https://anais.unipam.edu.br/index.php/cmeb/issue/feedAnais do CMEB2025-10-01T09:36:49-03:00Dra. Adriene Sttéfane Silva[email protected]Open Journal Systems<p style="text-align: justify;">Os Anais do CMEB são resultantes dos trabalhos apresentados na modalidade de pôster no Congresso Mineiro de Formação de Professores para a Educação Básica (CMEB), promovido pelos cursos de História, Letras, Pedagogia e Ciências Biológicas do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM). O CMEB vem sendo realizado anualmente pelos referidos cursos desde 2004, como forma de incentivar a prática pedagógica e a pesquisa científica entre os profissionais das licenciaturas. A Comissão Organizadora do Congresso vem sugerindo, desde então, que a prática e a pesquisa resultam na expansão do conhecimento e na reflexão amadurecida sobre os processos pedagógicos inerentes à sala de aula. Nesse sentido, os Anais do CMEB, publicados desde 2012, têm por finalidade publicar anualmente resumos das áreas contempladas pelo congresso, por meio de uma avaliação de seu comitê editorial, considerando os seguintes temas específicos: I Ciências Biológicas; II História; III Letras; IV Pedagogia e V Matemática.</p>https://anais.unipam.edu.br/index.php/cmeb/article/view/4796A retórica anticomunista nos jornais de patos de minas Na década de 19302024-10-04T17:56:32-03:00Renata Beatriz Sousa[email protected]Arthur Willian Soares Alves[email protected]<p>Anticomunistas são indivíduos e grupos que se dedicaram à luta contra o comunismo por meio de movimentos e atitudes de recusa militante ao projeto comunista (MOTTA, 2002). No Brasil, o fenômeno do anticomunismo tem início na década de 1920, como reação à Revolução Russa de 1917, e ganha força nos anos 1930, diante do crescimento do Partido Comunista do Brasil. Seus discursos fundamentavam-se em três matrizes ideológicas: Catolicismo, Nacionalismo e Liberalismo. Nas fontes impressas, observa-se que os anticomunistas recorriam ao imaginário e à iconografia, utilizando charges, caricaturas e outras representações visuais que associavam o comunismo ao diabo, a agentes patológicos ou mesmo à escravidão. Este projeto de pesquisa tem como objetivo mapear o fenômeno anticomunista e seus desdobramentos em Patos de Minas, a partir da retórica presente nos artigos publicados na década de 1930, especialmente no jornal <em>Folha de Patos</em>. Para tanto, adota-se uma metodologia de análise do discurso articulada à história social da imprensa, compreendida como força social ativa (CRUZ; PEIXOTO, 2009). A documentação analisada pertence ao acervo do Centro de Documentação e Memória do Centro Universitário de Patos de Minas. Uma análise preliminar dos artigos publicados em 1936 revela elementos do discurso anticomunista, em que os redatores expressavam repulsa ao comunismo e às ideias atribuídas a Karl Marx, associando-o a uma ameaça à nação. Os textos conclamavam a população à “união” para proteger o país contra esse perigo. Assim, a pesquisa pretende não apenas mapear as manifestações anticomunistas locais, mas também ampliar a bibliografia sobre o tema, contribuindo para a compreensão da capilarização das ideias políticas no interior de Minas Gerais nos anos 1930.</p>2025-10-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do CMEBhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/cmeb/article/view/4892A utilização de jogos como ferramenta auxiliar no ensino da matemática2024-10-04T17:26:47-03:00Roberta Carolina Cruz Rocha[email protected]Fábio de Brito Gontijo[email protected]<p>A atividade <em>“Brincar e Aprender”</em>, desenvolvida na Escola Estadual Padre Almir Neves de Medeiros, teve como objetivo utilizar jogos como ferramenta didática para superar as dificuldades no ensino de matemática dos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental. A proposta explorou o potencial dos jogos para engajar os estudantes e promover uma aprendizagem lúdica e interativa. A problemática central foi a defasagem significativa no conhecimento matemático, especialmente em conteúdos básicos como operações aritméticas, associada à resistência e à desmotivação dos alunos diante da disciplina. O uso de jogos justifica-se por favorecer o desenvolvimento cognitivo e estimular habilidades como criatividade, raciocínio lógico e cooperação. A metodologia foi estruturada em duas etapas: (1) Diagnóstico — avaliação inicial do nível de conhecimento dos alunos e de suas preferências em atividades lúdicas; (2) Intervenção — integração de jogos ao currículo de matemática, com ênfase na participação ativa dos estudantes em situações cotidianas. Entre os recursos, destacou-se o jogo <em>“Salute”</em>, utilizado