Scholar, SciELO, PubMed e EbscoHost. Os resultados indicam que o <em>burnout </em>está fortemente associado à natureza assistencialista dessas profissões, às condições adversas de trabalho e à pandemia de COVID-19, que intensificou os fatores de risco. Observou-se que a vulnerabilidade ao <em>burnout </em>varia de acordo com gênero, experiência profissional e condições de vida, ressaltando a necessidade de estratégias personalizadas para sua prevenção e manejo. Conclui-se que intervenções direcionadas são essenciais para melhorar o bem-estar dos profissionais e garantir a qualidade do atendimento prestado aos pacientes</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4629Canabidiol como alternativa terapêutica em transtornos de ansiedade e depressão2024-09-01T10:37:52-03:00Eduarda Gomes de Brito[email protected]Gabriella Gonçalves Caixeta[email protected]Maria Eduarda Maffessoni Carvalho[email protected]Natália Filardi Tafuri[email protected]<p>A ansiedade e a depressão são transtornos mentais de alta prevalência e morbidade, cujos tratamentos tradicionais, embora eficazes, podem provocar efeitos colaterais significativos. Nos últimos anos, o canabidiol (CBD) tem sido investigado como uma alternativa terapêutica promissora para essas condições, devido às suas propriedades ansiolíticas e neuroprotetoras. Este estudo realizou uma revisão integrativa da literatura sobre o uso do CBD no tratamento desses transtornos, com base na estratégia PICO. A busca foi conduzida nas bases de dados BVS, SciELO, PubMed, EBSCO e Google Scholar, utilizando descritores como <em>cannabidiol</em>, <em>treatment</em>, <em>depression</em> e <em>anxiety</em>. Foram selecionados artigos publicados entre 2020 e 2024, disponíveis integralmente em inglês ou português. Os resultados indicam que o CBD pode reduzir a ativação de áreas cerebrais como a amígdala e o hipocampo, sugerindo benefícios potenciais em alguns tipos de ansiedade. No entanto, a eficácia do CBD no tratamento da depressão permanece incerta, com evidências ainda limitadas e inconclusivas. A escassez de estudos robustos e de longo prazo representa uma barreira para sua adoção como tratamento padrão. Conclui-se que, apesar do potencial terapêutico, o uso do CBD deve ser abordado com cautela, demandando mais pesquisas para validar sua eficácia e segurança, além de uma avaliação individualizada dos benefícios e riscos</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4726Estimulação magnética transcraniana no tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo2024-09-03T22:21:20-03:00Paula Andrade Amorim Rodrigues[email protected]Tulio Silva Pereira[email protected]Laura Santos Oliveira[email protected]Andressa Caetano Martins Silva[email protected]Danilo Augusto Vitorio Macedo[email protected]Marcos Leandro Pereira[email protected]<p>O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é caracterizado pela presença de obsessões e/ou compulsões que causam sofrimento significativo, comprometendo a rotina do indivíduo. A estimulação magnética transcraniana (EMT) surge como uma abordagem terapêutica não invasiva e indolor, com um perfil benigno de efeitos colaterais, sendo uma alternativa para pacientes resistentes a tratamentos medicamentosos e cognitivo-comportamentais convencionais. Este estudo tem como objetivo analisar o estado atual da evidência científica sobre a eficácia da EMT no tratamento do TOC. Para isso, foi realizada uma revisão narrativa da literatura, com buscas nas bases de dados Google Acadêmico, National Library of Medicine (PubMed) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Os descritores utilizados foram “Estimulação magnética transcraniana”, “Transtorno obsessivo-compulsivo<em>”</em>, “Transcranial magnetic stimulation” e “Obsessive-compulsive disorder”. Foram analisadas evidências provenientes de ensaios clínicos randomizados e revisões com meta-análises. Os resultados indicam que a EMT apresenta eficácia superior ao placebo, com destaque para a estimulação das regiões da área motora suplementar, córtex orbitofrontal e córtex pré-frontal dorsolateral, que demonstraram melhores respostas terapêuticas. No entanto, há necessidade de novos estudos para estabelecer protocolos mais precisos quanto à área a ser estimulada, dosimetria, número de sessões e acompanhamento a longo prazo, a fim de otimizar os benefícios dessa abordagem terapêutica</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4626A utilização da inteligência artificial na interpretação de exames de imagem2024-08-31T16:54:33-03:00Mikaely Vieira Melo[email protected]Geovana Franklim Gomes e Silva[email protected]Kariny Cristina Pires Corrêa[email protected]Vinícius de Paula Castro Silva[email protected]<p>A inteligência artificial (IA) pode ser definida como a capacidade de sistemas computacionais simularem a inteligência humana. Esse avanço tecnológico tem gerado transformações significativas na medicina, especialmente na área de análises radiológicas. Este estudo tem como objetivo analisar os impactos da utilização da IA na interpretação de exames de imagem, bem como os desafios associados à sua aplicação. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, baseada na estratégia PICO, realizada nas bases de dados BVS, SciELO e PubMed. Foram incluídos 10 artigos completos, de acesso gratuito, publicados até agosto de 2024, que abordam a temática investigada. Os resultados indicam que a IA apresenta alta aplicabilidade em diferentes especialidades médicas, contribuindo para a ampliação das ações preventivas, a agilidade diagnóstica e a otimização dos tratamentos. No entanto, embora os avanços tecnológicos sejam expressivos, a expertise dos profissionais médicos permanece insubstituível. Além disso, desafios como restrições infraestruturais e limitações na capacitação profissional devem ser considerados para a implementação eficaz dessa inovação na prática clínica</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4706A espiritualidade no dia a dia de acadêmicos de medicina2024-09-03T18:03:33-03:00Carla Orrana Coimbra[email protected]Laís Moreira Borges Araújo[email protected]<p>A espiritualidade é compreendida como a busca individual por um sentido último, podendo manifestar-se por meio da participação religiosa, crença em Deus, vínculo familiar, naturalismo, racionalismo e humanismo. Considerando essa perspectiva, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incorporou, em 1998, a dimensão espiritual ao conceito multidimensional de saúde. Desde então, sua relevância tem sido amplamente debatida e reconhecida em diversos contextos, incluindo sua integração nos currículos dos cursos de Medicina. Este estudo tem como objetivo investigar, na literatura, a relação entre espiritualidade e acadêmicos de Medicina. Trata-se de uma revisão narrativa de literatura, realizada a partir de uma busca ativa nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e EbscoHost, utilizando os descritores “centros médicos acadêmicos”, “espiritualidade”, “relações médico-paciente” e “saúde mental”. Foram encontrados 28 artigos, dos quais 15 atenderam aos critérios de inclusão e foram selecionados para compor a análise. Os resultados indicam que a educação adequada em espiritualidade desempenha um papel crucial na formação dos acadêmicos, auxiliando no enfrentamento do estresse, promovendo maior resiliência e melhorando a qualidade de vida. Além disso, sua inclusão na formação médica contribui positivamente para a relação médico-paciente, uma vez que profissionais que consideram a dimensão espiritual tendem a demonstrar maior empatia e compaixão. Conclui-se que a espiritualidade é um fator relevante no exercício da prática médica; no entanto, são necessários mais estudos que aprofundem sua inserção no ensino médico e seus impactos na formação profissional</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4718Contribuições da educação em primeiros socorros nas escolas2024-09-03T21:31:14-03:00Thayza Resende Ribeiro[email protected]Ana Clara Sena Pires Oliveira[email protected]Mariana Costa Carneiro da Paixão[email protected]Rosiane Soares Saturnino[email protected]<p>A capacitação em primeiros socorros no ambiente escolar é fundamental para preparar profissionais da educação e alunos para atuarem de forma eficaz em situações de emergência, promovendo segurança e bem-estar. Este estudo tem como objetivo relatar a contribuição do ensino-aprendizagem de acadêmicos de Medicina na capacitação de escolares sobre primeiros socorros. Trata-se de um relato de experiência sobre uma ação de educação em saúde realizada em uma escola estadual no município de Patos de Minas, Minas Gerais. A atividade possibilitou o aprimoramento dos conhecimentos e das técnicas dos acadêmicos de Medicina, além de capacitar alunos e professores para agirem em situações emergenciais. No entanto, observou-se que alguns estudantes demonstraram constrangimento ao realizar as manobras propostas. A experiência evidenciou a necessidade de formação dos profissionais da educação em primeiros socorros, destacando-se a importância das atividades práticas como estratégias facilitadoras desse aprendizado. Conclui-se que a abordagem utilizada foi eficaz na transmissão de noções básicas de primeiros socorros, beneficiando tanto os escolares e professores quanto os acadêmicos envolvidos. Ademais, este relato poderá incentivar a realização de novas iniciativas semelhantes no ambiente escolar</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4633O impacto da propagação de informações falsas na saúde pública2024-08-31T21:42:27-03:00Larissa Kaylane dos Reis[email protected]Rayane Cristina Cardoso da Silva[email protected]Yeza Figueiredo [email protected]Laís Moreira Borges Araújo[email protected]<p>A disseminação de informações falsas exerce um impacto significativo na saúde pública, promovendo desinformação que pode resultar em comportamentos prejudiciais. Desde a hesitação vacinal até a adoção de tratamentos sem comprovação científica, essas inverdades agravam crises sanitárias, colocando em risco a vida de milhões de pessoas e dificultando os esforços das autoridades no combate à desinformação. O objetivo deste estudo é analisar como a propagação de informações falsas nas redes sociais afeta a saúde pública e os desafios que isso representa. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nos meses de julho e agosto de 2024. Foram incluídos 20 artigos completos, gratuitos e disponíveis na íntegra, publicados até agosto de 2024, nos idiomas português e inglês, indexados nas bases BVS, SciELO e PubMed. Os resultados demonstram que, com a internet, qualquer indivíduo pode produzir e compartilhar conteúdo, ultrapassando o controle e a legitimidade dos veículos de comunicação tradicionais. No entanto, essa democratização da informação também tem favorecido a ampla disseminação de conteúdos imprecisos, representando um risco crescente para a saúde pública. Diante desse cenário, torna-se essencial o desenvolvimento de estratégias e pesquisas voltadas para a mitigação dos impactos da desinformação e dos desafios impostos pelo avanço tecnológico</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4628Manejo anestésico em situações de trauma e emergência2024-08-31T18:20:47-03:00Gabriella Gonçalves Caixeta[email protected]Eduarda Gomes de Brito[email protected]Maria Eduarda Maffessoni Carvalho[email protected]Alanna Simão Gomes [email protected]<p>A anestesia desempenha um papel fundamental na medicina moderna, especialmente em contextos de emergência, onde seu uso era historicamente restrito a cirurgias complexas. Com os avanços médicos e o foco em cuidados centrados no paciente, a anestesia tornou-se essencial para o manejo da dor, o aumento do conforto e a melhoria da eficácia dos procedimentos emergenciais. Este estudo tem como objetivo analisar as evidências científicas atuais sobre o uso da anestesia em emergências, contribuindo para o avanço do conhecimento na comunidade acadêmica. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada entre abril e julho de 2024, baseada na estratégia PICO. Foram incluídos 18 artigos completos, gratuitos e disponíveis na íntegra, publicados até julho de 2024, nos idiomas português e inglês, indexados nas bases Google Scholar, BVS, SciELO e PubMed. Os resultados evidenciam que os avanços na anestesia emergencial proporcionam melhorias na gestão da dor, redução de complicações e recuperação mais rápida dos pacientes. Os estudos analisados destacam a importância da cooperação interdisciplinar e da capacitação específica para otimizar a aplicação das técnicas anestésicas. No entanto, a falta de experiência e de protocolos padronizados representa desafios significativos. A análise reforça a necessidade contínua de inovação e pesquisa para o desenvolvimento de diretrizes mais eficazes e personalizadas no uso da anestesia em emergências. Conclui-se que a anestesia emergencial é essencial para melhorar os desfechos clínicos, ressaltando a importância do treinamento especializado e de pesquisas contínuas para aprimorar as práticas e reduzir complicações, promovendo um atendimento mais seguro e eficaz a pacientes críticos</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4616Síndrome coronariana aguda na emergência2024-08-29T13:49:22-03:00Leonardo Pereira Campos Salgado[email protected]Isaque Guimarães Mendes Ramos[email protected]Pedro Eduardo Pereira Assunção[email protected]Elcio Moreira Alves[email protected]<p>A síndrome coronariana aguda (SCA) compreende um espectro de apresentações clínicas resultantes de fenômenos cardíacos isquêmicos, caracterizando-se por alta prevalência e mortalidade. No entanto, erros diagnósticos ainda ocorrem, levando a desfechos adversos para os pacientes. Este estudo tem como objetivo analisar as principais etiologias da SCA, seus métodos propedêuticos, estratégias de manejo e os principais equívocos diagnósticos associados. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, conduzida por meio de uma análise abrangente da produção científica disponível. A revisão incluiu 14 artigos que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão previamente estabelecidos, com buscas realizadas nas bases de dados PubMed e Cochrane Library. Os resultados evidenciam que a estratificação de risco é uma ferramenta essencial para a abordagem eficaz da SCA. Além disso, a realização precoce do eletrocardiograma (ECG) e a aplicação de protocolos para dosagem da troponina ultrassensível contribuem significativamente para um diagnóstico preciso. A terapia antiplaquetária constitui a base do tratamento da SCA e deve ser mantida até a alta hospitalar. Entretanto, a nomenclatura "infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST" (IAMCSST) pode induzir a um viés diagnóstico, priorizando o achado eletrocardiográfico em detrimento da identificação da oclusão coronariana. Esse modelo pode resultar na subnotificação de casos sem supradesnivelamento, mas com obstrução significativa. Assim, reforça-se a necessidade de aprimoramento nos critérios diagnósticos e no manejo da SCA, visando otimizar a assistência médica e reduzir complicações associadas</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMEDhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/comed/article/view/4606Triagem e classificação de pacientes na emergência2024-08-23T10:36:40-03:00Carlos Daniel Silva[email protected]Sarah Rabelo Fernandes[email protected]Sofia Brandão Torres Silva[email protected]Yasmin Justine Borges[email protected]<p>A triagem e classificação de pacientes em serviços de emergência deve seguir um modelo padronizado, garantindo acessibilidade ao aprendizado por parte dos profissionais de saúde e aplicabilidade prática no cotidiano hospitalar. Atualmente, o sistema mais utilizado em centros de urgência e emergência é o Protocolo de Manchester (PM), que categoriza os pacientes por níveis de gravidade, utilizando uma escala de cores. Este estudo consiste em uma pesquisa descritiva do tipo revisão narrativa da literatura, na qual foram analisados 12 artigos com o objetivo de identificar desafios na aplicação deste protocolo. Os resultados indicam que, embora existam dificuldades na aplicabilidade e na correta classificação dos pacientes, o PM continua sendo um sistema funcional e eficaz quando empregado de maneira adequada. Dessa forma, sua utilização correta contribui para a priorização de atendimentos, beneficiando especialmente os pacientes em estado crítico</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do COMED