para praticar adição e subtração em um ambiente colaborativo. Os resultados demonstraram mudança significativa na percepção dos alunos em relação à matemática, que deixou de ser vista apenas como difícil e desmotivadora. Os jogos possibilitaram maior engajamento, participação ativa, superação do medo de errar e fortalecimento da cooperação entre colegas. Os estudantes com maior facilidade auxiliaram os que apresentavam dificuldades, criando um ambiente de aprendizagem colaborativa. O professor da disciplina destacou a satisfação com o desempenho da turma e com o engajamento gerado pela atividade. Conclui-se que a prática confirmou a eficácia dos jogos como recurso didático, promovendo avanços tanto no desempenho matemático quanto no desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais. A atividade <em>“Brincar e Aprender”</em> evidenciou que a gamificação, quando bem implementada, transforma o processo de ensino-aprendizagem, tornando-o mais dinâmico, inclusivo e envolvente.</p>2025-10-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do CMEBhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/cmeb/article/view/4889Análise crítica sobre etnomatemática na educação2024-10-04T15:46:21-03:00Giancarlo de Lima Rodrigues[email protected]Fábio de Brito Gontijo[email protected]<p>A etnomatemática, conforme discutida no artigo <em>“Etnomatemática: Integrando Culturas e Saberes na Educação Matemática”</em> (2022), propõe uma educação que valorize os conhecimentos matemáticos presentes em diferentes culturas. O estudo demonstra como essa abordagem pode enriquecer o ensino ao conectar a matemática formal com práticas culturais específicas, sobretudo em contextos rurais. A problemática central é o descompasso entre o ensino tradicional e os saberes informais de diversas comunidades, o que tende a marginalizar experiências culturais, como as de grupos indígenas e rurais, comprometendo a inclusão educacional. A integração de saberes culturais revela-se fundamental para tornar a matemática mais inclusiva e significativa. A etnomatemática respeita a pluralidade cultural e reforça o senso de identidade dos alunos, contribuindo tanto para o desempenho acadêmico quanto para o engajamento com o conteúdo. O estudo de caso foi desenvolvido em uma escola rural, onde atividades baseadas na cultura local — como padrões de tecelagem e a contagem de recursos naturais — permitiram que os alunos explorassem conceitos matemáticos de maneira contextualizada. A formação docente também se destacou, com foco na mediação entre conhecimento acadêmico e saberes informais. Os resultados indicaram avanços nas habilidades matemáticas dos estudantes, bem como fortalecimento de sua identidade cultural e senso de pertencimento. Assim, a etnomatemática mostrou-se uma abordagem eficaz para promover um ensino de matemática mais inclusivo e culturalmente relevante, representando um passo significativo em direção a uma educação que respeite e integre a diversidade cultural.</p>2025-10-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do CMEBhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/cmeb/article/view/4808Análise da obra "Idade Média: O nascimento do ocidente" de Hilário Franco Júnior2024-09-30T12:14:12-03:00Fábio Henrique Almeida Silva[email protected]Adriene Sttéfane Silva[email protected]<p>A obra A Idade Média: O Nascimento do Ocidente, de Hilário Franco Júnior, apresenta uma análise crítica da Idade Média, rompendo com estereótipos e simplificações ainda presentes no senso comum e em materiais didáticos. Utilizada na disciplina de História Medieval I, a obra constitui importante referência para refletir sobre o ensino desse período na educação básica. O presente estudo tem como objetivo discutir os desafios e as oportunidades de trabalhar a Idade Média nas escolas, a partir das abordagens propostas por Franco Júnior. Entre as dificuldades enfrentadas pelos professores destacam-se a persistência da ideia de “idade das trevas” e a centralização das narrativas históricas nas instituições religiosas, em detrimento de aspectos políticos, sociais e culturais. A metodologia adotada baseia-se em análise bibliográfica da obra, em diálogo com referências teóricas do ensino de História, como as Diretrizes Curriculares Nacionais e a Base Nacional Comum Curricular. A reflexão foi construída no contexto da disciplina de História Medieval I, considerando estratégias metodológicas sugeridas pela historiografia recente, como o uso de fontes primárias, atividades interdisciplinares e simulações históricas aplicáveis ao ensino básico. Os resultados indicam que a obra de Franco Júnior favorece a superação de visões reducionistas, estimulando uma leitura mais crítica e dinâmica do período. Ao ampliar a compreensão das relações sociais, culturais e políticas da Idade Média, possibilita aproximações com questões contemporâneas, como identidades culturais e interações entre civilizações. Conclui-se que o ensino da Idade Média na educação básica pode ser enriquecido pela utilização de obras críticas, associadas a metodologias ativas que integrem teoria e prática.</p>2025-10-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do CMEBhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/cmeb/article/view/4837Análise da representatividade negra em séries e novelas 2024-10-02T23:11:15-03:00Ana Claudia Rosa Vaz[email protected]Ivete de Oliveira Neto[email protected]<p>A discussão sobre a representatividade negra nas produções televisivas e cinematográficas torna-se cada vez mais relevante no cenário contemporâneo, sobretudo diante do histórico de marginalização dessa população nas narrativas audiovisuais. Nesse contexto, apresenta-se uma oficina desenvolvida com estudantes do terceiro ano do Ensino Médio da rede pública estadual em Patos de Minas, concebida como estratégia de intervenção educacional para fomentar a reflexão crítica sobre a representatividade negra, examinando tanto os avanços quanto às limitações do discurso atual. A proposta justifica-se pelo fato de que, historicamente, a indústria do entretenimento reforçou estereótipos negativos, restringindo personagens negros a papéis secundários e caricaturescos, contribuindo para o silenciamento de vozes autênticas. O projeto buscou incentivar os alunos a refletirem sobre a evolução dessas representações ao longo do tempo. Se antes predominavam personagens reduzidos a serviçais ou criminosos, atualmente observa-se uma crescente demanda por narrativas mais complexas, impulsionadas por movimentos sociais em prol da diversidade. Séries como <em>Cara Gente Branca</em> e <em>Bridgerton</em> e filmes como <em>Black Panther</em> ilustram esse processo, revelando o potencial transformador de histórias que promovem identidades negras de forma humanizada. A metodologia adotada envolveu observação, análises guiadas e atividades interpretativas, possibilitando aos alunos discussões sobre a inserção e a profundidade das representações, bem como sua influência na construção da realidade social. Ainda assim, a análise evidenciou limitações: a simples presença de personagens negros não garante, necessariamente, inclusão efetiva nem respeito à pluralidade de suas histórias, visto que algumas representações permanecem superficiais e descontextualizadas. Conclui-se que o projeto contribuiu para a formação de uma consciência crítica sobre a representatividade negra na mídia, ampliando o entendimento dos estudantes acerca da importância de uma diversidade genuína nas narrativas contemporâneas e promovendo um olhar reflexivo frente aos avanços e limites desse discurso.</p>2025-10-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do CMEBhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/cmeb/article/view/4824Arlindo Porto Neto2024-10-01T22:36:17-03:00Aline das Neves Rodrigues[email protected]Marcos Antônio Caixeta Rassi[email protected]<p>O presente trabalho tem como objetivo destacar a importância histórica e cultural do Memorial Senador Arlindo Porto, localizado em Patos de Minas, Minas Gerais. O espaço presta homenagem à trajetória e ao legado do senador, figura de relevância no cenário político e social do estado, configurando-se como um instrumento essencial de preservação da memória local. A pesquisa adotou uma abordagem que combina análise documental com a coleta de fontes orais, por meio de entrevistas e depoimentos de familiares, amigos e colaboradores próximos ao senador. Esses relatos foram fundamentais para oferecer uma perspectiva mais íntima e detalhada de sua atuação política, permitindo a construção de uma imagem mais rica e complexa de seu legado. Além disso, parte significativa da exposição presente no memorial — composta por fotografias, documentos e objetos pessoais — foi considerada como fonte de análise, contribuindo para a valorização da cultura política regional. Os resultados evidenciam que o Memorial Senador Arlindo Porto não apenas resgata e preserva a memória do senador, mas também desempenha um papel relevante na educação patrimonial. Ao celebrar sua vida e obra, o acervo mantém viva sua lembrança e incentiva a reflexão sobre a importância da política e da cidadania na construção de uma sociedade mais justa e participativa. Nesse sentido, o memorial fortalece o sentimento de pertencimento regional e constitui um espaço no qual a história é contada e recontada, influenciando positivamente as novas gerações.</p>2025-10-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do CMEBhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/cmeb/article/view/4835Biologia em Ação2024-10-04T17:10:02-03:00Dávys William Fonseca Assis[email protected]Gabriela Thaís Boaventura Santos[email protected]Marcelo Saldanha Nunes[email protected]Gabriel Henrique Matias[email protected]<p>A classe <em>Insecta</em>, caracterizada pelo corpo segmentado, antenas e três pares de patas, exerce papel essencial no equilíbrio ambiental, contribuindo para processos como polinização e decomposição. A montagem de caixas entomológicas — que envolve a coleta e identificação de insetos — constitui recurso valioso para estudos de biodiversidade e para o ensino de Biologia e Ciências, tornando o aprendizado mais prático, interativo e estimulante. Este estudo teve como objetivo montar uma caixa entomológica e doá-la à Escola Estadual Amadeu Gonçalves Boaventura, analisando seu impacto como recurso didático. A metodologia incluiu a coleta de insetos nos municípios de Carmo do Paranaíba e Lagoa Grande (MG), seguida da identificação das espécies e da montagem da caixa com materiais como alfinetes entomológicos, isopor e álcool. Também foi elaborado um manual explicativo com curiosidades, informações biológicas e fotografias dos espécimes. A doação ocorreu em 16 de maio. Os resultados indicaram forte impacto pedagógico: a caixa foi amplamente utilizada nas aulas de Ciências do 8º ano, despertando interesse e promovendo discussões sobre a classe <em>Insecta</em>. Além disso, integrou as apresentações da Feira de Ciências de 21 de setembro, enriquecendo as exposições sobre o Reino Animal e atraindo a atenção da comunidade escolar. Observou-se maior engajamento dos alunos com os conteúdos de Biologia e Ciências, confirmando que a utilização de caixas entomológicas é uma estratégia eficaz para dinamizar o ensino e estimular a curiosidade científica.</p>2025-10-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do CMEBhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/cmeb/article/view/4830Desmistificação de estigmas sobre religiões de matrizes africanas2024-10-02T15:19:04-03:00Natália Gabrielle Oliveira Sousa[email protected]Paloma Saldanha Sousa[email protected]Adriene Sttéfane Silva[email protected]<p>A intolerância contra religiões de matrizes africanas, como a Umbanda, constitui um desafio que demanda atenção no âmbito educacional, sobretudo no contexto brasileiro. O projeto <em>Desmistificação de Estigmas sobre Religiões de Matrizes Africanas: A Umbanda</em>, desenvolvido na disciplina de Projeto Integrador II do curso de História do UNIPAM, sob orientação da Prof.ª Dra. Adriene Silva, teve como objetivo promover uma educação antirracista e desconstruir preconceitos religiosos. A metodologia combinou pesquisa bibliográfica em fontes legais, como a Lei nº 10.639/03, e em obras historiográficas que abordam a inserção dessas religiões no Brasil, além de pesquisa etnográfica com visitas de campo ao Terreiro de Mãe Jura, em Patos de Minas (MG). O percurso teórico concentrou-se no estudo das legislações e na análise crítica da produção historiográfica, discutindo estigmatização e resistência cultural. A etapa prática envolveu visitas de campo que possibilitaram aos estudantes observar práticas religiosas, interagir com membros da comunidade e ampliar sua compreensão sobre a Umbanda. A partir dessa experiência, foi elaborada e aplicada uma oficina em uma escola estadual, direcionada a alunos do ensino médio. A oficina incluiu apresentações expositivas e atividades dialogadas, apresentando os rituais, símbolos e valores da Umbanda, com vistas à desconstrução de estigmas. Os resultados demonstraram elevado engajamento dos estudantes, que participaram ativamente das discussões e refletiram sobre o respeito à diversidade religiosa. Além disso, a avaliação indicou mudanças significativas de percepção em relação às religiões afro-brasileiras, evidenciando a eficácia do projeto na promoção da educação antirracista e no combate à intolerância religiosa no ambiente escolar.</p> <p class="s5"> </p>2025-10-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do CMEBhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/cmeb/article/view/4799Elaboração do jogo de tabuleiro nas aulas de Biologia do Ensino Médio2024-10-04T17:14:31-03:00Bryan Teixeira Coelho Dias[email protected]Jeyson Césary Lopes[email protected]<p>A genética tem se destacado cada vez mais na mídia, envolvendo avanços científicos e tecnológicos, o que reforça a importância de seu ensino na educação básica. Contudo, nas escolas, a disciplina ainda é frequentemente vista como complexa, desinteressante e de difícil compreensão. Diante desse cenário, o presente estudo teve como objetivo desenvolver uma ferramenta lúdica para o ensino de genética em turmas do Ensino Médio, tornando o aprendizado mais acessível e atrativo. Para isso, foi criado um jogo didático inspirado no <em>Ticket to Ride</em>, da Galápagos Jogos. O tabuleiro apresenta um mapa do Brasil com algumas cidades representadas por universidades, além de uma trilha de pontuação. O objetivo é acertar o maior número de questões, construir conexões e formar a maior sequência contínua, por meio de cartas de ação e de conexão. Esses materiais foram produzidos com o software Microsoft Word e impressos em papel fotográfico, acompanhados de um caderno de respostas. O tabuleiro, demais componentes e manual de regras encontram-se em fase de finalização. O uso de jogos e metodologias ativas mostrou-se promissor para tornar a genética mais interessante e prazerosa, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades individuais — como melhoria nas notas — e coletivas, como a cooperação e o trabalho em equipe. Assim, conclui-se que é viável criar ferramentas lúdicas de baixo custo para o ensino de genética, capazes de promover uma aprendizagem significativa, criativa e engajadora.</p>2025-10-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do CMEBhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/cmeb/article/view/4890Gamificação no ensino de matemática com a atividade "caça ao tesouro matemático"2024-10-04T17:52:26-03:00Amanda Caroline Caixeta[email protected]Fábio de Brito Gontijo[email protected]<p>O projeto desenvolvido na Escola Municipal João Gualberto de Amorim Júnior, em Patos de Minas, investigou a aplicação da gamificação no ensino de matemática para alunos do 9º ano. A atividade <em>“Caça ao Tesouro Matemático”</em> integrou conceitos como equações lineares, porcentagens e geometria a elementos de jogo, com o objetivo de promover engajamento e aprendizagem ativa. Identificou-se que os estudantes enfrentavam dificuldades na assimilação de conteúdos matemáticos, o que frequentemente resultava em desinteresse e baixo desempenho. A ausência de metodologias interativas que aproximassem a matemática do cotidiano reforçava essa problemática. A gamificação, ao incorporar desafios e recompensas, demonstrou potencial para transformar o ensino em uma experiência mais atraente e significativa, além de estimular habilidades como resolução de problemas e raciocínio lógico. A atividade ocorreu em duas aulas de 50 minutos: na primeira, os alunos, organizados em grupos, receberam pistas com desafios matemáticos escondidos em diferentes locais da escola; na segunda, continuaram a resolver os problemas até que um grupo encontrasse o “tesouro”. Após a conclusão, realizou-se uma discussão sobre os desafios enfrentados e os conceitos revisados. Os resultados evidenciaram maior engajamento, motivação e colaboração entre os alunos, com melhora na compreensão dos conteúdos e no desempenho durante a atividade. A experiência mostrou que a gamificação pode ser uma estratégia eficaz para tornar o ensino de matemática mais dinâmico e acessível. A prática desenvolvida confirmou seu potencial como ferramenta pedagógica, proporcionando uma aprendizagem prazerosa, significativa e conectada ao cotidiano dos estudantes.</p>2025-10-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do CMEBhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/cmeb/article/view/4816Nhe'ẽ Apeku Poranga2024-09-30T17:25:11-03:00João Paulo Santana Soares[email protected]Aline das Neves Rodrigues[email protected]Adriene Sttéfane Silva[email protected]<p>Este trabalho apresenta um relato de experiência pedagógica desenvolvido no âmbito do Projeto Integrador do Curso de História do UNIPAM, sob orientação da Professora Doutora Adriene Sttéfane Silva. A oficina <em>“Nhe'ẽ Apeku Poranga: Sabedoria Ancestral em Tupi”</em> foi elaborada por graduandos do curso e aplicada na Escola Estadual Dona Guiomar de Melo, com o objetivo de desmistificar estereótipos e promover uma compreensão autêntica das culturas indígenas, fundamentada nos princípios freirianos. A metodologia envolveu pesquisa bibliográfica para a elaboração do plano da oficina e a realização de uma mediação pedagógica composta por introdução teórica, visita interativa ao Museu Digital <em>Nhe'ẽ Porã</em>, roda de conversa com o Mestre Nereu Cavalcanti e atividades práticas de interação com instrumentos e artesanato indígena. Ao final, os alunos produziram textos reflexivos sobre suas percepções e aprendizagens. Os resultados evidenciaram uma resposta positiva tanto dos estudantes da escola — que demonstraram maior sensibilização quanto à diversidade cultural e linguística dos povos indígenas — quanto dos graduandos, que vivenciaram uma prática pedagógica significativa e a oportunidade de aplicar conhecimentos teóricos em um contexto real. Conclui-se que a oficina promoveu uma educação inclusiva e reflexiva, ao mesmo tempo em que contribuiu para o desenvolvimento das competências pedagógicas dos futuros professores de História, em consonância com a pedagogia freiriana voltada para a transformação social e cultural.</p>2025-10-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do CMEBhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/cmeb/article/view/4815Raízes renovadas2024-10-04T17:59:44-03:00Alan Dias[email protected]João Paulo Santana Soares[email protected]Eunice Aparecida Caixeta[email protected]<p>O projeto <em>“Plantando o Futuro”</em> teve como objetivo promover a Educação Ambiental nas escolas José Marciano Brandão e Dona Guiomar de Melo, abordando temas como interdependência econômica, impactos ambientais e segurança alimentar. A metodologia, inspirada na Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental de 1977, envolveu a produção de materiais audiovisuais pelos alunos da Escola José Marciano Brandão, que retrataram sua relação com a agricultura familiar. Esses registros foram exibidos aos estudantes da Escola Dona Guiomar de Melo, a fim de estimular reflexões sobre a conexão entre práticas agrícolas e suas consequências socioambientais. As atividades, alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), contemplaram discussões sobre cultura, identidade e inovação tecnológica no campo e na cidade. Além disso, os alunos participaram de palestras com especialistas em áreas como agricultura familiar, educação ambiental e desenvolvimento sustentável, seguidas de debates e rodas de conversa, o que favoreceu um ambiente de aprendizado interativo. Os resultados demonstraram forte engajamento: 92% dos alunos da Escola José Marciano Brandão manifestaram interesse em repetir o projeto, enquanto os estudantes da Escola Dona Guiomar de Melo refletiram criticamente sobre os problemas ambientais em nível regional e nacional, propondo soluções. Ao todo, 152 alunos participaram da experiência, que obteve taxa de aprovação de 92%. Conclui-se que o projeto teve impacto positivo na conscientização ambiental e no envolvimento dos jovens, reforçando a importância da Educação Ambiental para a formação de cidadãos críticos, responsáveis e comprometidos com suas comunidades.</p>2025-10-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do CMEBhttps://anais.unipam.edu.br/index.php/cmeb/article/view/4817Uma análise do ofício do historiador na sociedade2024-09-30T17:58:09-03:00Renata Aparecida Sousa[email protected]Maria de Fátima Silva Porto[email protected]<p>O historiador exerce uma função científica singular, que não distingue pesquisador e professor, e cuja relevância se torna ainda mais evidente em um contexto no qual muitos se julgam capazes de produzir conhecimento histórico. Nesse cenário, torna-se necessário refletir sobre o compromisso e a importância desse ofício. Este estudo tem por objetivo analisar o papel do historiador na sociedade e investigar os desafios enfrentados atualmente no exercício de sua atividade. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, a partir da análise de obras pertinentes ao tema, buscando compreender as particularidades de sua atuação. Os resultados indicam que a história constitui não apenas um ramo do saber, mas também uma forma intelectual de compreender o mundo. O historiador, como cientista, interpreta os acontecimentos a partir de metodologias específicas, cumprindo a função social da história: articular passado e presente. Tal articulação, entretanto, exige cautela, de modo a evitar anacronismos e assegurar o distanciamento crítico necessário. Destaca-se, ainda, a função de ensinar como central, sobretudo em tempos de questionamentos sobre suas responsabilidades, exigindo do historiador uma compreensão ética e moral de sua missão. Seu papel social deve ser o de crítico, capaz de evidenciar que formas de opressão são construídas e, portanto, podem ser desconstruídas. Conclui-se que o historiador não pode ser reduzido a mero reprodutor do passado, visto que o presente é consequência direta dele. Sua contribuição ultrapassa o campo escolar e científico, reafirmando a importância da consciência histórica para a formação de uma sociedade capaz de se adaptar, em vez de se destruir.</p>2025-10-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anais do CMEB